sexta-feira, 20 de setembro de 2019

Saída para um café

Preparada para sairmos... beber um café e relaxar um pouco da azáfama do dia.
Eram dez da noite... uma noite calma de Verão... a minha roupa tinha sido escolhida por ti... estranhei a tua escolha mas nada falei...
Ao chegarmos perto do carro disseste-me para parar. Assim fiz...
Fui vendada, pernas e braços amarrados... Por isto eu não estava a espera... nem tempo tive para pensar fosse o que fosse pois de imediato abriste a porta do carro, pegaste-me ao colo e jogaste-me no banco de trás.
 - Não te quero ouvir falar enquanto conduzo! ( o teu tom de voz arrepiou-me... mas fiquei calada)
Relaxei um pouco procurando uma posição mais confortável. Em vão... os meus movimentos estavam muito limitados... apenas me saltou um sapato do pé... 

A roupa que tinhas escolhido para mim era muito limitada. Um top e uma saia curta travada. Mais nada... Ah... e agora apenas um sapato... Como a noite estava quente até que aquela roupa era fresca... tinhas o ar condicionado ligado e a temperatura dentro do carro era agradável... E enquanto conduzias era invadida por pensamentos diversos...
Eis senão quando, de repente, comecei a ficar com frio. Arrepios que me faziam estremecer... Mas como sou muito dada a variações de temperatura não achei estranho... logo, logo,  viria calor novamente. Estava completamente enganada. Aquele frio já estava a arrastar-se por muito tempo... tentei me concentrar na música que ia ouvindo mas o frio que sentia aumentava cada vez mais. Foi aí que percebi que tinhas direcionado o ar condicionado para trás... para mim deveria estar no máximo!
A minha vontade era começar a refilar... é melhor não... A tua ordem tinha sido bastante explícita! Ficar calada!
E o meu desconforto aumentava, sobretudo quando fazias curvas ou travavas... por algumas vezes pensei ir parar ao chão sem falar nas cabeçadas que dava na porta, de vez em quando.
Apercebi-me que tinhas parado para pagares uma portagem... Ainda bem que a pessoa que te atendeu não olhou (acho eu ) para o banco de trás... pois poderia pensar que tinhas sequestrado alguém... a viagem continuou e eu quase congelada...
Claro que pensei para onde me levarias e o que pensavas fazer comigo... mas tu continuavas a conduzir em silêncio...
Ouvi carros a passarem por nós... muito trânsito àquela hora, pensei eu.
De repente paraste o carro, saíste e... estavas a fumar um cigarro!!!!
Mas que desplante... e o ar condicionado ainda ligado.
Onde estaríamos???
Passados alguns minutos tiraste-me do carro e colocaste-me de pé mas tiveste que me amparar pois as minhas pernas estavam dormentes... mas o calor da noite foi tão reconfortante! Estava gelada.
Ouvi barulho de chaves e uma porta a abrir-se... e um carro a passar por nós.
Pegaste novamente em mim e devemos ter passado pelo corredor de um prédio... e ainda comigo ao colo, voltaste a abrir outra porta que fechaste atrás de nós com o pé...
Fui jogada numa cama... mas onde estaríamos???
Não deu para pensar em mais nada pois fui voltada para cima de qualquer maneira, a minha roupa rasgada... os meus seios amassados... a tua respiração ofegante sobre o meu rosto... orifícios penetrados com os dedos, um, dois... não sei... porque já gemia de prazer...
Removeste as cordas das minhas pernas e obrigaste-me a ajoelhar no chão.
Agarraste os meus cabelos e puxaste a minha cabeça contra o teu sexo que ainda estava retido dentro das calças... mas dava para perceber o quanto ele estava grande já... esfregaste o meu rosto contra ele através das calças... desagradável pelo tecido mas excitante por sentir o teu sexo...
Após uma ligeira pausa e já o teu sexo liberto exercia força sobre a minha boca... fechei-a... e resisti... mas por pouco tempo... uma estalada acabou com a minha resistência...
- Engoli-o todo, puta!
Abri a boca e de imediato o teu sexo me sufocou... depois veio um vai e vem frenético...como se estivesses a violar a minha boca que, entretanto, já salivava... só paraste quando me engasguei...
Fui jogada novamente na cama e colocada de quatro... abriste-me as pernas e entraste dentro de mim com violência...
Como ainda tinha os braços amarrados não conseguia aguentar por muito tempo aquela posição mas como que se adivinhasses a minha dificuldade, agarraste-me pela cintura com uma mão enquanto a outra agarrava o meu cabelo forçando a minha cabeça a ir para trás... os teus movimentos eram cada vez mais rápidos arrancando de mim gemidos, presságio da chegada do meu orgasmo... o meu corpo continuava a ser balançado com as tuas investidas dentro de mim... agora éramos dois a caminho de um orgasmo, quase que em simultâneo, entre gemidos e urros, soltámos fluídos no ápice do prazer...
As minhas pernas não aguentaram mais e caí prostrada sobre a cama...
Deitaste-te a meu lado... puxaste-me para ti, tiraste as cordas dos meus braços e a minha venda... trocámos um longo beijo... cansados... exaustos mas felizes...
Olhei por cima de ti e reconheci de imediato aquele quarto.
Estávamos em casa dos teus pais!
- Não acredito... agora compreendo. Os teus pais foram de férias...
Rimo-nos da situação... puxaste um lençol para cima de mim, aconcheguei-me nos teus braços e adormeci quase de imediato...

1 comentário:

  1. O despertar da fera. Esta situaçao que imaginaste e o ressuscitar da Kaya que ajudei a descobrir. Estiveste algum tempo amorfa, desinteressada, nao que me recusasses mas pouco, digamos, entusiasmada. Agora e aproveitar o que temos no tempo que nos resta. Como sempre dissemos, conhecemo-nos tardiamente, ja com meio seculo de vida e experiencias negativas a nivel pessoal. Nao ha razao agora para nao darmos o tudo por tudo no conhecimento e na libertinagem sexual. E algo que me faz bem, assim como a ti. A minha vida precisa disto, de relaçao amorosa e sexual intensa. E tens tudo para a dar. Ate porque nao es muito diferente de mim. Vamos avançar com certezas, Nao pode haver lugar a tabus por vergonha. Es uma Senhora socialmente mas quero, exijo, uma leviana louca na intimidade. Es essas duas mulheres. Prova a ti mesmo.

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