(26 Março de 2015)
Sobre a cama, braços imobilizados ao longo do corpo, pernas afastadas e presas às laterais da cama e apenas suspensa ao tecto por cordas que entrelaçavam as minhas costas e coxas... deixei-me cair para testar a segurança das cordas, estava tudo bem para podermos avançar...
O vibrador dentro de mim preso a uma das cordas, a venda colocada... molas nos mamilos... palavras de amor e o ultimo beijo antes da sessão começar...
Aparentemente tudo estava bem... mas não estava... Fico muito receptiva ao vibrador quando és tu a manejá-lo... assim fixo, vibrando dentro de mim não resulta... não consigo ter prazer dessa forma... fiquei em silêncio... não sabia o que pretendias e nada falei... apenas tinha uma certeza naquele momento... mentalizar-me que apenas ia sentir dor e reunir todas as forças em mim para conseguir aguentar... e quando as primeiras chicotadas chegaram, o meu corpo estremeceu... nem um gemido de dor ou prazer... estática fiquei... recebendo aquelas chicotadas que faziam arder as minhas nádegas e costas... e que me faziam perder o equilíbrio por vezes... equilíbrio esse que recuperava com facilidade para oferecer o meu corpo de novo...
Não sei quanto tempo durou... mas estava a aguentar-me bem... sem um queixume...
Largaste o chicote e vieste para junto de mim... os teus dedos foram ao encontro do meu clitóris... que era estimulado freneticamente... em outras alturas teria me derretido toda pois quando os teus dedos trabalham em mim, os meus gemidos, os movimentos do meu corpo... tudo em mim te demonstra o quanto prazer me dás... mas não hoje... hoje não sei o que me aconteceu... ou talvez saiba... sei o quanto precisei me isolar… me agarrar a mim mesma para conseguir suportar a dor... nunca o tinha feito desta forma... normalmente dor e prazer se misturam mas hoje não... hoje para conseguir fazer frente àquela dor, para saber lidar com ela... fui longe demais... isolei-me de tal forma para deixar de sentir dor... que simplesmente deixei de sentir tudo o resto... prazeres já antes vividos hoje não estavam presentes.
O vibrador dentro de mim preso a uma das cordas, a venda colocada... molas nos mamilos... palavras de amor e o ultimo beijo antes da sessão começar...
Aparentemente tudo estava bem... mas não estava... Fico muito receptiva ao vibrador quando és tu a manejá-lo... assim fixo, vibrando dentro de mim não resulta... não consigo ter prazer dessa forma... fiquei em silêncio... não sabia o que pretendias e nada falei... apenas tinha uma certeza naquele momento... mentalizar-me que apenas ia sentir dor e reunir todas as forças em mim para conseguir aguentar... e quando as primeiras chicotadas chegaram, o meu corpo estremeceu... nem um gemido de dor ou prazer... estática fiquei... recebendo aquelas chicotadas que faziam arder as minhas nádegas e costas... e que me faziam perder o equilíbrio por vezes... equilíbrio esse que recuperava com facilidade para oferecer o meu corpo de novo...
Não sei quanto tempo durou... mas estava a aguentar-me bem... sem um queixume...
Largaste o chicote e vieste para junto de mim... os teus dedos foram ao encontro do meu clitóris... que era estimulado freneticamente... em outras alturas teria me derretido toda pois quando os teus dedos trabalham em mim, os meus gemidos, os movimentos do meu corpo... tudo em mim te demonstra o quanto prazer me dás... mas não hoje... hoje não sei o que me aconteceu... ou talvez saiba... sei o quanto precisei me isolar… me agarrar a mim mesma para conseguir suportar a dor... nunca o tinha feito desta forma... normalmente dor e prazer se misturam mas hoje não... hoje para conseguir fazer frente àquela dor, para saber lidar com ela... fui longe demais... isolei-me de tal forma para deixar de sentir dor... que simplesmente deixei de sentir tudo o resto... prazeres já antes vividos hoje não estavam presentes.
Os teus dedos passaram do meu sexo à minha boca... e nenhuma reacção minha... apenas me limitava a aceitar o que fazias comigo... em silêncio...
Retiraste as molas e beijaste os meus seios... estavam doridos e dormentes... passaste as mãos pelo meu corpo... carícias que me fizeram tão bem... cerrei os olhos... desejei que aquele momento não acabasse... se viessem novas chicotadas não sei se aguentaria...
Foi quando me apercebi que, de pé, bem juntinho ao meu corpo... estavas me soltando do tecto…
Percebi que a sessão tinha terminado... senti que, de alguma forma, te tinha decepcionado, ao ponto de quereres parar com tudo... sem saber o que falar ou como me comportar apenas estiquei a mão em direcção ao teu sexo que estava ali tão pertinho de mim... agarrei-o... acariciei-o enquanto me desprendias... com o meu rosto encostado ao teu peito...
Depois veio aquele beijo quente e longo que me despertou... despertou todos os meus sentidos... despertou todos os meus anseios e desejos... abraçaste-me fortemente e o teu sexo cresceu na minha mão... e as palavras surgiram entre nós... falei o quanto te amava e o quanto me excitava sentir o teu sexo responder aos meus estímulos... o quanto apreciava senti-lo pingar... e os nossos corpos roçavam um no outro... lentamente...
As tuas mãos desceram até às minhas nádegas... apertando-as... e o meu corpo iniciou uma dança erótica... a cada palmada tua... um gemido meu... de prazer... um apertão no teu sexo... um mexer de ancas, oferecendo as minhas nádegas de novo... provocando-te... roçando e robolando as minhas nádegas sempre em contacto com o teu corpo... agachava-me lentamente para subir de novo... deslizando pelas tuas coxas... as palmadas eram cada vez mais fortes… cada uma me levava à loucura... Ahhhhh... cada palmada como se fosse uma estocada dentro de mim... como se me penetrasses violentamente... e eu gemia... Ahhhh.... gritava... sufocava os meus gritos no teu peito... sentindo o teu sexo cada vez mais firme e molhado... deslizando na minha mão como se deslizasse dentro de mim...
Oferecia o meu pescoço... queria as tuas dentadas... cada vez mais excitada... embriagada... e a tua mão pressionando o meu pescoço... cortando a minha respiração... delirava....as minhas pernas cediam... mas de imediato me erguia para me roçar e desfrutar do teu corpo...
E os nossos corpos continuavam dançando ao som de uma melodia criada por nós... coxa com coxa... peito com peito... movimentos lentos e insinuantes... e as palmadas cada vez mais fortes e mais rápidas... e as nossas respirações ofegantes... as nossas bocas se procurando... e as tuas palmadas regendo o compasso da nossa dança.... regendo o ritmo dos nossos corpos que simulavam cada vez mais os movimentos de quando fazemos sexo... uma dança de amor, de paixão... uma dança frenética e sensual... ao som da nossa respiração... dos nossos gemidos... de palavras de amor… momentos de pura magia...
As tuas palmadas regiam cada vez mais à minha dança... dança inebriante onde os nossos sentidos fluiam... Corpo, coração e alma em perfeita simbiose...
Não se pensa... apenas se reage aos sentidos e instintos... e tudo se recebe… e tudo se dá.
E os nossos corpos continuam dançando... e a minha mão masturbando-te cada vez mais depressa... e o teu sexo cada vez mais rígido... e o meu corpo cada vez mais quente e arrepiado... e entre gritos e gemidos meus... o meu corpo finalmente acalmou... como se tivesse vivido um orgasmo apoteótico... e o teu corpo acalmou também...
As minhas pernas cederam... fiquei de joelhos perante ti... com o teu sexo perto da minha boca... colocaste as mãos na minha cabeça e suavemente me encaminhaste para ele... abri a boca para o receber e durante algum tempo fizeste amor comigo dessa forma... em movimentos suaves de vai e vem...
Retiraste as molas e beijaste os meus seios... estavam doridos e dormentes... passaste as mãos pelo meu corpo... carícias que me fizeram tão bem... cerrei os olhos... desejei que aquele momento não acabasse... se viessem novas chicotadas não sei se aguentaria...
Foi quando me apercebi que, de pé, bem juntinho ao meu corpo... estavas me soltando do tecto…
Percebi que a sessão tinha terminado... senti que, de alguma forma, te tinha decepcionado, ao ponto de quereres parar com tudo... sem saber o que falar ou como me comportar apenas estiquei a mão em direcção ao teu sexo que estava ali tão pertinho de mim... agarrei-o... acariciei-o enquanto me desprendias... com o meu rosto encostado ao teu peito...
Depois veio aquele beijo quente e longo que me despertou... despertou todos os meus sentidos... despertou todos os meus anseios e desejos... abraçaste-me fortemente e o teu sexo cresceu na minha mão... e as palavras surgiram entre nós... falei o quanto te amava e o quanto me excitava sentir o teu sexo responder aos meus estímulos... o quanto apreciava senti-lo pingar... e os nossos corpos roçavam um no outro... lentamente...
As tuas mãos desceram até às minhas nádegas... apertando-as... e o meu corpo iniciou uma dança erótica... a cada palmada tua... um gemido meu... de prazer... um apertão no teu sexo... um mexer de ancas, oferecendo as minhas nádegas de novo... provocando-te... roçando e robolando as minhas nádegas sempre em contacto com o teu corpo... agachava-me lentamente para subir de novo... deslizando pelas tuas coxas... as palmadas eram cada vez mais fortes… cada uma me levava à loucura... Ahhhhh... cada palmada como se fosse uma estocada dentro de mim... como se me penetrasses violentamente... e eu gemia... Ahhhh.... gritava... sufocava os meus gritos no teu peito... sentindo o teu sexo cada vez mais firme e molhado... deslizando na minha mão como se deslizasse dentro de mim...
Oferecia o meu pescoço... queria as tuas dentadas... cada vez mais excitada... embriagada... e a tua mão pressionando o meu pescoço... cortando a minha respiração... delirava....as minhas pernas cediam... mas de imediato me erguia para me roçar e desfrutar do teu corpo...
E os nossos corpos continuavam dançando ao som de uma melodia criada por nós... coxa com coxa... peito com peito... movimentos lentos e insinuantes... e as palmadas cada vez mais fortes e mais rápidas... e as nossas respirações ofegantes... as nossas bocas se procurando... e as tuas palmadas regendo o compasso da nossa dança.... regendo o ritmo dos nossos corpos que simulavam cada vez mais os movimentos de quando fazemos sexo... uma dança de amor, de paixão... uma dança frenética e sensual... ao som da nossa respiração... dos nossos gemidos... de palavras de amor… momentos de pura magia...
As tuas palmadas regiam cada vez mais à minha dança... dança inebriante onde os nossos sentidos fluiam... Corpo, coração e alma em perfeita simbiose...
Não se pensa... apenas se reage aos sentidos e instintos... e tudo se recebe… e tudo se dá.
E os nossos corpos continuam dançando... e a minha mão masturbando-te cada vez mais depressa... e o teu sexo cada vez mais rígido... e o meu corpo cada vez mais quente e arrepiado... e entre gritos e gemidos meus... o meu corpo finalmente acalmou... como se tivesse vivido um orgasmo apoteótico... e o teu corpo acalmou também...
As minhas pernas cederam... fiquei de joelhos perante ti... com o teu sexo perto da minha boca... colocaste as mãos na minha cabeça e suavemente me encaminhaste para ele... abri a boca para o receber e durante algum tempo fizeste amor comigo dessa forma... em movimentos suaves de vai e vem...
Retiraste-o da minha boca... ajudaste-me a deitar de costas e os meus pés procuraram e envolveram o teu sexo... como se o tivesse nas minhas mãos... movimentando os pés devagarinho... olhava fascinada... apaixonada... ora para o teu rosto... ora para o teu sexo… os teus olhos falavam para mim o quanto excitado estavas ainda.
Por fim sentaste-te a meu lado...
Suados... extenuados... felizes... realizados... assim ficámos a conversar durante algum tempo sobre esta sessão diferente.
Por fim sentaste-te a meu lado...
Suados... extenuados... felizes... realizados... assim ficámos a conversar durante algum tempo sobre esta sessão diferente.
Mais um dos muitos momentos que recordo, onde a nossa capacidade de transpor problemas imediatos foi testada e vencemos. Surreal, dificilmente aconteceria se não estivéssemos tão unidos.
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