quinta-feira, 26 de setembro de 2019

De Tarde

(23 de setembro de 2016)

Estávamos lado a lado nos nossos computadores... Claro que não conseguimos ficar muito tempo quietos...
São carinhos... beijos... carícias mais ousadas.... algo que nos é bastante familiar...

Os desejos são despertados... desejos que precisam ser saciados... insinuava-me e afastava-me... fugia das tuas investidas... levantas-te e agarrando-me pelos cabelos empurras a minha cabeça contra as tuas calças... contra o teu sexo... procuro fugir e quando me consegui libertar, já de pé, empurras-me contra o sofá... retiras as minhas cuecas... puxas de novo os meus cabelos com força ao mesmo tempo que retiras o teu sexo para fora... e entras em mim à força... essa força que eu adoro sentir... os teus movimentos são brutos... intensos... a cada investida tua a minha excitação aumenta... grito de prazer... deixas-me louca... adoro te sentir todo dentro de mim... que me invadas... que me rasgues... quero sentir o teu desejo por mim... quero sentir todo o teu prazer... quero gemer... quero gritar bem alto o quanto te amo... quero que me chames puta... cadela... tudo aquilo que queres que eu seja nesse momento... eu sou...
A tua força cresce... sinto-a dentro de mim... em mim.... a forma como agarras e puxas a minha cabeça para trás.... a forma como agarras o meu pescoço... me impedes de respirar... quero tudo neste momento... estou a vir-me... é todo teu... o meu mel escorre pelas pernas... mas tu não páras... continuas a entrar bem fundo... não permites que a minha excitação desvaneça... não permites que o meu corpo recupere... as minhas pernas começam a vacilar... tremem... de novo aqueles arrepios... de novo o meu corpo volta a ser assolado por contrações... ahhh.... sinto a chegada de um novo orgasmo... os teus movimentos são mais impetuosos... a tua respiração mais ofegante... não páres neste momento...não me faças sofrer... deixa-me vir... os nossos corpos suam...falas no meu ouvido...
 - Vem para mim outra vez, puta! Quero te esporrar toda!!!
 Essa tua voz que me leva à loucura.... me deixa louca de desejo e paixão... essa tua voz que entra dentro de mim e revoluciona tudo à sua passagem.... são demasiadas sensações... tu tens controlo em mim... eu não tenho mais... não consigo articular frases... são gritos que saem... estou a vir-me... completamente encharcada...  tu aceleras... puxas-me ainda com mais força... o pescoço está demasiadamente para trás... a garganta oprimida.... não consigo gritar... apenas sons distorcidos... gemidos abafados... gotas do teu suor pingam sobre mim...  estou a sentir-te explodir...  e é tão bom te sentir nesse momento... sentir-te depois relaxar sobre o meu corpo... o teu coração bate forte sobre as minhas costas... como eu te amo!!!!

terça-feira, 24 de setembro de 2019

Uma historia

    Uma tarde qq, imaginava com os meus botoes, uma trepa contigo, uma coisa calma e intensa em simultaneo. Claro que isto sao resquicios de todas as emoçoes passadas nestes 7 anos. Entao, ca vai.

      - Deitei-te na cama, levando-te ao colo e aninhei-me entre as tuas pernas. Nao e costume deitar-te com tanta delicadeza, mas ate por ser uma historia ficticia, esta alternativa parece-me  bem.
Agarrei cada perna com um braço e passei a dedicar atençao a tua vagina e zonas proximas.

A tua reaçao foi agarrares-me no cabelo e puxar-me para o mais perto de ti possivel, esfregando o teu sexo na minha cara, lambuzando-me com o teu mel, e mostrando-me o quanto excitada estavas. Aproveitei e a lingua que tilintava o clitoris, passou a fazer movimentos mais compridos, passando no teu anus, rodando no orificio, voltando ao clitoris, de vez em quando entrava em ti fundo. Estavas em transe, gemendo e implorando para entrar com o sexo em ti. Mas queria por-te mais angustiada e necessitada do meu sexo, portante continuei a atençao na tua vagina e anus. A cama junto ao teu corpo estava molhada dos teus liquidos e dos meus oriundos da boca. O cheiro que emanava convidava a toda uma panóplia de actos indecorosos por nos conhecidos e experimentados, mas hoje nao queria pensar sequer em alternativas em relaçao ao que tinha em mente.
Continuavas a insinuar a vontade de me teres dentro de ti, que te fizesse vir, nem que fosse daquela maneira. Nao concordei, nao fiz e quando te vi gemer e gritar de ansias, parei ,mandei-te por de 4. Quando estavas a espera que entrasse na tua vagina, troquei-te as voltas. Lubrifiquei o orificio anal, apontei o meu sexo ao mesmo, tambem previamente lubrificado e, tocando levemente no teu sexo comecei a entrar no teu anus. Alguma dor depois, estava todo dentro de ti e parei um pouco. Queria que te habituasses a sua presença. Alem de parar dei-te uma massagem nas costas alem de as arranhar.
     - A tua reacçao foi a esperada, a dor amainou e as massagens e arranhadelas fizeram retornar a excitaçao que tinhas anteriormente. Passei a tirar e a meter vagarosamente o meu penis, ate a cabeça sentir a tua entrada e ate o fim, sentindo os testiculos roçarem nos teu labios vaginais e os gemidos de prazer eram cada vez mais continuos, alem dos movimentos da tua traseira eram agora fortes de encontro a mim, na tentativa de sentires o mais fundo possivel.

Lascivia pura, tesao enorme, levando a um inevitavel forte orgasmo teu, que me confessaste ter sido diferente de tudo. Agradeci-te esse elogio e voltei a deitar-te na cama com o corpo para cima, lançando-me sobre ti, lambendo o teu clitoris fazendo aparecer de novo os tiques proprios do teu ogasmo. Interrompi e penetrei-te o sexo brutalmente, nao parando de penetrar ate que atingisses o climax...2º, na altura. Estavas exausta , mas sei quereres outro pelo clitoris com a minha lingua. Confessaste uma vez, quando trato do teu clitoris, por muitos orgasmos que te de, faz-te sempre falta o oriundo por esse membro. Entao passei a lambe-lo ate uma nova explosao. Agarraste-me na cabeça ate acabarem os espasmos, e deitaste-te com a cabeça em cima da almofada, pedindo para que fizesse sexo com a tua boca ate eu proprio "vazar". Claro que o fiz e apos algum tempo de te penetrar a boca, umas vezes fundo e rapido, outras fundo e ficando, outras mais moderadas, enchi-te a boca do meu prazer que engoliste deliciada.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

Baunilha e mentol

A noite começou, contigo sentado na cama a ver um filme e eu a preparar-me para "tratar" de ti.
Sim... esta noite era para mim, tinha a liberdade para idealizar a nossa noite.
Pedi-te que afastasses as pernas e coloquei-me entre elas... usando apenas a ponta dos dedos dou pequenos toques na cabeça do teu sexo... a cada toque o pénis reage e eu deliciada a vê-lo a crescer para mim. Enfio-o na boca agarrando-o com uma mão... enfiava-o devagarinho, movimentos lentos, dentro e fora... deslizava a cabeça dele ao longo dos meus lábios... de boca entre-aberta... salivando já. ( salivo muito sempre que faço carinhos no teu sexo)
Voltei a enfiá-lo na boca... já me sentia completamente preenchida quando o massajava com a língua... Ahhh... esqueci de falar que tinha um rebuçado de mentol na boca. Então com o rebuçado encostado à língua passei-o pelo teu sexo todo... de cima para baixo... de baixo para cima... parando um pouquinho sobre a cabeça deslizando o rebuçado por toda a sua extensão. De vez em quando olhava para ti... sorrias... não era só a minha boca que tinha o sabor refrescante do mentol... tu também confessaste a sensação de frescura que sentias nele... a minha excitação vai fluindo...
Este é um dos momentos que mais aprecio... com sabor a baunilha e menta... onde me dedico completamente a ti... me  dou totalmente a proporcionar-te prazer... mantendo esse prazer e a tua erecção por muito tempo, para que vivencies sensações diversas.
O rebuçado acabou... peguei no óleo e borrifei o teu sexo abundantemente... espalhei pelo baixo ventre e virilhas...

Uma playlist tocando com um ritmo agradável combinando perfeitamente com a minha massagem... lenta, fazendo pequenas compressões com as pontas dos dedos, usando de seguida as duas mãos... movimentos sincronizados... alternados... percorrendo o teu sexo da base até à cabeça e fazendo o percurso inverso... Formo um anel ao redor do pénis, com o polegar e indicador... como está bastante lubrificado, facilmente puxo o anel para a glande... vários movimentos repetidos, lentos e ritmados, para baixo e para cima,  usando agora as duas mãos alternadamente, como se estivesse a ordenhar... apoiei o pénis com uma mão e acariciei-o com a palma da outra... mais um pouquinho de óleo e a palma da mão vai friccionando-o para cima e para baixo. Enfio-o de novo na boca sincronizando os movimentos de vai e vem com a mão.
Olho de novo para ti... não estás a ver o filme, a tua respiração está mais acelerada e os movimentos do teu corpo emitem sinais de prazer, mostrando claramente o quanto excitado estás... aí começo com movimentos mais rápidos, intensos e vigorosos... se continuar com este ritmo provoco-te o orgasmo... mas não é isso que pretendo... mas ia provocando na mesma se não lhe deitasses a mão... olhei e reparei com que força o estrangulavas... não deitou a língua de fora... apenas uma gota branca brotou... brilhante... quando retiraste a tua mão e olhando para ti... salivei para cima dessa gota obrigando-a a deslizar... apanhei-a com a língua e subindo procurei a tua boca... num profundo beijo lascivo... sublime esta troca de fluídos...
Ergui-me, removi o soutien e voltei a espalhar óleo no teu sexo, entalei-o entre os meus seios e comecei a deslizar sobre o teu corpo, devagarinho... pressionando-o.
Quando me pediste um beijo longo... deslizei até à tua boca, dei um pequeno beijinho e deslizei para baixo...
- Ouviste o que eu disse?
(o tom sério da tua voz levou-me a deslizar de novo em direcção à tua boca)
Continuando a pressionar o teu sexo entre os meus seios, metemos a língua na boca um do outro... agarrei a tua e chupei-a várias vezes... com movimentos iguais como o faço com o teu sexo...
- Coloca-te sobre o meu corpo, dá-me a tua vagina à boca e continua a chupar como estavas a fazer!
A história continua...

Kaya


  
    Ao fim de cerca de uma hora de prazerosa tortura, o meu sexo estava latejante, a vontade de gozar era muita, vi cerca de 45 minutos de filmes porno o que foi uma ajuda. O problema foram os minutos seguintes em que nao tinha nada para fazer, so me concentrando no "trabalho" que executavas..
mas lembrei-me de algo que nao escreveste: Fumei um cigarro enquanto me tratavas, apos aquela micro erupçao. Foi uma lufada de ar fresco. Ate que te mandei dar a vagina a minha boca e continuar o serviço anterior.

   Um pouco a contra-gosto pois nao foi a 1ª, la mudaste de posiçao. Ai saciei parte do meu desejo, matei alguma sede e provei todo o corpo que estava a minha disposiçao. A lingua vagueava entre o anus e o clitoris, por vezes quedava-se num labio que era chupado, outras penetrava-te a vagina, e ia-me entretendo. Surgiu mais uma particularidade, a excitaçao ia subindo mutuamente. Tivemos ambos que refrear o entusiasmo para que nao se desse de imediato um orgasmo. O combinado era o ter apos o maximo de tempo possivel a sermos estimulados. Coisas de casal apaixonado.
     Depois resolveste, talvez para parar algo que estava perto de acontecer, deslizar sobre mim e , de costas voltadas, olhaste para tras, olhos alucinados e penetraste-te devagar e profundamente. Uma situaçao que me deixou em chamas, mas chamas controladas. Ver o orifício traseiro piscando enquanto subias no meu pau, ver a vagina a engolir ate ao fundo e subires ate a cabeça do meu sexo aparecer, Ver como se abria para que a cabeça entrasse, alucinante. Quanto mais vagarosos eram os movimentos, mais deleite visual e fisico sentia. Aproveitei para encostar e penetrar um pouco dois dedos no teu anus. Ate porque isso demonstrava o quanto estavas a controlar o teu orgasmo, ao mesmo tempo o meu.
     Pediste para parar e fumamos um cigarro. Uma pequena interrupçao que era uma bençao naquela altura.
     Apos o cigarro, olhaste-me e com ar ladino e ainda excitada disseste-me que tinhas que recomeçar tudo de novo. O meu sexo tinha perdido a rigidez e precisava novamente da tua "atençao". Nao tardaste a "tratar do assunto" e depressa estava novamente digno de ti.
    Sentaste-te novamente em cima de mim e para minha felicidade apontaste ao anus. Enterrando devagar e com alguma dor no principio, cedo percebi que o tinhas engolido totalmente e se senti dor na entrada e no pincipio, a partir dai senti que estavas excitada, muito mesmo. Pensei o quanto poderia ter influenciado conversas a dois. A tua excitaçao parecia-me genuina, afundavas, subias para afundar novamente, sempre com gemidos, olhares cintilantes, movimentos horizontais sobre mim roçando o clitoris no meu corpo, novamente subias e descias, o corpo esticava de volúpia, tudo era belo, saboroso e sentia-te no maximo de prazer, o orgasmo perto.

   A dada altura reparei que o entusiasmo nao era tao grande e verifiquei com uma subida do meu corpo, a volta da dor sentida aquando do começo. Sugeri-te tirares do anus e pores na vagina. Nao valia a pena sofreres. Todos os dias podemos ir um pouco mais longe e o facto de me mostrares o prazer sentido, era uma vitoria para os dois.
    Introduziste na vagina e voltaste aos espasmos de prazer que ha pouco tinhas. Nao demorou muito, estavamos  muito excitados e os orgasmos finalmente surgiram, brutais como sempre, inclusive senti dormência no sexo quando nos separamos. Foi uma noite louca de sexo, amoroso, sensual e glamoroso. A repetir.

Dominous
   

domingo, 22 de setembro de 2019

(in)Submissão

(29 de outubro de 2013)

A minha submissão não é sempre igual e eu a manifesto de formas diferentes. Gosto de ser submissa quando menos esperas  e rebelde quando esperas a minha submissão. Gosto de fazer prevalecer a minha insubmissão em determinados momentos de forma provocadora.
Não quero obedecer apenas por obedecer. Preciso que arranques a minha submissão de dentro de mim. Não quero ceder. Tu tens que me forçar, obrigar a ser submissa, quebrares a minha vontade. Gosto de desobedecer, desafiar e provocar.... irritar-te... tirar-te do sério.... preciso ser forçada, subjugada, dominada, vencida.... Isso me excita.... Assim tu me mostras o quanto me amas e me desejas.... tão desejada que precisas de me forçar, amarrar, escravizar....
Adoro passar do estado rebelde ao estado submisso. Quero sentir na pele o teu poder absoluto sobre mim.... que exorcizes o meu corpo e libertes a minha alma!

Agarraste-me com força... deitaste-me no teu colo... estava completamente imobilizada... enquanto me açoitavas ias enfiando os dedos na minha vagina... queria fugir dessas palmadas mas o teu aperto era cada vez mais forte... gritei de dor... de desconforto... gemi de prazer.... as minhas nádegas ardiam e o meu sexo latejava... as palmadas foram ficando cada vez mais fortes... as lágrimas deslizam... sinto o seu sabor salgado na minha boca... os meus soluços são interrompidos por gemidos de prazer... estava completamente molhada... completamente desejosa de ser penetrada... não sabia mais se gritava, soluçava ou gemia... e tu continuavas a brincar com os dedos dentro de mim... abrandas um pouco as palmadas e aceleras o movimento dos teus dedos dentro da minha vagina... estás a deixar-me louca... estou quase a vir-me... procuro controlar a minha respiração... conter os meus gemidos... calar os gritos.... mas os movimentos do meu corpo atraiçoam-me... atento percebes que estou quase a vir-me... os teus dedos páram e as palmadas regressam mais fortes que nunca... as minhas nádegas estão quentes, doridas... solto um grito de dor... um grito longo... animalesco... o meu corpo se curva.... se contorce... fico soluçando em silêncio...
Os teus dedos voltam a entrar dentro de mim.... estimulando e acariciando o meu clitóris ao mesmo tempo....  o meu corpo por momentos não reage a esses estímulos....  começas a acariciar-me as nádegas... o calor da tua mão acalma-me e alivia a dor que sinto...  os teus dedos continuam a acariciar o meu sexo.... devagarinho... a tua mão passa das nádegas para o meu cabelo que afagas com carinho... isso me conforta....  a paz que sinto naquele momento me emociona...  são lágrimas de emoção e de amor as que deslizam pelo meu rosto.... uma paz curta pois de novo o meu corpo começa a reagir e a excitação volta...desta vez mais intensa...  os teus dedos aceleram o vai e vem dentro de mim... empurro o meu corpo contra a tua mão...  quero mais fundo...  sinto-me completamente encharcada.... a minha respiração acelera... o coração parece querer saltar do peito....  gemo de prazer... grito de paixão... Ahhh.... assim... não páres.... palavras que balbucio a medo.... um pedido que podes recusar.... estou quase a vir-me.... assim.... Ahhh.... entre espasmos e gemidos.... ecoa um grito alucinante... de desespero, alívio e prazer.... muito prazer.... Estou exausta.... extenuada.... mas sentindo uma paz e uma felicidade que só tu me podes dar...

Felicidade no casal traz muito sexo?

(Escrito a 22 de novembro de 2013)

Começo por falar que tenho consciência que somos um casal feliz.  Um casal com quase um ano de convivência a dois.  Durante este tempo já passámos por situações menos agradáveis mas a nossa maturidade e o amor que sentimos, ajudou-nos a superar essas dificuldades.  Como casal feliz que somos encontramos prazer em múltiplas fontes ou actividades que não estão, necessariamente ligadas ao sexo.
Temos capacidade suficiente para nos nutrimos emocionalmente de boas conversas e debates, de passeios extraordinários, de dormidas fascinantes no carro e um convívio familiar bastante saudável e acolhedor. Sentimos tanto prazer na partilha de um chá e de um bolo como quando nos deliciamos com o nascer do sol na praia, após uma noite de sexo alucinante.

Qualquer coisa feita a dois nos preenche e dá prazer. Claro que muitas destas situações podem resultar numa bela sessão de amor ou apenas numa noite sossegada, entrelaçados e abraçados.  Não podemos medir a capacidade de proporcionar alegria mútua pela quantidade de sexo que fazemos. Temos uma vida sexual bastante activa mas sabemos que o sexo é uma consequência de muitos factores e não apenas o medidor central da felicidade que sentimos. Mas o sexo que fazemos é maravilhoso, devastador e de real qualidade, daquele que dá vontade de lamber os lábios com sabor de quero mais.
 Sabemos lidar com as oscilações inerentes ao nosso dia-a-dia. Não temos fases más com menos sexo. Não podemos sequer considerar uma fase má quando não fazemos sexo durante um dia. Já aconteceu por diversos motivos. Quando é por doença parece que outros sentimentos se desenvolvem em um de nós... o desejo carnal fica meio adormecido e vem ao de cimo o nosso sentido de protecção em relação ao outro. Uma necessidade enorme de compensar todo o mal-estar que aflige o outro. São momentos de muita atenção e de muitos carinhos.
Por vezes ficamos magoados porque nos sentimos decepcionados com alguns actos ou palavras menos agradáveis da parte do outro. Apesar do muito e sempre presente desejo e amor que sentimos parece que esse momento "mau" consegue falar mais alto que todos os momentos bons que vivemos.
Fazes-me sentir a mulher mais amada e desejada à face da terra, 24 horas por dia. Faz-me sentir sempre especial, adorada e idolatrada... e quando surge um mal entendido entre nós, parece que o mundo desaba na minha cabeça... Fico triste, decepcionada e revoltada... Falamos sobre o que se passou mas parece que é insuficiente... Não coloco o teu amor em causa... apesar do mal-estar sei que me amas e que tudo tem explicação. Mas a minha revolta não me deixa falar o contrário. Tu és o meu Deus, a minha vida. Por isso não te "perdoo" falhas. Insensato, eu sei... e já falámos sobre isso diversas vezes. Acabamos por ficar ambos tristes e sem saber muito bem como agir. "Afastamo-nos" um pouco...
 Pode parecer um pouco irracional e animalesco o que vou escrever agora .... mas naquele momento não preciso que me dês razão ou me digas que compreendes como me sinto... nada disso... naquele momento desejo levar um estalo na cara que me faça calar, que me faça chorar... deitar cá para fora, através do choro, todas as minhas mágoas... que exorcizes as minhas dores... desejo que me agarres à força e me jogues na cama... me domines com a tua força... quebres a minha resistência... a minha vontade.... que me dês umas boas palmadas no rabo até ficarem vermelhas... até eu gritar... até eu te suplicar que páres... me sufoques e me penetres com os teus dedos e me faças vir sem eu o querer... no fundo... quero apenas que me ames... como só tu o sabes fazer... como se o amanhã não existisse... que me mostres naquele momento o quanto me desejas... o quanto necessitas de mim para viver... que eu sou o teu mundo, a tua vida... a razão da tua existência...
 Em suma... que somos um do outro... que somos tudo um para o outro... 

Queres saber como me sinto neste momento? Aliviada por exteriorizar o que sinto e muito excitada, pensando já no teu regresso a casa... Imaginando já o momento que te sentares no sofá... te sirvo um café e um cigarro... e enquanto te delicias com esses dois prazeres... eu, de joelhos... me delicio com o teu sexo na minha boca...
Amo-te!

sábado, 21 de setembro de 2019

Adoro ler o que escreves

Adoro ler o que escreves... Consigo ter a percepção de alguns pormenores que me escapam... Em algumas sessões existe um enorme desgaste físico e psicológico... e ao que parece, muitas vezes, até à minha exaustão... 

Por vezes fico completamente de rastos aquando do 1º orgasmo... sem força nas pernas e  braços... e é senão quando, a custo e com a tua ajuda, me coloco de quatro apenas com o desejo de te sentir dentro de mim e receber o teu orgasmo... agarras-me pelos cabelos e bombeias com força... fico perplexa com a chegada do meu 2º orgasmo... escorrendo pelas minhas pernas deixando o teu corpo molhado por aquele meu prazer descomunal...  mas os últimos resquícios de forças abandonam-me... voltas-me com carinho, de barriga para cima, e enfias o teu sexo na minha boca... continua rijo, preenchendo-me... agarro-te as nádegas com força, espetando as unhas... o vai e vem é frenético... o movimento dos teus quadris está mais descontrolado, impondo maior velocidade, procurando mais profundidade... sinto o teu sexo latejando dentro de mim... dou-te um toque com a mão... sei que estás prestes a ejacular mas retiras da minha boca... ergo a cabeça e tenho à minha frente o teu pénis erecto... olho para ele extasiada, maravilhada... pele esticada, com as veias salientes e a cabeça inchada... recupero a respiração... Agarro-o na base com força... apertando bastante... solto-o... olho nos teus olhos... o teu olhar é demoníaco... pego no tronco, como está bastante salivado começo a fazer movimentos para baixo e para cima, enquanto a minha língua brinca sobre a glande... roço os meus lábios, dou grandes lambidas... meto a cabeça na boca continuando a estimular com a mão... meto e tiro várias vezes...
Até ao momento em que  puxas a minha cabeça para trás e explodes... em jactos que me acertam em diversos pontos do meu rosto... lençól, almofada...
Simplesmente sublime!

Toque profundo



Falando sobre o sentir-me preenchida pela tua mão é algo transcendente... 

Naquele momento existe uma ligação muito íntima e muito profunda entre nós... não apenas física mas de alma... 

A excitação é muito intensa... sentir as minhas entranhas profanadas... e à medida que mexes e remexes o meu interior, mais me sinto inundada tal qual uma fonte onde chapinhas , provocando sensações de prazer muito fortes... 

Estou literalmente nas tuas mãos... e o orgasmo que daí advém é de tal forma brutal que arranca das minhas profundezas aquele grito animalesco... que tanto aprecias.


Um Sábado

Foi sem dúvida um dia muito especial. Um pouco receosa porque nunca sei como anda o meu masoquismo... mas naquele sábado estava óptimo... bem presente... adorei estar com as pernas presas à cama e as minhas cordas à mão... quando vinha uma chicotada mais forte as minhas pernas vacilavam mas logo de seguida me erguia... sinal que podes continuar... quando senti os teus dedos dentro de mim sabia que não ia aguentar e o orgasmo chegaria rápido, daí pedir-te para parares... ambos sabemos que o orgasmo naquele momento, apesar de ser óptimo acabaria por absorver o meu masoquismo... e como te disse... estava a sentir-me muito bem... quando falas que eu parecia pedra nada mais era a minha "ausência"... aqueles momentos em que sou só eu e o chicote ou stick... quanto mais davas mais eu sorria... pode parecer estranho sorrir naquele momento mas é uma vitória para mim... consigo canalizar a dor para meu belo prazer... claro que me ri quando abri os olhos e dei contigo a espreitar :) mas essa tua atitude me dá cada vez mais confiança... sei que estás sempre atento às minhas reacções... pronto para me acudir caso eu perca a noção do perigo... Já aconteceu algumas vezes... 

Adorei ver o filme quando saí das cordas... há pormenores que me escapam e o filme dá-me outra visão das coisas... sobretudo quanto chegou àquela parte em que espreitaste algumas vezes...
Como já escrevi sobre a tua maravilhosa massagem e insólito orgasmo quero apenas aqui reforçar o que mencionaste... realmente cada vez me convenço mais que fomos talhados um para o outro... só assim se compreende tanta entrega e tantas situações transcendentes...
A sessão de sadomasoquismo e a tua massagem... deve ter alimentado a minha líbido porque se não falei o que senti quando me disseste o que ias fazer... cá dentro estava bem latente um desejo louco de sentir a tua língua... e quando ela chegou quente já eu fervia... claro que descreves muito bem as minhas reacções à tua língua e quando sentiste a chegada do meu orgasmo e me prendeste os braços... levaste-me à loucura... foi arrebatador... extenuante... e quando, logo de seguida, fui penetrada pelos teus dedos... aos resquícios do primeiro orgasmo veio outro mais forte... tão forte que me faltou a respiração... foi um momento muito aflitivo... querer gritar e não conseguir... querer encher o peito de ar e ele não entrava... fiquei completamente sem reacção... mas tu estavas lá para me acudir... como não olhar para ti como meu herói?... Saciada, feliz e exausta... mas ainda com forças para te receber de quatro... o ser brindada com o teu orgasmo... inundada pelo teu prazer... é algo sublime...

Amo-te!

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

A NOITE DE ANTES DE ONTEM

     Como prometido e devido...

     Deitei-me na cama, pernas entreabertas e tu sentaste-te ao longo do meu corpo.
     Tinhamos lido sobre os efeitos estranhos que o mentol aplicado no penis poderia te e resolvemos, por tua iniciativa comprovar. Uma pasta de dentes foi o começo. Despejaste um pouco na tua mao e, misturando com umas gotas de agua, esfregaste no meu sexo.Grande sensibilidade passou a existir alem de o meu sexo ter atingido dimensao maxima.
Nao e essa parte a mais estranha. O adormecimento sentido no local e o tempo em que se manteve erecto sem provocaçoes foi o mais dificil de compreender. Mas no sexo nao se compreende, absorve-se, usa-se e aproveita-se.Nao no imediato, algumas sensaçoes estranhas passei a sentir. Um ardor saboroso, aquele prazer pre-gozo sem la chegar, algo dificilmente explica
     Passou a ser ainda melhor quando, apos esse tempo, viste brincar com gelo no mesmo, percorrendo a zona , desde a cabeça aos testiculos. Era uma sensaçao exotica de prazer, dormência e desejo. Nunca tal tinha sentido.
     Passaste oleo e ainda o creme vibratorio e se a coisa estava "diferente", melhor ficou. Masturbaste-me muito tempo, testaste-me de varias maneiras, movimentos mais rapidos e lentos, boca, tudo fizeste e a sensaçoes eram melhores a cada incidencia tua. Ate que, excitada, puseste-te em cima de mim, penetraste-te toda, e vieste beijar-me. Ai sim, estava de aflitos para me aguentar. A coisa estava absolutamente incontrolavel. Prendi-te pela cintura para te controlar o vai vem, embora continuasses com os apertos vaginais que por si so nao sao menos eroticos. Pedi-te para te voltares ao contrario. Possivelmente, como eram excitadas outras zonas, conseguiria aguentar mais tempo.
     Obedeceste, novamente o teu corpo se abriu e caiste sobre o meu membro, tentando esconde-lo na totalidade dentro de ti. Com algumas dores e apos duas ou tres tentativas conseguiste, deixei de o ver, unicamente visionava o teu orificio trazeiro que piscava. Aproveitei para dar umas passadas nele, entrando um pouco de dois dedos, o que (mais uma vez) te incomodou.
      Assim que os tirei, o teu corpo passou a penetrar-se numa cadencia crescente. Agarrei nos teus braços esticados,puxei para baixo, empinando tu o corpo e os teus gemidos aconteceram.Voltaste-te novamente de frente para mim,enlouquecida , ate que agarraste na minha mao para te tapar a boca, deste umas quantas pancadas rapidas com o teu corpo em mim e explodiste...Em simultaneo comigo. Nao consegui aguentar mais aquela sensaçao e esguichei dentro de ti o meu prazer, ao mesmo tempo que me molhavas com o teu.

Saída para um café

Preparada para sairmos... beber um café e relaxar um pouco da azáfama do dia.
Eram dez da noite... uma noite calma de Verão... a minha roupa tinha sido escolhida por ti... estranhei a tua escolha mas nada falei...
Ao chegarmos perto do carro disseste-me para parar. Assim fiz...
Fui vendada, pernas e braços amarrados... Por isto eu não estava a espera... nem tempo tive para pensar fosse o que fosse pois de imediato abriste a porta do carro, pegaste-me ao colo e jogaste-me no banco de trás.
 - Não te quero ouvir falar enquanto conduzo! ( o teu tom de voz arrepiou-me... mas fiquei calada)
Relaxei um pouco procurando uma posição mais confortável. Em vão... os meus movimentos estavam muito limitados... apenas me saltou um sapato do pé... 

A roupa que tinhas escolhido para mim era muito limitada. Um top e uma saia curta travada. Mais nada... Ah... e agora apenas um sapato... Como a noite estava quente até que aquela roupa era fresca... tinhas o ar condicionado ligado e a temperatura dentro do carro era agradável... E enquanto conduzias era invadida por pensamentos diversos...
Eis senão quando, de repente, comecei a ficar com frio. Arrepios que me faziam estremecer... Mas como sou muito dada a variações de temperatura não achei estranho... logo, logo,  viria calor novamente. Estava completamente enganada. Aquele frio já estava a arrastar-se por muito tempo... tentei me concentrar na música que ia ouvindo mas o frio que sentia aumentava cada vez mais. Foi aí que percebi que tinhas direcionado o ar condicionado para trás... para mim deveria estar no máximo!
A minha vontade era começar a refilar... é melhor não... A tua ordem tinha sido bastante explícita! Ficar calada!
E o meu desconforto aumentava, sobretudo quando fazias curvas ou travavas... por algumas vezes pensei ir parar ao chão sem falar nas cabeçadas que dava na porta, de vez em quando.
Apercebi-me que tinhas parado para pagares uma portagem... Ainda bem que a pessoa que te atendeu não olhou (acho eu ) para o banco de trás... pois poderia pensar que tinhas sequestrado alguém... a viagem continuou e eu quase congelada...
Claro que pensei para onde me levarias e o que pensavas fazer comigo... mas tu continuavas a conduzir em silêncio...
Ouvi carros a passarem por nós... muito trânsito àquela hora, pensei eu.
De repente paraste o carro, saíste e... estavas a fumar um cigarro!!!!
Mas que desplante... e o ar condicionado ainda ligado.
Onde estaríamos???
Passados alguns minutos tiraste-me do carro e colocaste-me de pé mas tiveste que me amparar pois as minhas pernas estavam dormentes... mas o calor da noite foi tão reconfortante! Estava gelada.
Ouvi barulho de chaves e uma porta a abrir-se... e um carro a passar por nós.
Pegaste novamente em mim e devemos ter passado pelo corredor de um prédio... e ainda comigo ao colo, voltaste a abrir outra porta que fechaste atrás de nós com o pé...
Fui jogada numa cama... mas onde estaríamos???
Não deu para pensar em mais nada pois fui voltada para cima de qualquer maneira, a minha roupa rasgada... os meus seios amassados... a tua respiração ofegante sobre o meu rosto... orifícios penetrados com os dedos, um, dois... não sei... porque já gemia de prazer...
Removeste as cordas das minhas pernas e obrigaste-me a ajoelhar no chão.
Agarraste os meus cabelos e puxaste a minha cabeça contra o teu sexo que ainda estava retido dentro das calças... mas dava para perceber o quanto ele estava grande já... esfregaste o meu rosto contra ele através das calças... desagradável pelo tecido mas excitante por sentir o teu sexo...
Após uma ligeira pausa e já o teu sexo liberto exercia força sobre a minha boca... fechei-a... e resisti... mas por pouco tempo... uma estalada acabou com a minha resistência...
- Engoli-o todo, puta!
Abri a boca e de imediato o teu sexo me sufocou... depois veio um vai e vem frenético...como se estivesses a violar a minha boca que, entretanto, já salivava... só paraste quando me engasguei...
Fui jogada novamente na cama e colocada de quatro... abriste-me as pernas e entraste dentro de mim com violência...
Como ainda tinha os braços amarrados não conseguia aguentar por muito tempo aquela posição mas como que se adivinhasses a minha dificuldade, agarraste-me pela cintura com uma mão enquanto a outra agarrava o meu cabelo forçando a minha cabeça a ir para trás... os teus movimentos eram cada vez mais rápidos arrancando de mim gemidos, presságio da chegada do meu orgasmo... o meu corpo continuava a ser balançado com as tuas investidas dentro de mim... agora éramos dois a caminho de um orgasmo, quase que em simultâneo, entre gemidos e urros, soltámos fluídos no ápice do prazer...
As minhas pernas não aguentaram mais e caí prostrada sobre a cama...
Deitaste-te a meu lado... puxaste-me para ti, tiraste as cordas dos meus braços e a minha venda... trocámos um longo beijo... cansados... exaustos mas felizes...
Olhei por cima de ti e reconheci de imediato aquele quarto.
Estávamos em casa dos teus pais!
- Não acredito... agora compreendo. Os teus pais foram de férias...
Rimo-nos da situação... puxaste um lençol para cima de mim, aconcheguei-me nos teus braços e adormeci quase de imediato...

quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Viver a nossa sexualidade



O desempenho de papéis contraditórios, em diferentes situações das nossas vidas, nem sempre são bem exploradas. Por exemplo, a forma como encaramos a nossa vida pessoal, familiar ou profissional podem ser comportamentos completamente díspares da forma como vivemos a nossa sexualidade ou do que apreciamos na cama.
A natureza conservadora da sociedade em que vivemos, no que diz respeito ao sexo, incute crenças erradas nas pessoas.
Falo isto com conhecimento de causa. Vivi mais de metade da minha vida inserida nesta sociedade e o mais grave, a importância dada ao sexo era diminuta. O sexo não era considerado parte integrante de um projecto de vida. Na educação de uma jovem, quando ainda era adolescente, tudo o que dizia respeito a sexo era denegrido.
No entanto, hoje ao teu lado, os tabus foram sendo quase que arrancados à força, no bom sentido, pois estavam muito enraizados dentro de mim. Descobri a minha sexualidade a teu lado... descobri a liberdade de escolher quem quero ser na cama. Descobri gostos e necessidades que nem imaginava existirem. Felizmente estás aqui para saciar as minhas necessidades.
Hoje ser arrebatada pelo nosso homem, que nos entrelace pela cintura, nos pegue ao colo, nos atire para a cama, para cima da mesa, para o chão, sofá, etc... arranque as nossas roupas com desespero, nos penetre à força, invada sem pedir permissão, demonstrando-nos nesse acto o quanto nos ama... mexe, de certeza com a libido feminina... Pelo menos mexe com a minha, e muito.
Ser dominada dessa forma faz uma mulher sentir-se irresistivelmente sexy, a autoconfiança nestas alturas é extremamente afrodisíaca.
Outro aspecto que considero extremamente excitante é quando me amarras e não tenho o menor controle. Vendada então,  melhor ainda... a situação é imprevisível, desconhecendo o que está para vir... o calafrio que o inesperado ou o imponderável provoca... aquele friozinho na barriga...
Qualquer brincadeira que eu considero erótica, relacionada com a minha submissão ou masoquismo, é uma forma de me desconectar da realidade do dia a dia. Uma maneira de transferir as responsabilidades para ti e de me entregar às tuas vontades, sem precisar reflectir, pensar ou tomar decisões. Existe algo mais relaxante e libertador para algumas mulheres?
Outra explicação que encontro para explicar o desejo de ser possuída à revelia (minha insubmissão) é que bem lá no fundo me sinta culpada, inconscientemente, de sentir prazer. Ao imaginar que estou a ser forçada, liberto-me desta culpa, aproveitando assim muito mais aquele momento. Ao representar uma personagem permite-me deixar de lado ressentimentos e autocensura... vivo apenas as emoções que me provocas... navegando num mar de sensações.
Qualquer variação funciona como um suplemento e não como motor de arranque para que o sexo aconteça.
Por vezes, o facto de estar vendada é suficiente para esquecer o que me incomoda no meu corpo, estimula os meus sentidos e passo a desfrutar aquele momento ao máximo. Não nego, também, aquela excitação que surge pelo facto de me sentir "apavorada"
Claro que existe algum perigo nas nossas brincadeiras mas sei também a segurança que passas para mim... pois confio plenamente em ti. E amparada por essa segurança continuo a ter orgasmos que ainda hoje te arrepiam e me deixam exausta e feliz.

A tarde de ontem

    - Convidei-te para a cama. Estava excitado e com vontades exigentes que eram de acordo com as tuas. Como normal, preparei o lençol, deste-me outro toda contente porque sabias ir existir vela. Nao adivinhavas era o resto.
    - Deitaste-te de costas, com duas almofadas por baixo do corpo, posiçao do rabo alta, propicia a bons castigos no mesmo.
    -Iniciei com aquecimento pelo chicote mais leve. Acho que os preliminares connosco sao dispensaveis pois o grau de excitaçao mutua ocorre durante o dia em todos os momentos.
    - Depois da pele um pouco aquecida, pernas, costas e o ja referido rabo, iniciei as chibatadas. Mas diferente do habitual, nao fui muito meigo.
Estavas a precisar ser bem batida para libertares as magoas acumuladas  durante este tempo em que nao podemos exercer estes carinhos. O velho problema da familia muito grande.
    - Usei no teu corpo varios objectos de impacto, a vara de bambu, a chibata, chicotes varios da nossa ja boa coleçao, a escova de aço grande, que como ja tem pontas fora do sitio, e optima para te enterrar na pele tres ou quatro dessas pontas. Claro, houve choro, convulsoes e contraçoes, mas tambem muita humidade entre pernas e bicos de mamas muito atiçados. E fantastica a forma como mesmo sofrendo, nao sais da tua posiçao, nao te proteges, ficas ali, mesmo que tenhas contorçoes, rapidamente voltas a posiçao. Uma excelente submissa.
     - Intercalei o alcool com a escova de aço. Nas feridas que ela provoca, despejando alcool, as sensaçoes em ti sao inumanas. Claro que sentes o contacto forte do alcool em pequenos rasgos em sangue, mas se com as chibatadas ja te revolves eroticamente, com o alcool gemes fora de ti e a volupia e de pre-gozo. No fundo, o felizardo com todas estas demonstraçoes sou eu, porque adoro ver-te teres prazer, por muito inusual que seja e sei que sou eu que estou a proporciona-lo.
      - A vela chegou depois, ja com a pele mal tratada o que te castigou mais mas em contapartida, eras um rio de fluidos, lacrimejavas e humedecias enormemente, brilhavas na cama e entre pernas. Um sonho, cada vez que temos uma sessao.
       -De seguida, com uma faca retirei do teu corpo a vela ja seca. Sei que e mais uma sensaçao que muito aprecias, dizes que o contraste do ferro frio com a cera recentemente posta, provoca-te calafrios bons.Fotografei algumas partes.Estavas magnifica, como sempre.
      - Apos tratar da parte trazeira, mandei-te voltar de frente e fui acender um cigarro.
       -Com ele na boca, iniciei mais uma sessao de chicotadas a frente, umas escovadas e com a faca uma masturbaçao vaginal, pequenas pancadas que te fazem abrir o sexo como uma flor. Passei a fazer-te igual com a mao de cabedal, agarrada a uma chibata, sendo que cada vez que te via aproximar do climax, eram duas maos de cabedal a darem-te pancadas nas coxas o que te arrefecia. Estivemos nisto uns tempos ate que desesperaste e nao consegui voltar a provocar-te com as batidas vaginais. Experimentei entao usar a mao para te masturbar, conseguimos levantar-te novamente a tesao mas tinhas tambem os electrodos postos na pelvis, que pus na potencia maxima e isso voltou a cortar tudo.

Nessa altura, frustrados tivemos uma pequena altercaçao e falei-te duramente. Ainda estou para saber se isso te aqueceu porque apos meter novamente a mao para te masturbar, os eléctrodos a 3/4, disseste-me: " e impossivel chegar la......ou talvez nao". Este espaço entre as duas afirmaçoes foi  uma paragens de um ou dois segundos porque entre o começo da frase e o sentir a aproximaçao do teu orgasmo foi quase instantânea.
      - Acelerei os movimentos da mao e aproximei a outra mao do teu pescoço, acariciando-o quando ja gemias. Tinham sido instantes entre a frustraçao de julgar nao ir acontecer e a presença do mesmo.
       - Quando ja estava em processo de nao retorno, a mao no sexo entrou num vai vem poderoso e a outra no pescoço apertou. Entao tiveste um dos orgasmos mais escaldantes de sempre, gritos enormes, em varios tons, estremecimento enorme no corpo, o qual controlei em parte com a mao metida no teu interior, o que ao invés de te inibir, incitou mais.
NAo creio que tenha sido so um orgasmo, na altura pareceram bastantes mais, tanto pelo tempo como pelas convulsoes e pelas tonalidades com que gritavas. Foi um momento avassalador para ti. Caiste na cama como que desmaiada e ainda nao tenho a certeza que nao tenha acontecido. A noite aconteceram mais emoçoes, mas isso e outra historia.
   

Exibicionismo



Eu ainda me considero uma mulher muito conservadora, em sociedade e no seio familiar, no que diz respeito a valores e costumes. "Exibicionismo" era algo que não fazia sentido . Aliás esta palavra sempre teve uma conexão negativa para mim.
Até que um dia me senti exposta enquanto namorávamos. Receio de ser vista ou reconhecida era algo que me apavorava. Em algumas situações as tuas palavras acalmavam-me e esse receio desvanecia-se... só que muitas vezes, como já referiste em textos teus... essas palavras nem sempre coincidiam com a verdade... tinhas um prazer imenso, depois de fazermos algo, em me confessar que, afinal, sempre havia alguém que nos observava.
A partir desse dia sei que essas situações me excitavam profundamente apesar de não o conseguir admitir. 

Uma cena hipotética é imaginar uma noite de verão, muito calor... sentados numa esplanada... eu de vestido curto e sem cuequinha... e tu com um sorriso disfarçado... um descuido meu e as minhas pernas se entreabrem por alguns segundos... ou tu me peças que cruze e descruze as pernas... apenas a ideia de que alguém possa ver algo mais mexe muito comigo... ou seja, fico excitada. Exibicionismo é considerado um fetiche. Se esta cena mexer com algumas mulheres então está aqui um fetiche que devem experimentar.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

O que escrevo é para ti


Sinto-me bem a escrever e deitar cá para fora o que sinto. Junto à tua experiência e filosofia de vida procuro esclarecer as minhas dúvidas.
 Por vezes as nossas conversas são longas mas o respeito e o amor que nutrimos um pelo outro fazem com que elas sejam sempre construtivas.
 O que escrevo é para ti. Quero que saibas o quanto te amo e a beleza que existe neste amor sublime a todos os níveis.
Amo-te!

domingo, 15 de setembro de 2019

Quero...

Quero a tua voz sussurrando loucuras no meu ouvido, enlouquecendo a minha mente de prazer...quero sentir a tua mão no meu pescoço...
Me pressionando… asfixiando… nesse momento estou à tua mercê… és dono e senhor da minha vontade… sinto-me desfalecer.... a tua lingua começa a percorrer o meu corpo… ele estremece… o coração bate mais forte… descompassado… a respiração fica ofegante… sinto a tua boca a descer… descer… até se encontrar entre as minhas coxas… estou quente… húmida… desejosa de sentir a tua língua… adoro a tua língua e o prazer que provoca em mim.... fazes-me soltar palavras de desejo… gritos e gemidos.... estou quase a vir-me mas tu não deixas… mordes-me o sexo… apertas as minhas coxas… os teus dedos ficam marcados em mim.... as tuas dentadas me excitam cada vez mais… é um misto de prazer e dor… deixas-me louca de desejo… o meu corpo se contorce em movimentos desesperados.... puxo a tua cabeça para mim… quero encostar o meu sexo à tua boca… quero que sintas o prazer que ela provoca em mim...sinto os teus dedos a penetrarem-me… em movimentos de vai-e-vem… a tua língua não pára… e eu estou quase a vir-me na tua boca… que aflição… que tormento… quanto prazer... quero me soltar mas tu prendes-me os pulsos… puxas-me para ti… dói… mas é uma dor que me excita ainda mais.... o meu corpo entra em convulsão.... os meus gritos rasgam o silêncio do quarto.... nesse momento falas… vem para mim… puta.... vem para mim.... ahhhhh.... como eu ansiava por esse momento.... as tuas palavras comandam o meu ser.... e o meu orgasmo é teu… mas ainda o meu corpo está a recuperar e já tu vens para cima de mim.... os teus dedos trazem à minha boca o sabor do meu corpo.... puxas-me os cabelos e entras em mim com força… à força… sinto o teu sexo crescer dentro de mim… os teus movimentos são brutos.... quero que me penetres bem fundo… quero.... desejo que me faças vir de novo.... a cada investida tua as minhas unhas cravam-se nas tuas costas… estou quase… amor… estou a vir-me… falo palavras que te excitam… a tua impetuosidade aumenta… sinto a tua respiração na minha boca… o teu sexo a latejar… vem para mim amor.... vem.... quero sentir-te explodir de prazer dentro de mim...
Ahhhh.... como eu te amo!!!

terça-feira, 10 de setembro de 2019

Adoro



Adoro… preciso desta tua atenção que tanto prazer me dá.... Já não passo sem este teu carinho, provoco-te,  por vezes, para que me seja ofertado um acto de amor tão intimo, doloroso e acima de tudo prazeroso, capaz de me deixar irritada e excitada... desejosa de outras atenções que vão surgindo… não sabendo quando...

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Anal, o começo?

   Hoje, o dia correu calmo, mas os desejos internos eram inversos a essa calmaria. Ha alguns dias sentia uma vontade de te possuir analmente, ir ate o fim, na busca do nosso prazer. Nao foi bem assim que aconteceu, mas os sinais foram muito positivos.
    Para descontrair, iniciei umas batidas em ti com o stick, com o chicote de arames e com algumas varadas da cana de bambu. Estavas divertida e entesada, tambem devido ao vinho bebido, pouca quantidade mas que produz em ti um efeito calmante. Soluçavas mas tambem gemias, escandalosamente humida e entregue. Resolvi entao por-te de 4, queria aproveitar o estado em que estavas para te usar a preceito por onde mais medo tens.
   Passei vaselina no orificio desejado, penetrei um pouco um dedo, deixando-o la, na tentativa de te despertar algum desejo. Em vao.
    Entao iniciei a penetraçao vagarosa, seguida de paragem para que te habituasses ao tamanho do que te invadia. Cada vez que penetrava mais um pouco, choravas, um choro nervoso. O medo ia ditando as regras. Mas nao desistimos e continuei ate que me senti todo dentro de ti. Ai fiz uma pausa maior, antes de iniciar um vai vem lento e pouco amplo. Acalmaste mas estavas hirta, impossibilitando qq gozo que pudesses eventualmente ter.
     Fui acelerando e tornando mais amplos os movimentos, reiniciando tu os choros, alguns gemidos que afirmas serem de dor. Acredito no que falas, mas ao passar a mao no teu sexo, o corpo mostrou outros "sentimentos". Foi um incentivo para continuar por algum (muito) tempo aquela copula tao desejada ha muito. Ate que....pediste para parar, ja nao aguentavas. Fiz-te a vontade, parei, falei contigo, queixaste-te de ardor dentro de ti, tentei acalmar-te e mandei-te deitar na cama para te lamber.
    Dediquei algum tempo a tua vagina, a lingua serpenteando em ti, beijos e outras caricias que, apesar de nao terem a resposta habitual, nao te deixaram indiferente, originando a vontade de seres penetrada em conchinha. Com o penis limpo por uma toalhita, penetrei-te no sexo que se mantinha humido, cavalgando de lado como gostas, com força, "pegada" animal, que te faz delirar de desejo. Quando estava quase o meu orgasmo, senti parares, tirares o meu sexo do teu e introduzir no anus de novo.
   A minha alegria foi enorme, aumentando quanto mais me puxavas para dentro de ti. Arranhoes nas minhas costas juntavas a pressao que me fazias para entrar fundo em ti. Tudo isso me levou a um orgasmo que considerei fulminante, todo dentro do teu amado, desejado e delicioso interior anal, que me esgotou. Apesar de estar dessa maneira, queria dar-te a ti tambem esse prazer mas rejeitaste-o, alegando cansaço. Nao perdes pela demora. Irei retribuir o prazer que tive na 1ª ocasiao que surgir.