terça-feira, 18 de setembro de 2018

Motel, 1ª parte

  Ultima sexta-feira, 14 de Setembro...

    -Convidei-te para irmos ao Motel habitual. O "clima" entre nos estava pesado ha uns dias, nao fluiamos como de costume, embora sempre com os meus planos delineados em silencio, espectativas e prespectivas sempre presentes e adiadas, cabeça e desejo repletos de uma espera angustiante. A vida cria-nos partidas e nem sempre conseguimos escapar-lhes e esse era o cenario na altura.
     - Sorriste e aceitaste logo na altura, fazendo alguns planos sobre como se iriam resolver assuntos do dia a dia a que estamos obrigados. Chegamos facilmente a soluçao e depois de tratados, iniciamos a nossa odisseia, na qual acrescentamos uma cerveja num cafe a caminho do destino final.
 Como tem sido habito, as coisas nao funcionaram como tinha idealizado, o carro e muito grande para o parqueamento onde sonhava começar uma sessao de chicotadas seguido por uma subida canina da tua parte. Irias entrar de 4, depois de na mesma posiçao fazeres o caminho do carro ate ele. Paciencia, alteram-se os planos. Nao era este precalço que estragaria o que tinha idealizado. Chegados ao quarto fizemos uma pausa para mais uma cerveja, neste caso para mim que te ia ofertar uma "chuva dourada". Mas mais uma vez a coisa nao correu como esperado. Na hora H falhou a urina, nao saia, nao sei se por nervoso da situaçao anterior, mas o certo e que nos ficamos por um muito agradavel felacio. Devo-te dizer que a tua boca junto ao instinto sao uma "tortura e desafio" ao meu control.
      - Tomamos um banho e continuamos (iniciamos, depois de tantos revezes) a sessao com os aparelhos de impacto, sejam chibatas ou chicotes. Mas ha um pormenor, apos varias idas ao mesmo motel, resolvemos experimentar o sofa erotico que nos parecera sempre pouco pratico. Estavamos enganados.
    . Apos uma "chuvinha ou ventoinha", como queiram chamar, para aquecimento da pele, começou a cair sobre ti pancadas fortes atraves do chicote. Em vez do desiquilibrio que pensei existir, aconteceu um roçar do teu corpo no sofa, uma dança erotizada pelo prazer com que recebias os "estimulos" e gemidos sofridos de visivel luxuria. Nao me contive e, apanhando-te debroçada sobre o mesmo e com o teu sexo convidando a um encontro, animalescamente entrei em ti. O sofa vagueava pelo quarto ao sabor das investidas, gritavas desalmadamente, era um ambiente transcendente com as entradas fugosas e longas... Ate que paramos, eu e o sofa.O sofa porque com tanto desvario ficou encostado a parede e eu interrompi numa altura em que os nossos corpos se preparavam para explodir. Nao que tivesse adivinhado o teu, mas quis parar o meu. Fomos fumar e descansar um pouco. Para nos aquele sofa passou de dispensavel a desejavel. Tinham sido momentos que deixavam agua na boca. Agarrei-te pelo cabelo, dirigi-te a cama e "meigamente" empurrei-te, estatelando-te nela. Rias divertida, excitada, embora contrariada pela interrupçao.
     -Apos uma curta pausa para cafe e um cigarro mandei-te sentar no meio do nosso novo companheiro.
Sentaste-te no meio, encostando o peito a parte mais alta enquanto o abraçavas. De novo o chicote crepitava violento nas tuas costas e traseiro, de novo dançavas roçando o teu corpo, encaixando na perfeiçao braços e pernas, envolvendo o sofa, parecendo tu e ele um so. os gemidos obscenos repentinamente pararam, ja nao te mexias, so a tua respiraçao e tensao do corpo me diziam o extase que sentias. o chicote ainda te lambia mas o transe em que te encontravas ja nao originavam o estremecer de ti mesma. A sintonia entre o chicote, o sofa e o teu corpo era perfeita.
 As marcas deixadas na tua pele estavam a excitar-me. Desejava entrar novamente em ti e, uma janela de oportunidade surgiu quando o teu traseiro foi jogado para tras. Sentei-me naquele curto espaço e voltei a penetrar-te. Os movimentos eram curtos e puxando-te pelo cabelo voltei-te a cabeça para um beijo. Levantamo-nos ambos e continuamos as multiplas caricias  em pe junto a parede. Tinhas despertado daquela letargia e agora o fogo tinha-se deslocado para o exterior. Agitavas com força e repetidas vezes o meu sexo que se sentia coagido a brindar-te com liquido quente do pre orgasmo e eu tentava defender-me procedendo de igual modo em ti que ja destilavas quantidades generosas do teu por mim tao apreciado licor.
    -" Mete a mao em mim, faz-me vir"....Este convite foi-me "vociferado" por ti quando ja o teu corpo se torcia e as tuas maos paravam a estimulaçao do meu aflito e contido falo.
Nao me fiz rogado e comecei uma penetraçao em ti com a mao. Primeiro dois dedos que entraram facilmente tal a humidade. Depois mais um e outro...Encaixei os quatro dentro de ti e penetrei num vai vem alucinante. A medida que o teu orgasmo se aproximava o teu corpo procurava uma entrada mais firme, conforme a firmeza acontecia saia de ti um grito e o alivio do recuo para de novo entrar com força. Uma dança de sublime deleite ate que, um desesperante uivo sai da tua boca, a minha mao e puxada e apertada pela vagina e, se nao te agarrasse caias na certa. Que explosao, as pernas tremiam, enfraquecidas pelo momento anterior, a tua cara estava alterada, expressao num misto de cansaço e gozo. Amparei-te em direçao a cama. Tropeçavas em fraqueza. Pensei estares acabada nesse dia.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Desde já agradecemos a sua visita. Sabemos de antemão que o Bdsm poderá ser um mundo diferente, com algumas práticas até consideradas anormais, para muitas pessoas. Neste blog fazemos questão de partilhar as nossas vivências, fantasias e fetiches. Sempre respeitando o SSC (São, Seguro e Concensual)
Agradecemos sempre um feedback, quer concorde ou não. Aqui poderá comentar livremente. Uma troca de experiências será sempre uma mais valia para este nosso espaço. Mantenham a chama acesa e acima de tudo façam por ser felizes!

Obrigado

Dominous & Kaya