sexta-feira, 20 de dezembro de 2019

Hoje posso brincar?

(19/12/2017)


Deitado na cama olhas para mim quando me aproximo....  retribuo esse olhar passando as mãos nas minhas coxas... quero o teu sangue fervendo... quero-te louco de desejo... enfio a mão por dentro da cueca e começo a tocar-me.... gemendo um pouco e me contorcendo....  não permito que me toques... não agora...  por enquanto quero-te só a olhar para mim... quero ler nos teus olhos o quanto me queres... o quanto me desejas.... desvio o olhar para o teu sexo... está erecto... pronto para mim....
Subo na cama e roço o meu corpo no teu  enquanto amarro as tuas mãos e pés à cama.... desço e sento-me sobre ti..... começo a esfregar o meu sexo no teu corpo... nas tuas coxas....esfrego no teu joelho, descendo aos pés.... com a minha vagina envolvendo o teu pé beijo-te nas virilhas... o teu sexo roça  no meu rosto... quente e rijo.... coloco-me entre as tuas pernas e vou alisando o teu sexo com as duas mãos.... para cima... para baixo... o nosso olhar se cruza... pego no teu sexo e esfrego num mamilo... beijo um...beijo outro... lambo os dois... estou excitada e  o teu olhar  faz-me ser mais ousada....

Vou esfregando o teu sexo na minha vagina... quero que sintas como estou molhada.... masturbo-me com ele sob o teu olhar... vou subindo.... esfregando na tua barriga, no teu peito... no teu queixo... adoro sentir a tua respiração e a tua barba no meu sexo... aproximo-o da tua boca  e afasto, encosto-o  ao teu nariz... quero que sintas o cheiro do meu querer... a tua língua tenta lá chegar... não deixo.... tentas libertar-te mas não consegues... quero-te assim.... impaciente, cheio de tesão.... leio nos teus olhos a vontade de me castigar pelo prazer que sentes em mim... por esse prazer que não tocas.... só sentes... e cheiras...
Ajoelho-me encostando o meu sexo no teu peito... sente as contracções da minha vagina como eu sinto o bater do teu coração...
Sorrio para ti e falo no teu ouvido.... Sou tua... quero ser toda tua...quero sentir a tua língua dentro de mim...
Levanto as ancas e coloco o meu sexo à mercê da tua boca... de imediato sinto a tua língua quente dentro dele... os teus lábios junto à minha vagina....ahhhhh.... quero te lambuzar com o meu mel... o meu corpo se contorce a cada investida da tua língua.... e quando prendes o meu clitóris com os teus lábios e o começas a mordiscar, a lamber e a chupar com força... é puro delírio...
Saio da tua boca e enterro o teu sexo bem fundo dentro de mim... Beijo a tua boca e encontro nela o meu sabor e o meu cheiro... a tua lingua entra fundo na minha garganta... mordes-me os lábios...
Estou sedenta do teu amor... Chamo pelo teu nome... Falo no teu ouvido... Sou tua... quero sentir o poder da tua força... quero sentir o teu prazer explodir dentro de mim...
Liberto-te das cordas e de imediato  me viras de quatro... o meu corpo estremece quando o teu sexo me invade à força.... As tuas mãos na minha cintura puxam o meu corpo contra o teu a cada investida... investidas cada vez mais fortes… Colocas uma mão sobre os meus rins, obrigando o meu corpo a dobrar mais, e, enquanto a outra me agarra pela nuca… galopas em cima de mim a uma velocidade alucinante... loucura... o teu suor pinga sobre as minhas costas provocando-me arrepios...
- És a minha PUTA!!! Vem pra mim, puta, tou mandando!!!
Entre gemidos e  espamos  o meu orgasmo explode num grito longo e animalesco....  lágrimas nos olhos e ofegante... peço que te venhas para mim.... exausta mas feliz.... o meu corpo ainda tremendo naquele insano prazer delicioso... sinte o teu sexo crescer mais e mais… naquele vai e vem frenético,  preenchendo cada pedaço das minhas entanhas... a tua respiração forte e a tua voz rouca são prenúncio de um orgasmo prestes a explodir...
São jactos e jactos de prazer invadindo o meu ser...
Após alguns segundos deitas-te de lado e puxas-me para ti, envolves o meu corpo num abraço forte... olhos nos teus olhos, falo o quanto te amo... recebo um beijo teu na testa e adormeço… em paz.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

Contra Natura... Será?

(21 de Setembro de 2015)


Por vezes evito comentar algo que leio em sites ou blogues porque, muito sinceramente, sinto que não pertenço a esse  mundo rotulado como BDSM... cheio de regras, obrigações, comportamentos, ritos, rituais e formalidades.

Um dia falaste para mim que eu pertencia ao mundo baunilha. Eu nem sabia que existiam dois mundos. Sempre recusei padrões e esteriótipos. Quando te conheci, fizeste questão de me falar do teu mundo (BDSM). Sinceramente, não me assustou nada. Sempre respeitei as escolhas de cada um.
Assumiste-te como Dominador e um "pouco" sádico. Apaixonei-me por ti. Apaixonei-me pelo homem, não pelo Dominador. Namorámos durante algum tempo e estamos casados há quase três anos. Medo foi coisa que nunca senti a teu lado quando a tua essência começou a fluir...
Dúvidas?  Muitas... Insegurança da minha parte? Também. Confusão na minha cabeça? Puxa... muitos conflitos de sentimentos e a procura de explicações para emoções e sensações novas para mim... Mas medo, nunca...
Algures, pela net, li um dia que um relacionamento que passe do amor para bdsm era um relacionamento condenado à priori. Não concordo. Eu apaixonei-me primeiro e tive as minhas primeiras experiências a teu lado. Descobri coisas em mim que nem sonhava que existiam. A minha submissão, a minha necessidade de ser submissa foi surgindo aos poucos... Descobri a minha essência... Mas neste percurso nunca senti medo. BDSM para mim é apenas mais uma forma de sentir prazer. São jogos de sedução e erotismo. Hoje o meu lado submisso completa o Dominador que existe em ti. O meu masoquismo (também este descoberto por ti)  desafia, alimenta e procura saciar o teu sadismo.
A minha vida de baunilha contribuiu muito para eu ser a pessoa pela qual tu (Homem, Dominador e sádico) se apaixonou.  Os valores que defendo hoje são os mesmos que sempre defendi nesse tal mundo baunilha e não abdico deles.
Claro que a minha história é muito diferente daquelas que leio na net.
No meu relacionamento existe muito bdsm mas também muita baunilha... eles estão interligados e alimentados por nós. Completam-se. Um não faz sentido sem o outro.
Por vezes sinto que, para algumas pessoas, o nosso relacionamento é contra natura.
Eu apenas falo e escrevo sobre a minha vivência a teu lado. E essa continua a ser maravilhosa.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Cavalgada anal


   - Tudo começou com uma sessão de fotografias. Como és vaidosa, bonita e fotogénica, adoras que te fotografe em poses eróticas para as quais te vestes a rigor. Ontem foram duas lingeries e um vestido de noite. Como sempre, encantadora. Sei o quanto te excita seres admirada. Sei o quanto te molhas com certas poses, a tesão que te da seres atrevida. Disso me valho para te ter inteira e entregue. Mais uma descoberta feita a dois, embora tu sempre gostasses de vestir de maneira diferente, sabendo salientar as tuas formas, a beleza do teu corpo. Ao quase entrares nos sessentas, não perdeste a beleza física, a mudança foi benéfica em ti, as curvas estão mais sinuosas e a cabeça está mais leve, estas mais feminina, sensível e voluptuosa. Mais mulher.

    - Com o fim do jogo de futebol entre o Flamengo e os Al-Hilal, dirigimo-nos a cama. O quarto estava quente (previamente aquecido) e o ambiente acolhedor. Deitei-me nu, esperando que tratasses de mim. Fizeste-o e de que maneira.

    - Começaste com incidência especial no meu sexo. Depressa hirto, passaste a trata-lo com a boca, ao mesmo tempo que me acariciavas a zona que medeia entre os testículos e o anus. Enquanto isso eu gozava de um descanso erótico, onde as sensações eram fortíssimas, tendo como único cuidado não ter orgasmo, fazendo-te parar quando perto do momento, alternar a velocidade com que incidias no pénis. Estava no paraíso.
    - Entretanto passei a acariciar-te o anus e a vagina, brincando na zona ate me aperceber o teu orgasmo perto e parar com as caricias, nem sempre muito carinhosas. Mantendo os dedos no anus tu passaste a penetrar também o meu com um. Desejavas dar o prazer a mim que eu te estava a dar e sem duvida que foi uma sensação diferente, numa área não usual mas que sendo quem és, não me importo que explores. Depois de falar contigo, confessaste, como tínhamos visto um post sobre a próstata, se realmente o efeito era aquele, se  excitava.

    - Entretanto já estávamos muito "quentes" passamos a outra fase. Sentaste-te em cima de mim e eu tinha uma extensão para pénis (que não me serve), comprada para te dar um sabor novo, sentires dois falos dentro de ti. Entusiasmada penetraste-te mas, não te sentiste bem com ele dentro de ti quando tentaste meter o meu no anus. Como tem vibração, sugeri deita-lo sobre mim, meteres o meu onde tínhamos combinado e enquanto te penetravas, a vibração do outro incidia na tua vagina, em especial no clitóris.
    - Iniciadas as hostilidades, penetraste-te com algum medo no principio mas ate ao fim. Quando te habituaste ao meu membro no teu anus, juntamente com a vibração a frente, cavalgaste com ardor. Puxei-te para mim, dobrei as pernas e penetrei-te com rapidez e força. Continuavas excitadissima, beijavas com tudo, a tua língua lutava com a minha entrelaçando-a, em gemidos contínuos, palavras que são ditas na altura em que os corpos se unem, uma loucura...

    - Novamente te levantaste e cavalgaste, inclinando o corpo para trás, passando novamente o dedo perto do anus,, procurando a minha loucura. Passou a ser uma luta pelo primeiro a ter orgasmo. E nessa luta, empatamos. Numa altura em que me senti perto, devido às contracções anais que fazias no meu pénis, as palmadas que te dava e as pressões que fazias com os teus dedos, agarrei-te pelo cabelo, fiz-te deitar em cima de mim e com estocadas fortes, tive o meu....em simultâneo contigo. Gemidos das nossas bocas, prazer verbalizado, e descansamos com um longo beijo. Depois, ao te voltares a sentar, o teu sorriso era lindo, o brilho dos teus olhos fizeram-me sentir o quanto aquele momento foi especial. Conversamos um pouco e fomos comer qq coisa. Estranhamente, depois de fazer amor, ambos perdemos o sono, temos é fome. E queremos conversar, falarmos do amor que nos une, fazer projectos para o futuro. Somos assim.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

Cordas (Abril 2013)

(2013)


As cordas fazem parte do imaginário de muita mulher (e alguns homens também ). O sentimento de ser presa pelo homem que as domina, o sentir-se indefesa provoca uma sensação de medo, ânsia e desejo. A corda deve prender movimentos sem que magoe muito. Deve dar a mulher amarrada a sensação que não tem domínio nenhum na situação, que esta nas mãos da pessoa que com ela está, sentindo ao mesmo tempo que está em boas mãos, está segura com o companheiro e pronta para tudo o que dele vier.
Por vezes há situações em que a 1ª vez não e agradável para a amarrada, devendo o dominador ter em atenção essa parte e inverter esse sentimento...depois então insistir no mesmo toque anterior ate que esse toque seja apreciado. Não raras vezes o abandono e tanto que por muito que a incomode ela tudo aguenta e de tudo tira prazer... Olhos vendados São uma mais valia. Os sentidos restantes tornam-se mais activos e o prazer com determinada técnica pode ser sentido de forma mais intensa. Atenção mais uma vez como se amarra a mulher. Atenção aos orgãos mais sensíveis. Convém dar uma olhadela a sites onde explicam como atar alguém. Tudo pode ser aprendido e não há vergonha em procurar o conhecimento. E mesmo que a mulher seja uma companheira de ocasião, merece sempre o vosso respeito e atenção. Castigar sim, acariciar com alguma força,palmadas,chicotadas e afins,tudo e valido,da prazer a quem faz e a quem sente.Sejam imaginativos.Mas cuidadosos... Também o uso de apetrechos como o "magic one" dão maior prazer a dominada,e outra sensação muito forte devido a vibração poderosa do próprio. Um plug anal e de eficácia muito grande,assim como bolas chinesas que retiradas no momento do orgasmo dá emoções muito fortes e boas. Também nunca esquecer o pescoço... Quando apertado, sem força exagerada, mas de maneira a quebrar a passagem de ar para o cérebro durante seis ou sete segundos produz maravilhas num orgasmo feminino.
Em conclusão,as cordas são um divertimento, podem ser acompanhadas de muito material que de sensações sentidas de forma mais intensa,mas cuidado com o entusiasmo. Controlo do dominador e importantíssimo.

Dança de amor

(26 Março de 2015)


Sobre a cama, braços imobilizados ao longo do corpo, pernas afastadas e presas às laterais da cama e apenas suspensa ao tecto por cordas que entrelaçavam as minhas costas e coxas... deixei-me cair para testar a segurança das cordas, estava tudo bem para podermos avançar...
O vibrador dentro de mim preso a uma das cordas, a  venda colocada... molas nos mamilos... palavras de amor e o ultimo beijo antes da sessão começar...
Aparentemente tudo estava bem... mas não estava... Fico muito receptiva ao vibrador quando és tu a manejá-lo... assim fixo, vibrando dentro de mim não resulta... não consigo ter prazer dessa forma... fiquei em silêncio... não sabia o que pretendias e nada falei... apenas tinha uma certeza naquele momento...  mentalizar-me que apenas ia sentir dor e reunir todas as forças em mim para conseguir aguentar... e quando as primeiras chicotadas chegaram, o meu corpo estremeceu... nem um gemido de dor ou prazer... estática fiquei... recebendo aquelas chicotadas que faziam arder as minhas nádegas e costas... e que me faziam perder o equilíbrio por vezes... equilíbrio esse que recuperava com facilidade para oferecer o meu corpo de novo...
Não sei quanto tempo durou... mas estava a aguentar-me bem... sem um queixume...
Largaste o chicote e vieste para junto de mim... os teus dedos foram ao encontro do meu clitóris... que era estimulado freneticamente... em outras alturas teria me derretido toda pois quando os teus dedos trabalham em mim, os meus gemidos, os movimentos do meu corpo... tudo em mim te demonstra o quanto prazer me dás... mas não hoje... hoje não sei o que me aconteceu... ou talvez saiba... sei o quanto precisei me isolar… me agarrar a mim mesma para conseguir suportar a dor... nunca o tinha feito desta forma... normalmente dor e prazer se misturam mas hoje não... hoje para conseguir fazer frente àquela dor, para saber lidar com ela... fui longe demais... isolei-me de tal forma  para deixar de sentir dor... que  simplesmente deixei de sentir tudo o resto... prazeres já antes vividos hoje não estavam presentes.

Os teus dedos passaram do meu sexo à minha boca... e nenhuma reacção minha... apenas me limitava a aceitar o que fazias comigo... em silêncio...
Retiraste as molas e beijaste os meus seios... estavam doridos e dormentes... passaste as mãos pelo meu corpo... carícias que me fizeram tão bem... cerrei os olhos... desejei que aquele momento não acabasse... se viessem novas chicotadas não sei se aguentaria...
Foi quando me apercebi que, de pé, bem juntinho ao meu corpo... estavas me soltando do tecto…
Percebi que a sessão tinha terminado... senti que, de alguma forma, te tinha decepcionado, ao ponto de quereres parar com tudo... sem saber o que falar ou como me comportar apenas estiquei a mão em direcção ao teu sexo que estava ali tão pertinho de mim... agarrei-o... acariciei-o enquanto me desprendias... com o meu rosto encostado ao teu peito...
Depois veio aquele beijo quente e longo que me despertou... despertou todos os meus sentidos... despertou todos os meus anseios e desejos... abraçaste-me fortemente e o teu sexo cresceu na minha mão... e as palavras surgiram entre nós... falei o quanto te amava e o quanto me excitava sentir o teu sexo responder aos meus estímulos... o quanto apreciava senti-lo pingar... e os nossos corpos roçavam um no outro... lentamente...
As tuas mãos desceram até às minhas nádegas... apertando-as... e o meu corpo iniciou uma dança erótica... a cada palmada tua... um gemido meu... de prazer... um apertão no teu sexo... um mexer de ancas,  oferecendo as minhas nádegas de novo... provocando-te... roçando e robolando as minhas nádegas sempre em contacto com o teu corpo... agachava-me lentamente para subir de novo... deslizando pelas tuas coxas... as  palmadas eram cada vez mais fortes… cada uma me levava à loucura... Ahhhhh... cada palmada como se fosse uma estocada dentro de mim... como se me penetrasses violentamente... e eu gemia... Ahhhh.... gritava... sufocava os meus gritos no teu peito... sentindo o teu sexo cada vez mais firme e molhado... deslizando na minha mão como se deslizasse dentro de mim...
Oferecia o meu pescoço... queria as tuas dentadas... cada vez mais excitada... embriagada... e a tua mão pressionando o meu pescoço... cortando a minha respiração... delirava....as minhas pernas cediam... mas de imediato me erguia para me roçar e desfrutar do teu corpo...
E os nossos corpos continuavam dançando ao som de uma melodia criada por nós... coxa com coxa... peito com peito...  movimentos  lentos e insinuantes... e as palmadas cada vez mais fortes e mais rápidas... e as nossas respirações ofegantes... as nossas bocas se procurando... e as tuas palmadas regendo  o compasso da nossa dança.... regendo o ritmo dos nossos corpos que simulavam cada vez mais os movimentos de quando fazemos sexo... uma dança de amor, de paixão... uma dança frenética e sensual... ao som da nossa respiração... dos nossos gemidos... de palavras de amor…  momentos de pura magia...
As tuas palmadas regiam cada vez mais à minha dança... dança inebriante onde os nossos sentidos fluiam... Corpo, coração e alma em perfeita simbiose...
Não se pensa... apenas se reage aos sentidos e instintos... e tudo se recebe… e tudo se dá.
E os nossos corpos continuam dançando... e a minha mão masturbando-te cada vez mais depressa... e o teu sexo cada vez mais rígido... e o meu corpo cada vez mais quente e arrepiado... e entre gritos e gemidos meus... o meu corpo finalmente acalmou... como se tivesse vivido um orgasmo apoteótico... e o teu corpo acalmou também...
As minhas pernas cederam... fiquei de joelhos perante ti... com o teu sexo perto da minha boca... colocaste as mãos na minha cabeça e suavemente me encaminhaste para ele... abri a boca para o receber e durante algum tempo fizeste amor comigo dessa forma... em movimentos suaves de vai e vem... 



Retiraste-o da minha boca... ajudaste-me a deitar de costas e os meus pés procuraram e envolveram o teu sexo... como se o tivesse nas minhas mãos... movimentando os pés devagarinho... olhava fascinada... apaixonada... ora para o teu rosto... ora para o teu sexo… os teus olhos falavam para mim o quanto excitado estavas ainda.


Por fim sentaste-te a meu lado...
Suados... extenuados... felizes... realizados... assim ficámos a conversar durante algum tempo sobre esta sessão diferente.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2019

Estranhas confissoes (2014)

(1 de maio 2014)


   -Hoje foi para mim um dia marcante...aprendi que ainda tenho a par de ti, Kaya, um caminho a percorrer. Apesar da tua natureza masoquista e submissa, apesar de saber o quanto te faz bem e o quanto precisas do sofrimento que te dou, vejo-me por vezes perante situações que considero ridículas na minha condição de Sádico e Dominador. A conclusão que cheguei há algum tempo e que e muito difícil ser-se casado e um Dominador Sádico para com uma mulher que quero tanto. Ouvir os teus gritos, incentiva-me a fazer-te sofrer ainda mais, ver o teu corpo ondular, propicia-me o prazer visual da beleza imensa que te compõe, excitando-me ainda mais...fazer-te dizer o que quero ouvir, mesmo que para isso tenha que apelar a formas menos ortodoxas de te extrair essas palavras, e aliciante e encantador.
    -Mas eis que surge então o problema:
    -Amar, pressupõe cuidados, boas acções, felicidade. Assim que brotas meia dúzia de lágrimas, a minha vontade de te acariciar, tirar-te desse sofrimento que sei gostares, e superior a mim. Queria não te amar tanto, conseguir ser mais frio, para poder extrair de ti e dar-te, ao mesmo tempo, tudo o que precisamos. Mas a barreira do teu choro tolhe-me as acçoes, inibe o meu sadismo, e embora tentando não te dar a entender nada disso, pelo menos por palavras, o meu socorro a ti e tão imediato que te apercebes de certeza de que "falhei" no que almejamos. Sei que um dia, iras ter o que te quero dar com todo o amor e desejo por ti...Sei que o teu choro, um dia, será tratado com algum distanciamento, não tendo a tentação de te "socorrer" no imediato, conseguindo aquela frieza que e meu apanágio, pelo menos no exterior. Por agora, vou sempre tentando ir mais alem. O problema de não avançarmos mais rápido e meu, tu estas sempre pronta a tudo, queixumes são os de mulher, normais, em busca de atenção quando a sessão acaba. E amor carinhoso que precisas nessa altura, depois de explodires com todas as sensações de horas...provocações, marcas na carne, pele aquecida por velas ardentes, emoções dispares e ferozmente contraditórias que te alucinam, desvariam, te fazem sair de ti mesma, tornando-te na fera ciosa de atenção física, desejo pela dor alucinante, sentindo-te a mulher mais querida e desejada a cada cinturada, a soma das chicotadas, aos vincos vermelhantes da chibata, ao álcool que sadicamente te espalho pela pele que tanto prazer mórbido te da...Os estímulos mais fortes na vagina, que te fazem saltar de dor e inundar de tesão imensa, a penetração sexual com que de quando em vez te brindo, violando o teu sexo, escancarando algo que tu propositadamente apertas na busca da sensação de arrombamento...Tu andas sempre em busca de algo em mim que te demonstre o quanto te desejo e eu, que tudo tenho, tudo perco e te faço perder por vezes, devido a adoração que te devoto. Só o que te posso prometer e que vira o dia, quiçá próximo, em que os nossos desejos sejam por mim completamente satisfeitos...Ate la peço que compreendas e incentives alguns comportamentos meus...Talvez precise que me digas nessa hora o quanto precisas do que eu sou.

Amo-te com todas as minhas forças e o desejo por ti não tem fim.

domingo, 15 de dezembro de 2019

Corpos em delírio (2013)

(sábado, 16 de Novembro de 2013)



     -Estavas nua,linda, olhando-me intensamente com esse olhar doce e ao mesmo tempo desafiante, ar de menina/mulher/puta,tudo misturado, fazendo de ti a mulher mais desejável que conheço. Mandei-te deitar,disseste que não. Desafiavas-me. Dei-te um forte estalo que te fez cair na cama... olhaste-me assustada e curiosa, tentando ver em mim alguma emoção... sorria, maravilhado pela tua expressão.
   -"Tinha-te dito para te deitares,desobedeceste,foste castigada"- disse-te ainda a sorrir, mas um sorriso frio, mostrando-te que não queria ser desobedecido. Tu, talvez motivada pelo estalo que agora era muito mais um calor que um ardor, húmida como sempre, resolveste fazer-me frente mais um pouco e pondo as mãos atrás da nuca olhaste para mim com desprezo e disseste-me que agora querias descansar.
   -Mais um estalo e outro e ainda outro deixaram-te a cara vermelha, os teus olhos deitavam chispas e uma lágrima traiu-te, ainda assim olhaste-me, assustada, mas também excitada... querias ver onde te levava aquilo, onde queria ir.
   Não disse uma palavra, mas acariciei-te a cara, beijei-te ternamente ao que correspondeste com um "amo-te" baixinho, no meio de um trepidar de voz que mostrava a tua surpresa e algum desconforto, alem de uma excitação ímpar...
    -Prendi-te as mãos, tarefa facilitada por ti e ia tentar prender-te as pernas quando as começas-te a movimentar e a dizer não querer, olhando-me novamente com o ar safado que por vezes pões na tentativa de me provocar....palmadas varias foi o que ganhaste ate parares e dizeres-me um "esta bem, prende-me"...
    -Parei de te dar as tais palmadas e com varias ternuras atei-te os pés, deixando-te escancarada, indefesa, molhada, tinhas a vagina brilhante, brilho provocado pelo liquido abundante que de ti escorria... Debrucei-me sobre o teu clitóris e lambi-o, mordisquei-o e chupei, ate que um suspiro teu me avisou a proximidade do teu momento... claro que não te ia dar tão facilmente, dai parar, não sem antes te ter dado umas dentadas nos lábios, coisa que adoras e saí da posição que tinha, fazendo-te umas caricias pelo corpo com as minhas mãos... ao subir, parei no teu pescoço e apertei durante um pouco retirando-te a possibilidade de respirar... quando te soltei arfavas, mas os teus movimentos pélvicos acentuaram-se.... bom, o cinto estava ali á mão e era para ser usado.
    -Foi o que fiz, cinturei-te o corpo varias vezes, umas com alguma força, outras nem por isso, mas sentiste tudo, sentiste o carinho e atenção e acima de tudo sentiste como estava excitado quando encostei o meu corpo a tua perna.. Estavas em delírio, apesar de refilares um pouco, motivando então duas cinturadas fortes no teu clitóris que te fizeram dobrar e gritar de dor... Joguei o cinto fora, e novamente te lambi toda a zona vaginal provocando-te arrepios e gritinhos de prazer... Novamente tremias, mostrando mais uma vez estares a poucos segundos de te vir... mudei de estratégia, coloquei duas molas nos teus bicos e enquanto te acariciava com uma mão, a outra ia torcendo as molas e dando pequenos esticões... dizias "não, não faças isso", mas cada vez mais o fazia.. tinhas que pedir ao dono para te fazer vir, palavras que te custavam dizer, mas era o meu objetivo... Parei com as molas, puxando-as fora (mais um grito por cada mola) e fui lambe-las e mordisca-las... estavas louca de prazer e dor, emoções tão contraditórias que te fervilhavam na cabeça... escorrias como uma cascata, um sumo que aprecei a beber, deixando-te ainda mais fervente, quase em ebolição... fazia-te sofrer de dor e prazer, os teus gestos e a tua voz há muito que não eram coerentes, gritavas de prazer, gritavas de dor, gemias de prazer, gemias de dor, mas escorrias sempre, estavas sempre pronta para o orgasmo, orgasmo esse que demorava....
   -Então, embebendo a minha mão em gordura, comecei a penetrar-te com ela vagarosamente, inserindo aos poucos mas sempre entrando, fazendo-te novamente amarinhar, mexer o corpo como se estivesses possuída, em movimentos de loucura, olhos bem abertos que mostravam sair da orbita, olhar no vazio, ânsia e desejo nos píncaros, estremecimentos vários e contrações vaginais que ameaçavam esmagar-me a mão que continuava num vai-vem frenético dentro de ti. Novamente se aproximava o teu orgasmo, mas ainda não foi desta que te dei... Urravas de raiva o que te fez ganhar mais umas palmadas e soltando-te obriguei-te a ficar de 4, com o cu empinado, esse lindo e desejado cu, tendo a cabeça acente na almofada, o que me dava uma visao maravilhosa do teu corpo...não me contive, encostei o membro a tua entrada lubrificada e sem dificuldade alguma entrei todo em ti, enquanto o dedo te penetrava o cu...urraste mais uma vez,não de dor, mas de um prazer incontrolável.. dei-te estocadas fortíssimas que tu aguentaste com galhardia ( e uma tesão quase demasiada,devo acrescentar), gritaste "faz-me vir, dono de mim"   o que me fez dar-te ainda mais forte e entre gritos, soluços e lamurias, tiveste um orgasmo magnifico, agarrada por mim para não fugires do contacto, e logo de seguida tiveste o meu jato fervente dentro de ti que te fez entrar em pequenas convulsões a cada esguichadela....
   -Caímos na cama, exaustos mas felizes, beijando-nos muito, fazendo juras de amor eterno e cheios de carinho adormecemos.... ate outra sessão acontecer num banho a dois...

Uma Tarde

(26 de julho de 2013)


Começou com um leve roçar de lábios, senti a tua língua na minha boca e o meu corpo estremeceu, passei os braços à volta do teu pescoço e correspondi loucamente a esse teu beijo impetuoso quase me deixando sem ar... a tua língua foi mais fundo...me devorando...puxas-me pela cintura... sinto o latejar do teu sexo no meu corpo... empurras-me contra a parede, mordes-me o pescoço  falando no meu ouvido... Vou-te foder toda... agarras-me a cabeça e voltas a enfiar a língua fazendo-me gemer contra a tua boca ao mesmo tempo que pressionas o meu corpo com o teu...a tua mão desce pelas minhas costas e ao chegar à cintura puxas-me com força para ti... a tua coxa fica no meio das minhas pernas... pressionando o meu sexo... sinto a rigidez do teu contra a minha coxa... entre beijos e carícias vou deslizando o meu sexo pela tua perna... vou descendo e subindo... soltando gemidos de prazer... soltas a minha cabeça e a tua mão vai ao encontro dos meus seios... agarras um mamilo pressionando-o com a ponta dos dedos... puxando-o com força... ao mesmo tempo que mordes-me  o pescoço.... é uma sensação incómoda... a tua outra mão já está por dentro das minhas calças... agarrando o meu sexo e puxando-o para cima... sinto os teus dedos dentro de mim... procuro proteger o mamilo dessa dor que me atormenta mas ao deslizar o meu corpo para baixo os teus dedos entram mais fundo na minha vagina...

Páras de repente... agarras-me por um braço puxando-me atrás de ti... atiras-me para cima do sofá e arrancas as minhas calças e as cuecas... abres-me as pernas à força e mergulhas entre as minhas coxas... beijas e passas a língua pelas minhas virilhas... dás chupadas na parte de dentro das coxas... beijas e passas a língua no meu clitóris ao mesmo tempo que introduzes dois dedos dentro de mim... estou completamente entregue a esse momento... o meu corpo começa a movimentar-se para acompanhar o vai e vem dos teus dedos... levanto os quadris para sentir a pressão da tua boca... os teus beijos são prolongados... mordiscas o clitóris... dás leves puxões... sinto-o  dentro da tua boca e o calor da tua língua... ondas de prazer invadem o meu corpo acompanhadas de leves arrepios na espinha... estou quase a vir-me... tu sabes que  o meu orgasmo está eminente... de repente mordes-me os lábios da vagina numa tentativa de me negares o meu prazer.... mas isso ainda me excita mais... a minha respiração está ofegante... descontrolada... os meus gemidos são cada vez mais intensos... pressentes que está a chegar aquele momento... e quando elevo os quadris e finco as unhas nos teus ombros... tu afastas-te e dás-me uma palmada forte no meu sexo quente e latejante... e mais uma... e outra... até sentires o meu corpo afrouxar...   impossível conter o choro... páras um pouco... olho para ti com lágrimas nos olhos... o teu olhar diz-me o quanto estás excitado e ao mesmo tempo é um olhar tão doce e carinhoso...
Voltas  a passar a ponta da língua no meu clitórios com movimentos mais suaves... de cima para baixo... vais chupando o meu sexo húmido... aumentando a intensidade... o meu corpo responde de novo às tuas carícias... o choro dá lugar a novos gemidos de prazer cada vez mais fortes... a tensão é muita... vou levantando as ancas.... enfias a língua na minha vagina... bem fundo.... deliro de prazer... metes um dedo  enquanto a tua língua continua  a acariciar o meu clitóris.... logo a seguir metes outro... o vai e vem dos teus dedos são cada vez mais profundos... mais rápidos.... a minha mão agarra a tua cabeça e puxa-a contra o meu sexo... como te implorando que me deixes vir... tu não páras... o meu corpo estremece... mas tu não páras... continuas a beijar.... devagarinho.... os meus gemidos transformam-se em gritos alucinantes... animalescos.... as minhas unhas cravam-se na tua carne.... estou a vir-me na tua boca... uma explosão de emoções contidas... de um prazer desenfreado... louco... um orgasmo devastador....
Ainda ofegante e trémula, puxo o teu rosto para cima... quero beijar a tua boca... quero sentir o sabor do meu corpo... quero te dizer naquele momento o quanto te amo... o quanto te adoro....

sábado, 14 de dezembro de 2019

Asas para voar



(29 de agosto de 2015)



Fizeste-me sonhar com uma vida a dois...
Fizeste-me acreditar nesse sonho...
E deste-me asas para voar...
E eu continuo a voar para ti... até ti e em ti...
Como a Lua gravita em torno da Terra...
Assim eu gravito em torno de ti
A teus pés criei as minhas raízes
Motivos para ficar?
A cada instante... Senhor  Dominous


"Dê a quem você ama: asas para voar, raízes para voltar e motivos para ficar."
- Dalai Lama -


Um dia no motel (2012)

(Uma recordação dos tempos de namoro)


       - Pouco passavam das 7 da manha, quando vinda de uma qq estação de comboios, deslumbrante e linda, como e teu apanágio, correste para meus braços, com o sorriso magico de que tanto gosto a irradiar-te o rosto. Saímos dali direitos a um pequeno almoço num café que já muito nos diz, marcante como outros lugares que fazem parte da nossa historia...
     - Após saciarmos o apetite, dirigimo-nos a um motel, na procura de dar largas ao nosso amor..
Chegados ao local, o a vontade não era muito, em especial da tua parte… era um local desconhecido para ti… sentiste-te um pouco fora do teu ambiente...
      - A custa de alguns beijos e caricias varias o sangue começou a ferver, as emoções a darem largas as nossas vontades e tudo se precipitou...

      - Deitaste-te na cama e sentiste os meus dedos tocarem uma linda serenata no teu corpo, que acompanhavas com movimentos dançantes e humidade gradual emanava do teu belo corpo.... algo de bom te acontecera porque o compasso mudou e de uma calma dança passou a ritmos acelerados, inconstantes, violentos, ate que findou e a paz espelhou-se no teu semblante… ternuras varias e os dentes nos teus seios começam a fazer estragos nessa maré calma… o mar agita-se  repentinamente e mergulho entre as tuas pernas na esperança de acalmar essa agitação que te percorria o corpo… demorei um pouco, o teu mar estava revolto, mas a dado momento uma tempestade surge, e segurando-te com valentia, segurei o teu corpo entre os meus braços, ate que novo sereno te chegou...
      Fomos petiscar dentro do quarto, bebemos um pouco de sangria (também essa tem historia) e conversamos por instantes. Só que nossos corpos não aguentam estar muito tempo juntos sem se tocarem e outra vez todos os músculos se retesaram de desejo mostrando o quanto nos queriam sentir… Mais amor, mais sexo, mais movimento, danças sem fim, ate que resolveste fugir da cama… surpreso mas não inerte, saltei em tua direcção num voo felino e agarrando-te, apesar da tua luta, fizemos amor no chão, doce, violento, capaz de te criar mais orgasmos violentos, tremores sem fim....
       Do chão, após aqueles momentos de saborosos distúrbios, acabamos com a sangria, muito boa para falar verdade e novamente nos dirigimos para a cama… Ai começamos uma maratona que culminou com os nossos orgasmos, brutais, maravilhosos e que só te dei quando cheia de sensualidade  te dirigiste a mim, suplicando desesperada, sem mão em ti que te fizesse vir… foi o teu 1º lindo acto de submissão… aquele pedido encheu-me de desejo… como te negar esse momento?
     Foi um dia maravilhoso. Apesar de ter ido para la seguido do trabalho e voltado ao trabalho no fim deste soberbo acontecimento, ainda me recordo com carinho e saudade desse dia magico contigo, minha querida Kaya.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

No Sofá

(12 de setembro de 2013)

São sete horas da manhã. Estás a sair do serviço e eu preparo-me para ti.
Encontramo-nos no café ao pé de casa para mais um cafezinho da manhã. Após uma noite sem ti é muito bom voltar a estar contigo, receber esse teu sorriso matinal acompanhado por um beijo impregnado de amor e desejo...
De regresso a casa questiono o olhar que me deitas... sorris...
- O que foi? Desta vez tive cuidado e não podes dizer que se vê alguma coisa através do vestido.
Sorris de novo... deslizas a mão pelo meu rabo, acariciando-o discretamente.
- Não posso ver o que não existe, pois não?
Ao entrarmos na escada do prédio puxas-me para ti e a tua mão desliza por baixo do vestido em direcção ao meu sexo desnudo... molhado... ansioso pelo teu toque. Procuro me soltar... falo que pode aparecer alguém mas isso não te preocupa nesse momento... voltas-me de costas e fico entre o teu corpo e a parede... levantas-me o vestido o teu sexo invade-me... penetra-me à força... quero me soltar mas a tua mão agarra os meus cabelos e puxa a minha cabeça para trás ao mesmo tempo que o meu corpo é empurrado contra a parede a cada estocada tua... as minhas pernas tremem... nesse momento esqueço os vizinhos... quero te sentir todo dentro de mim... quero deliciar-me com o prazer que me dás... Ahhh... quero me vir para ti.... assim... estou quase a vir-me....
Páras... tiras o teu sexo de dentro de mim... dás-me uma palmadinha no rabo e falas:
- Vamos?
Resmungo um pouco... procuro acalmar a respiração... ajeito o vestido e quando me volto para escadas e dou o primeiro passo, as minhas pernas não respondem de imediato... estão trémulas... subo as escadas com alguma dificuldade... Vens logo atrás de mim... observando a minha atrapalhação... entramos em casa e mal fecho a porta, agarras-me pelos cabelos e sou jogada no sofá completamente desamparada... de joelhos e com a cabeça enfiada nas almofadas do sofá... sem me dares tempo de reagir entras à força em mim... solto um grito de dor  nesse momento ao sentir-te entrar assim dessa forma por mim adentro.... uma das  tuas mãos empurra-me a cabeça contra o sofá enquanto a outra faz pressão nos meus rins... aquela posição é desconfortável... mas tu não dás muita atenção e o teu sexo continua a entrar e a sair de dentro de mim com movimentos violentos... sinto-me sufocar... mas o prazer que sinto ao ser penetrada daquela forma brutal supera qualquer desconforto... o teu sexo preenche-me... toca bem fundo nas minhas entranhas... os meus gritos são quase animalescos a cada investida tua...

- Quero que te venhas para mim agora, puta! É uma ordem!
Quando falas dessa maneira eu sei que não vais interromper esse meu prazer... esse meu desejo de chegar ao meu orgasmo... e ele chega por entre gritos.... gemidos... tremores.... ele chega de uma forma brutal.... intenso.... estou exausta.... procuro sair daquela posição em que estou... sentar-me e recuperar um pouco a respiração ainda ofegante... mas tu não o permites.... empurras-me de novo. Ficas de joelhos no chão com o meu sexo exposto para ti... ainda latejando....mergulhas o teu rosto entre as minhas coxas... mergulhas a tua língua na minha vagina ainda quente do teu sexo.... a tua língua desliza da vagina para o clitóris estimulando-o... de novo volta à vagina e passa para o ânus.... sinto a ponta da tua língua nele... procurando entrar...a seguir deslizas a tua língua desde o ânus até ao clitóris... tenho aquela zona toda molhada pela tua saliva que se mistura com os meus fluídos.... Ahhhh...são lambedelas seguidas que me deixam louca de tesão... agora são os teus dedos que me penetram ao mesmo tempo que continuas a estimular com a língua... no ânus e à volta dele.... estou desejosa de me vir novamente.... assim... na tua boca.... Aceleras os movimentos de vai e vem dos teus dedos dentro mim.... o meu corpo se contorce de prazer.... grito pelo teu nome...peço-te que não páres... assim.... adoro sentir a tua língua... os teus dedos... o teu sexo dentro de mim... estou quase... assim.... sente o meu prazer escorrer de mim para a tua boca...

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Dominador casado

   Hoje escrevo sobre as dificuldades e os benefícios de ser Dominador da esposa/submissa.
  Como propriedade do Dono e seu bem mais precioso, a submissa deve ter um tratamento distinto, ser respeitada, cuidada, protegida. 
  Como todos os leitores do nosso Blog já sabem, temos aqui em casa esse relacionamento. Uma união maravilhosa, cumplicidade e respeito sem igual.

   No entanto nem tudo e simples e manter uma relação deste tipo requer perspicácia, jogo de cintura, muita amizade e interesses comuns. Quantas vezes a família e motivo de conflito? Quantas vezes deparamos com problemas de filhos, pais ou irmãos que, por ser habito nos resolvermos, nos caiem em cima?

  Tudo isso era normal quebrar o nosso quotidiano, afastando-nos, minando a nossa relação. Era, porque  apesar de por vezes existirem pequenos conflitos, não vivemos um sem o outro e procuramos sempre razões para estarmos juntos, que são bem maiores do que o problema com que somos desafiados. A minha esposa/submissa sempre disse que temos tudo para dar certo. Também temos uma frase de uma canção do Rui Veloso com a qual nos identificamos - "Muito mais é o que nos une que aquilo que nos separa".



 A verdade e que, se ultrapassarmos os problemas inerentes a uma vida a dois, só sobram as coisas boas. Como se percebe e muito mais tempo de coisas boas do que mas. Porque não aproveitar?

 Certamente que um Dominador precisa paz de Espírito para desempenhar com mestria a dupla função de submeter a esposa e ao mesmo tempo faze-la apreciar e necessitar dessa submissão. Na mesma medida, a submissa carece de atenção e uma vida descansada para se poder entregar sem limites, as preocupações não podem colidir com as intenções dos dois. Só há uma alternativa: Quando uma sessão acontece, cabeças limpas. Consegui-lo e o desafio.

  Com certeza casais BDSM como nos identificam-se com o que escrevo e tentam, na medida do possível, não se deixarem envolver nos problemas. Há tempo para os resolver e e muito mais importante estarmos sãos, lúcidos, tendo cabeça fria. Essa cabeça fria e causa de uma sessão aprazível.






Numa sessão, há uma troca entre os dois em que cada um devera receber o que precisa. A submissão de um devera ser proporcional ao Domínio do outro, no nosso caso, o meu sadismo deve ser satisfeito pelo masoquismo dela e por fim, o clímax devera acontecer sempre para os dois, o maior numero de vezes possível, com intensidades e estímulos diferentes.





 Sei não ser consensual nesta ultima afirmação. Há muitos Dominadores que negam o orgasmo à parceira numa, duas ou mais sessões, procurando com isso ensandecer a mesma, ate que à sua ordem ela "descarregue". São maneiras diferentes, explorações distintas, caminhos diferenciados que cada um segue.

Eu tenho por preferência causar o máximo em cada sessão, embora os atrase ou adiante consoante a minha vontade. Sei que o enervamento por deixar a submissa na fronteira faz com que os orgasmos sejam mais pujantes, mas confesso adorar, depois de tanto sofrimento causado ver a minha mulher derreter-se ate a exaustão, descontrolada, ate muitas vezes ao desmaio. Depois de um colar de corpos saciados, beijos românticos e adormecer, descansados, satisfeitos, plenos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Banheira de hidromassagem (brincadeiras)

(2 de Dezembro de 2019)




Fotos de brincadeiras
Um banho divertido e relaxante








Putas conjugais

       - Quantas esposas gostariam ser as putas dos seus maridos?
     - A esta pergunta responderia que a quase totalidade. Qualquer mulher adora atenção. Toda a mulher ama ser idolatrada. Não escrevo todas mas, a grande maioria adoraria ser na cama, judiada ate ao prazer supremo. A totalidade morria por ser o símbolo máximo da sensualidade do cônjuge. Então o porquê de não o ser? O que impede dois seres de tirarem o máximo prazer de um casamento? Procurarei dar resposta pela minha experiência a esta questão.
     - A mulher, mais ate que o homem, vive de estímulos que podem ser palavras, pequenas acções do dia a dia, uma atenção não esperada ou uma surpresa. Tudo isso alimenta o imaginário e o ego de uma fêmea. Estes agrados, que o homem em namoro tem, ao passar à vida de casado, começam a rarear ate se perderem completamente. Muitas vezes a mulher e dada como bem adquirido e todo o investimento feito em namoro, perde-se. Será exclusivo do homem essa desistência? Seguramente não.
     - A própria mulher participa no estado em que muitos casamentos se tornam, ao não "exigir" essas atenções tão necessárias, ao aceitar como normal a mudança dos maridos em relação a ela ou ao usar excessiva subtileza quando quer que o homem se aperceba das falhas que sente.O homem por norma entende muito mais uma conversa franca e aberta do que a maneira por vezes indirecta como a mulher se exprime. Um dialogo aceso e muito mais profícuo que determinadas subtilezas, o homem não esta preparado para as compreender.
    - No que diz respeito a sexualidade,  a abertura tem importância vital. Como, sem honestidade e abertura poderemos saber o que o outro quer? Como fazer feliz a nos e o outro, sem um debate puro, onde ambos falem das suas ambições e objectivos, necessidades e fantasias?
     -O tempo traz os filhos, factor de alegria, de bem estar. Mas se nessa altura já existe afastamento, como poderá o relacionamento manter-se ou ate melhorar? Se os filhos exigem tanto de nos, em especial nos 1ºs anos de vida, como poderemos fazer com eles a melhoria da nossa união?
     - É possível. O homem e a mulher terão que pensar que o filho não é exclusivamente responsabilidade da mulher, dai os dois terem de partilhar. Partilhar responsabilidades nos afazeres da casa, do dia a dia, responsabilidades em relação ao filho, seu tratamento, inclusive nos sonos, dividirem as noites difíceis que um bebé vai dar. Os amigos terão que ficar para 2º plano, numa vida a dois. Primeiro está o casal que, se for feliz, viverá em comum 50, 60 ou mais anos, em seguida, talvez com importância igual, estarão os filhos e de seguida os parentes para depois sim, as amizades. Porque ponho em 1º lugar a relação entre os pais, o casal? Simplesmente porque nenhum filho será feliz sem um meio familiar unido e com muito amor. As crianças são tanto mais seguras, quanto maior for a harmonia no seu seio familiar. Desempenho escolar, educação, viver em sociedade, são o espelho do que os pais passam para os filhos.




 - Passados os anos de entrega aos filhos, mantendo-nos unidos, chegou a hora da maturidade. A altura em que o casal terá tempo útil para desfrutar a dois. Então aí, com a tal maturidade, a segurança pessoal e no companheiro(a), pode o casal ser plenamente feliz a dois. Explorar o prazer na plenitude, fazer o proibido muitas vezes, viver. Namorar, agora com muito melhores condições económicas, sabendo o que querem, poderão usufruir por bastantes anos um do outro. A puta do seu marido pode aparecer para bem dos dois, o submisso ou o verdugo também pode estar presente, a união, o conhecimento e o à vontade entre os dois e tanto que querem e sentem poder para serem quem realmente são, serem felizes da maneira que lhes aprouver, sem tabus ou problemas de consciência. Estão disponíveis para mostrar a sua essência, sem medo de serem recriminados pela pessoa que adoram e com quem querem passar o resto da vida.




Apos esta minha dissertação, comentem como acharem melhor e como pensam ser a maneira mais certa de o fazer. Aqui não há certo nem errado.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

Tesao na noite 52 para 53

       - Depois as peripécias descritas na mensagem anterior, existiu como referido um tempinho alargado de brincadeiras que muito apreciamos.
       - O quarto do motel, pela sua forma, deu azo a experimentar um chicote de uma so ponta comprido. Após um ligeiro aquecimento com flogger, iniciei a utilização do chicote, com razoáveis resultados, tanto estéticos como  sexuais. Os gemidos ao seu impacto eram bastantes, a cueca que usavas ia escurecendo com a humidade e os vergões salientavam-se nas tuas costas de pele esticada. A tua posição de quatro e sempre aliciante, tenho uma visão muito completa de ti.
      - Deixando o chicote passei ao stick com mão na ponta. Com ele brindei-te o corpo generosamente, incidindo igualmente por ti toda, ao que juntei outro stick, podendo então nao so mimar-te mas mimar-te em dobro...
      -Ja tinhas o corpo bem marcado.Agora para te aliviar, ia usar o de aço, visto teres-te queixado de frio. Curiosamente "aqueceste" a alma, o impacto dele fez-te vibrar, em especial quando o desviei para o teu sexo. A sensualidade dos teus movimentos aumentou e novamente a cueca escureceu de humidade. Nao contente ou talvez motivado pela tua "alegria", juntei á brincadeira novamente o stick, o que nos proporcionou brincadeiras ímpares de luxuria. Gritavas e mexias-te de tal forma que nao resistindo, larguei o que tinha nas mãos, penetrei-te com brutalidade enquanto te chicoteava as costas, motivando gritos de prazer e dor em ti e um enorme gozo na minha pessoa. Estava deliciado.
      -Tirei o sexo e chicoteei-te  novamente, preferencialmente nas nádegas que avermelhavam gradualmente na medida da força como te ia brindando. Quando cansado, dava com ele entre as tuas pernas e dançavas de prazer.
       -Depois de tanta "meiguice", o chicote em ventoinha fez a sua aparição, sabendo que era um balsamo para a tua agora quente pele.
       - Resolvi ser magnânimo e dar-te a escolher o que desejavas para tratamento neste momento ficando agradavelmente "surpreendido" com a tua  escolha: A escova de aço e a escova cravada de caricas. Comecei pela de aço, carregando na pele das tuas costas provocando vários pequenos furos, ao que urravas. Segui com batimentos com a mesma nas nádegas ao que reagiste com os normais queixumes e prazer. Para aliviar, massajei as costas e o rabo com álcool, vendo-te serpentear agradada. Agarrando agora na das caricias, dei-te uma "tareia" nas nádegas com a mesma. A tua reacção deixou-me extasiado, dançavas e gemias por um prazer insano, convidando-me a repetir as caricias com maior rapidez. So que esqueço que entras no estagio de alucinação com o prazer e paras completamente os movimentos, ficando inerte e ausente, de corpo presente. Resolvi devolver-te a terra, chicoteando-te nas costas. Saíste do teu estado ao som de lamurias e alguns gemidos de dor ao que sorri. O objectivo era que "acordasses" para tentar de novo levar-te ao estado em que estavas. iniciei de novo o "tratamento" com a escova das caricas, ficando tu de novo prostrada na posiçao.
     -Mais uma vez acordaste com gemidos, mas desta vez de bem estar, quando te dei outra massagem com álcool nas nádegas. Interrompi o que te fazia para tirar algumas fotografias.
      -Como estavas tão deliciada e  nao queria que perdesses o teu estado, ofertei-te mais alguns minutos e chuveirinho com o chicote o que te maravilhou.
       - Novamente o chicote de aço entrou em acção, com a particularidade de o fazer unicamente no teu sexo, começando com batimento, ate sentir algum incomodo da tua parte, passando a uma pressao continua na vagina. Exultavas de excitação, gemendo e indo na sua direcção, procurando os dois as melhores zonas e contacto em ti, conseguindo arrancar alguns suspiros e movimentos proprios do teu regalo. Interrompi a  pratica e de novo te penetrei.
        - Diversas vezes estiveste perto do climax mas em todas elas te apertava o pescoço tirando o sexo dentro e ti, todas elas pedias para nao o tirar e em especial nao parar e todas eu ignorei ate que aconteceu...um grito e o orgasmo sufocado, que te deixou e rastos. Devo acrescentar que somei a agressividade das penetrações, o álcool em cima de uma ferida aberta nas costas  umas fortes chicotadas nas costas.
        -Apos te deitares saciada, exigi a minha parte.
        -Beijando a tua boca mandei-te tratares do meu pénis com a boca. Foste ferozmente atender ao meu pedido/ordem, com tal entrega e preceito que rapidamente te brindei com jactos do meu prazer que engoliste, apesar de te ter surpreendido com o 1º, fazendo-te engasgar. E surpreendi-te nao por nao te ter avisado mas porque de tão compenetrada na tua tarefa, ignoraste o que te avisei.
        - Uma noite de sonho, como nao me lembro de ter.
     Obrigado minha querida amada por teres preparado todo este cenario.

terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Noite dos 52 para 53


    Chegados ao motel, fizemos uma sessão de fotografia e preparamos a banheira de Hidro-massagem, com gel de banho. Enquanto enchia e criava aquela espuma  que nos iria envolver, telefonamos para a recepção, onde adquirimos mais um brinquedo para a colecção.

      Tudo corria bem, apesar de irmos comemorar mais um aniversario meu, exultavas alegria. Foste fotografada em posições sensuais, poses que fazias por vezes a pedido meu, que executavas com enlevo e obediência. Estavas exultante e mais ficaste quando afastei o cortinado e te ordenei uma postura mais erótica em frente a varanda onde poderias ser vista, simulando uma masturbação.
        Após todas essas fotos tiradas, despimo-nos e metemo-nos na banheira, usufruindo do borbulhar da agua nos nossos corpos. Nas nossas brincadeiras tocávamos no corpo um do outro lascivamente. Estavas tão excitada que, tirei o chuveiro do tubo, dei-te o tubo para a mão e mandei-te masturbar. Gosto muito dos teus orgasmos, mas quando posso sentar-me de "esplanada" a apreciar todos os detalhes, ainda e melhor. Perguntaste-me entretanto se era para chegares ao fim, pediste autorização que te foi concedida de imediato. Então foi um delírio, tremias como varas verdes, em silencio, descoordenada, com o jacto apontado abaixo do clitóris. Deste um esticão, ate que tudo acabou. O orgasmo foi bastante longo, silencioso mas muito intenso. A maneira como tremias, o teu olhar, nao parecia real, como se tivesses possuída por algum ataque. E estavas, de luxuria. E eu, recebi o teu orgasmo como uma 1ª parte de prenda, secundada por uma masturbação que, passados instantes do teu orgasmo, iniciaste. Estavas fogosa, querias sentir os jactos do meu prazer mas, nao te dei. Nao queria ainda, mas sentia-me bem com o teu dedicado afazer. A agua entretanto esfriara (mais de uma hora depois de termos entrado) e decidimos vazar a banheira e tomar um banho com agua quente. Beijos e caricias durante esse banho e saímos da banheira para encomendar o jantar.
 

 Ainda houve outra sessão de fotografias, enquanto esperávamos pela comida, degustamos um copo de excelente vinho tinto e tudo corria as mil maravilhas...jantamos.
     Findo o jantar, encomendaste o espumante para as 5 para a meia-noite e esticamos o corpo na cama long-size, um prazer para quem estava relaxado pelo banho e pelo suave repasto.
     A hora exacta, o toque de aviso que tinha sido deixado o espumante através do serviço de quartos e a meia noite certinha estávamos a festejar, brindando com um copo de espumante e uma musica de parabéns.
      A partir dai ate as  duas e meia da manha foi uma sessão de sadomasoquismo, onde as praticas se sucederam a bom ritmo, tanto que pela manha ainda tinhas queixas de dores nos glúteos. Essa historia estará noutra mensagem, detalhada.
   Foi uma comemoração edilíca que me ofereceste. Cada ano que passa me prendes mais e mais dedicada te tornas. Ja espero pelo próximo aniversario...qual será a surpresa?

sábado, 30 de novembro de 2019

Instintos animalescos

(quarta-feira, 5 de junho de 2013)



Tínhamos chegado da praia. A minha preocupação naquele momento era fazer o almoço o mais rapidamente possível pois o tempo já era curto e tinhas que ir trabalhar.
Apesar do meu corpo sentir desejo pelo teu continuei na cozinha.
Senti a tua aproximação. Não me voltei. Colocaste a tua mão no meu rabo e recebi um beijo carinhoso teu, cheio de desejo e paixão. De repente curvas o meu corpo para a frente... A tua mão faz força nas minhas costas enquanto a outra aplica uma série de palmadas no meu traseiro.... Se já me encontrava excitada esse teu arrebatamento deixou-me ainda mais excitada... enquanto continuavas a dar-me aquelas palmadas fortes meteste a mão dentro das minhas calças e acariciaste-me o sexo... sentiste que já estava bem molhada... pronta para tudo... pronta para ti...


Num ímpeto agarras-me e quase que me atiras para o sofá... fico de 4 com o meu traseiro à mercê da tua mão... sinto essa tua parte animal, completamente entregue aos teus instintos... essa tua força que me excita e me quebra à tua vontade. As minhas calças são quase arrancadas à força e o teu sexo entra em mim à bruta arrancando das minhas entranhas um grito animalesco... a tua mão tapa-me a boca ao mesmo tempo que puxas a minha cabeça para trás... estamos entregues aos nossos instintos... o macho que domina e uma fêmea completamente submissa que geme e grita cada vez que aquele sexo rijo a penetra sem dó nem compaixão... em movimentos de vai e vem rápidos... impossível conter o grito a cada investida daquele macho que reclama a sua fêmea...
Sinto o meu traseiro  a arder... as tuas palmadas provocam ondas de calor pelo meu corpo... viras-me de frente e mergulhas a tua boca no meu sexo... lambes, mordes, chupas... estou a perder a pouca lucidez que já tenho, embrenhada naquele oceano de prazeres... deixo de sentir a tua boca para sentir os teus dedos dentro de mim... mexem e remexem as minhas entranhas... cada vez mais fundo... com movimentos mais rápidos... o meu corpo está febril.... o meu sexo lateja... arqueio os quadris e movimento o corpo ao encontro da tua mão... recebo palmadas na minha vagina... procuro fugir para trás... fico com a cabeça e ombros pendentes sobre o braço do sofá... aproveitas essa minha posição para enfiares o teu sexo na minha boca... estou ofegante... prendes-me os braços e continuas a enfiar cada vez mais fundo na minha garganta...  estou desesperada... não consigo controlar a minha respiração... sentas-te por cima de mim e volto a sentir a tua mão dentro da minha vagina...  vais alternando palmadas com caricias no meu clítoris... estou  prestes a vir-me... o meu corpo entra em convulsão... a tua voz ordena que me venha... os meus gritos soam pela sala... gritos de um prazer prestes a explodir... começo a mexer as ancas... quero fugir mas cada vez mais vou ao encontro dessa tua mão que me tortura... a minha explosão surge com a tua mão dentro de mim... mas poderia muito bem acontecer durante as tuas palmadas no meu sexo.... já estava tão excitada que um simples toque... uma simples palmada me faria vir...


Estou exausta... viras-me de 4 novamente e entras de novo à força dentro de mim... as tuas investidas comandam os movimentos do meu corpo.... estou sem forças... completamente abandonada... entregue  aos teus ímpetos... aos teus prazeres... puxas-me pelo cabelo para obrigar o meu corpo a receber as tuas estocadas.... por vezes devagar até enterrares o teu sexo fundo... outras vezes com maior brutalidade que impeliam o meu corpo para a frente... sinto-o rijo... latejando dentro de mim... sinto-te mergulhado nas sensações de macho.... possuído pelo instinto animal... possuindo a sua fêmea... Apertas-me a garganta... sinto-me a desfalecer... sinto também que estás quase a vir-te dentro de mim... o teu corpo fala isso para mim... as tuas palavras confirmam e a tua explosão acontece numa estocada final... entre gemidos, grunhidos e tremores... e eu exausta recebo o teu néctar dentro de mim... precioso tesouro que me concedes... uma dádiva tua pelo tesão que provoco em ti...
Ainda os nossos corpos não acalmaram... dás-me uma palmadinha no rabo e falas:
- Podes continuar a fazer o almoço!

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Sexo Anal

     - Ha uma paranóia masculina por sexo anal. O facto de ser uma zona "proibida" para muitas (senao todas) as mulheres, tem o aliciante para nos de a conquistar. Se para algumas mulheres e muito difícil a penetração, ao ponto de nunca mais quererem experimentar tal com o pioneiro, outras (poucas) existem que o preferem. Ora, porque?
     - Ha um medo muito grande das jovens senhoras de engravidar, em especial algumas que nao podem por motivos de saúde usar ou tomar contraceptivos. Ora se ha um orifício em que sao possuídas e podem usufruir sem medo do sexo, e natural procurarem esse prazer. Alem disso, qq homem que obtenha os favores de uma mulher por tao idolatrado orifício, torna-se muito mais fogoso, transmitindo a parceira um desejo único.  A mulher por sua vez ao sentir esse desejo do parceiro por ela, quebra qualquer resistência e sentindo-se amada dessa forma, tem o ego alimentado, o que a torna propensa ao gozo. Possivelmente os 1ºs orgasmos terao de acontecer com ajuda da masturbação, por razoes diversas como sejam a ansiedade, o demorar muito tempo ou ate medo de sentir uma dor durante o acto. Mas quando se sente confiante, deixa essa necessidade de se masturbar e estando a vontade,  consegue perfeitamente atingir o clímax porque esta pronta para sentir tudo o que o parceiro lhe da, desde a penetração ao entusiasmo passando pelas caricias e demais sensações.

    - Vamos aos outros casos. Senhoras existem que nem querem ouvir falar de tal pratica. Porque? E simples.
    - A fogosidade do homem por tal parte, como escrito em cima, e imensa. Sendo uma zona muito sensível, que nao tem lubrificação própria, tem uma elasticidade diminuta, o homem tera que, nas 1ªs investidas, ser extremamente cuidadoso ao abordar tal pitéu. Ter atenção redobrada com a fêmea e meio caminho andado para o sucesso. Ate pode ser que a mulher em causa suporte bem a introdução numa 1ª vez, apos caricias, cuidados, etc, querendo mais impetuosidade, estando relaxada e pronta. Se for esse o (raro) caso, maravilha, e sempre a andar. Se for um caso mais usual, o homem tera que ter paciência e abordar sempre com muita sensibilidade  o assunto, preparando muito, estimulando muito, falando o quanto deseja dar-lhe e  ter esse prazer, demonstrando-lhe ser digno de confiança e muitas vezes, depois e muito namoro e preliminares, convida-la a penetrar-se. 


Deixa-la ser a dominante nessa altura, para ela procurar a maneira menos dolorosa de entrar, sempre mimando-a muito, encorajando mas cumprir o que prometeu. Se promete que nao se mexe, nao o faça ate que ela de sinal. Sao pontos que ganha na consideração da sua amante que, se sentira confiante e ira fazer de tudo para lhe dar prazer. Nas caricias tentar masturba-la um pouco, leva-a a faze-lo, o que ainda ajuda mais a relaxar. Quem conhece o nosso corpo somos nos mesmos. Sendo assim, a mulher masturbando-se chegara ao orgasmo muito mais depressa. Como perde as estribeiras ao se aproximar o momento, ela própria, se nao o fez ate ao momento, penetra-se mais fundo. Ora, se o sexo esta mais dentro dela, mostra-lhe que e possível ser penetrada ali, porque muita mulher também tem medo que a enormidade que e um sexo, nao caiba dentro dela. Vencidas essas barreiras e continuar a elogia-la como amante no seu todo, fazendo algumas referencias ao quanto foi bom sentir-se dentro dela daquela maneira, sentindo-a por dentro aquando do seu orgasmo. Se o homem tiver todos os cuidados,  for carinhoso, respeitador e fizer dela uma pessoa especial, a mulher a pouco e pouco vai, através da confiança, libertar-se e vai prescindir da masturbação, desnecessária para atingir o clímax, procurando com isso sentir o companheiro ejacular por aquela via, atingindo também ela o seu.

Tua fêmea

(sexta-feira, 2 de outubro de 2015)



Tua fêmea

Na cama não quero ser a tua princesa ou mulher bem comportada...
Quero ser a tua fêmea... entregue aos seus instintos animais
Sem tabus, despojada do certo e do errado... 
A fêmea que está sempre em estado de cio constante...
que grita de dor ou geme de prazer... sempre receptiva ao seu macho
Ser arrebatada, saciada...  profanada… degustada
devorar  sensações, encharcada de  emoções...
Ser dominada, subjugada, apertada, mordida e arranhada...
Sentir o meu corpo atormentado, em agonia e a alma alforriada
E no afã e no delírio  do prazer
Nos braços do meu macho morrer 
Se tal me fosse possível escolher...
E acordar mulher apaixonada, embevecida, 
deslumbrada, emocionada e extasiada...