quarta-feira, 3 de junho de 2020

Dama por fora, lasciva por dentro


  - Esta e uma actualização sobre a minha cadela.
Quando a conheci ja era uma madura, cinquenta e poucos anos. Lia atentamente a sua escrita, sempre cuidada, sem erros, mas muito demorada e por vezes respondia com frases feitas ou demasiado corretas. Puxei muito por ela, mesmo levando nega, contrariava-a. Muitas vezes desconfortável com o que lhe escrevia, mudava habilmente de assunto. Por aqui percebi que havia interesse em interagir comigo, apesar do que escrevia, como um conto que lhe enviei, cheio de ordinarices e onde o meu sadismo era presente. Alias, apresentei-me a ela sempre como Dominador e um pouco Sádico. Algo a deve ter despertado porque, apesar do aparente desinteresse, voltava sempre aos diálogos no chat. Entretanto, desafiou-me para um café onde me diria cara a cara não estar apaixonada, como eu sempre sugeria. Esse encontro aconteceu, realmente cumpriu o prometido, disse-me na cara, mas com cara de pau que me e característica, sorrindo, disse-lhe que um dia seria minha.

 
Hoje estamos casados, a menina madura continua com o requinte e a correcção intocáveis, mas com uma nuance: So em socialização. Com o tempo, alguma paciência e paixão, esta mulher a sós comigo, transformou-se na sua verdadeira essência, uma ousada, louca, apaixonada e nada recatada ninfomaníaca. Ao liberta-la de culpas, as longas conversas e incentivos, levaram-na a ser ela própria, uma desenvergonhada e solida amante. Despe-se de preconceitos, tira a roupagem da exemplar senhora, tornando-se na mais despudorada, apaixonada e libidinosa amante.
   - Também o masoquismo hoje esta mais refinado. Ja em tempos me tinha escrito para fazer dela o que desejasse mas depois de uma sessão mais forte, deu o dito por nao dito. Respeitei na altura, levando-a mais tarde a confessar sentir necessidades de todo o sofrimento que lhe pudesse dar, de a usar, mesmo que isso a levasse a ir abaixo, que a fizesse ficar uns dias com dores. Precisa de emoções muito fortes, dureza, maus tratos sexuais. Confessa quando esta aborrecida comigo, precisar que me sirva dela. se desejar despreza-la depois, não tem problema. Precisa sentir que a desejo, que a uso, ser meu objecto. Necessita segundo confessa, fazer sexo oral em mim, ajoelhada a meus pés.

   
 - E esta Divindade que tive a sorte de encontrar e a arte de fazer minha. A minha felicidade, o meu aconchego, a minha Deusa. Sim, venero-a, em cada lágrima que a faço brotar, em cada grito de dor que lhe provoco, mas também em cada orgasmo, em cada jantar, quando me serve a refeição ou apronta a roupa que vou vestir. Em cada banho que lhe dou fico embevecido a contemplar o maravilhoso corpo que tem, o cabelo que lavo não sem vários puxões, a vagina que mistura a sua excitação com a agua que escorre, a boca que beija sem beijar, o olhar brilhante que me diz o quanto esta triste ou feliz. Idolatro-a quando ajoelhada a meus pés, introduz todo o membro sabiamente na boca, mesmo sabendo que vou sufoca-la, nao foge ao contacto das minhas mãos no seu cabelo. Mesmo depois de ficar sem ar, excitada, mais uma vez engole e, por iniciativa própria afunda-se junto a minha virilha.

É minha, com muito orgulho meu, fui bafejado por uma sorte ímpar. 

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