quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Dor

Antes de te conhecer e apesar de me sentir feliz e realizada não havia razão alguma para eu passar por períodos de tristeza, angústia e ansiedade. Eu não encontrava razões lógicas para me sentir dessa maneira mas o que é certo é que sentia um enorme vazio dentro de mim...


Quando iniciámos uma vida a dois fui constantemente confrontada com algumas situações insólitas. Sempre te assumiste como dominador e sádico. Por te amar tanto não me preocupava com essa tua faceta. Embora sempre receosa no início porque eventualmente seria confrontada com essa situação, mais cedo ou mais tarde, o que é certo, e agora falando apenas de masoquismo, tu descobriste,  primeiro que eu, o meu lado masoquista. Ficava excitada quando falavas de determinados pormenores, como me prenderes, vendares, dares algumas palmadas ou até usares velas ou um chicote... Um cenário completamente diferente para o que estava habituada… o meu subconsciente começou então a desejar experimentar tais práticas. Sei que, no início, foste bastante paciente, ainda hoje o és. Deste-me a conhecer sabores diferentes e, acima de tudo, tempo para assimilar e digerir uma panóplia de sensações até então desconhecidas...
O mais complicado foi lidar com a dor... enquanto a minha cabeça descartava essa dor, o meu corpo delirava com ela... hoje eu não a dispenso... sobretudo com alguns acessórios que fizeste de propósito para mim como aquelas luvas com garras que me rasgam as costas e as nádegas... uma mescla de dor e prazer que me provocam calafrios na espinha... e tu, mais que eu, assistes aos movimentos do meu corpo entregue a esse prazer.
Hoje eu sei o quanto necessito desse teu sadismo para saciar as minhas necessidades... Hoje eu sei, quando as sessões são mais espaçadas, determinadas por situações diversas, o quanto eu sofro...  angústia, apatia, tristeza... uma sensação de vazio... sentimentos negativos que já conhecera antes mas que hoje em dia ambos sabemos que a cura está nas tuas mãos... és o meu algoz e ao mesmo tempo o curandeiro... aquele que tem o poder de me exorcizar, libertar os meus demónios sedentos e esfomeados que me consomem com  o tempo...
Talvez estas minhas palavras não façam sentido para muitas pessoas... mas algumas, talvez, se identifiquem com o meu estado de espírito... não sabemos ao certo porque precisamos dessa dor mas temos consciência que ela nos liberta e transporta para outra galáxia... sofrer nas mãos da pessoa que amamos e em quem confiamos é uma entrega sublime, algo transcendente.
No final de cada sessão sinto-me em paz comigo mesma, sinto-me amada, idolatrada, desejada, saciada... é aquele momento que os olhos brilham de emoção e adormeço nos teus braços...

sábado, 24 de agosto de 2019

O dia seguinte (continuaçao)

   Apos despertares do teu sono "induzido", desejei ensaiar mais uma vez a mao dentro de ti, na busca incessante de "tomar posse" do teu interior físico.
    Depois de lubrificar o teu sexo generosamente e a minha mao, iniciei a entrada da mesma, movimentos curtos, penetração cuidada, abrindo-te gradualmente, aliviando e rodando.
     Certo e que novamente a humidade e reação erotizada ressurgiu em ti que entusiasmada abrias o quanto podias as pernas, facilitando o meu objectivo. Era tal o frenesim que por vezes tive de conter a mao que e grande e controlar a entrada. 3 nos dos dedos chegavam dentro mas a elasticidade ainda não permitia o quarto, tendo de torcer a mao para o que entrou chegasse mais dentro. Entretanto e mais uma vez a loucura apoderou-se de ti e qual alucinada, comias a mao como se da mais saborosa iguaria se tratasse. Inevitavelmente o climax surgiu, originando da tua parte uma absorção mais efectiva no teu interior que te magoou ligeiramente, originando um grito desumano.
     O estiramento do teu sexo em junção com o extenuante orgasmo foram os provocadores de tao ruidosa manifestação, que a mim informaram o quanto desejas a minha posse ao teu interior que, irremediavelmente um dia surgira. O sorriso subserviente e apaixonado que me dirigiste apos a calmia denunciam o quanto magestoso foi o acto.
      "Rebentada" como estavas, querendo ainda servir-me sem grandes condições, pediste para te banhar com o meu mel. E fiz-te a vontade. Masturbaste-me sabiamente ate despejar na tua pele todo o meu prazer, observando em ti a alegria de seres brindada com tao grande quantidade de sémen.
    Foi mais uma noite repleta de sensações que tanto nos motivam e alimentam.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

O dia seguinte

   Hoje (ontem) as expectativas nao eram grandes.... Nao que nao quiséssemos, nao que a tesão nao fervesse em nos, mas estavas dorida e pareceu-me cansada tambem.
     Fomos para o quarto e estranhei a tua posição expectante, o olhar inquiridor e a posiçao sensual. Estavas deitada enquanto eu fumava e via qq coisa no computador. Olhei-te e perguntaste se me apetecia porque me vias triste. De imediato fui buscar o chicote que tanto aprecias e parti em busca de fustigar o teu corpo. Mamas, barriga pernas e por vezes o teu sexo eram açoitados indiscriminadamente, avermelhando as areas mais sensiveis e por ultimo as outras tambem. Um mapa desenhado no teu belo, lascivo e soberbo corpo, sendo que a luxuria da tua mente tambem se manifestava em gemidos e esgares de pura libinagem.
    Aproveitei esse facto para ensaiar batidas com uma chibata de cana de bambu... Se ate ai, estavas flutuando, desde esse começo um indecente desejo se apoderou de ti. Indecente nao por ser indecoroso mas por serem manifestações puras de uma femea desabrida, entregue ao seu macho sem freio, indicando a vontade de ser "dizimada" pelo mesmo, independente de consequencias, procurando a maldade de um carrasco sem piedade. Incidi sobre o teu sexo o objecto que outrora de sufocava so de o ver, do qual fugias e odiavas. Ontem nao, o medo deu lugar a excitaçao, o anterior desejo de te sumires transformou-se em vontade de uniao...Nao raro empurravas o teu sexo de encontro a ele, aumentando o impacto que sublinhavas com um esgar de pura lascivia. Resolvi aumentar-te as sensaçoes, apoderando-me de outra cana do mesmo material com a qual te "acariciava" tambem o peito...durante algum tempo o pescoço sobre a almofada dividia um corpo em espasmos de uma cara irreconhecivel, tal era o frenesim de assombros. Soluços de prazer, gemidos sentidos, curtos e compridos, mediante a respiraçao, o ar que te sobrava, algo inimaginavel.
     Nesta amalgama de situaçoes deparei pela tua 1ª  manifestaçao de dor que despertou dessa bela viagem, os peitos cederam ao "castigo" infligido. Tudo bem, adaptamo-nos  as circustancias. A chibata que fustigava as ja vermelhas mamas desapareceu e a incidencia resumiu-se a vagina humida e inchada, "corajosa", apelativa e desafiadora.
     O instinto, prazer e desejo renovaram-se como por magia, mas nao foi um paralelo do que ja se tinha passado, foi um ressurgimento ampliado, como se estivesses a ser violentamente coplada, tomada com toda a energia pelo mais apaixonado e torturador amante. Ruidos em crescendo acompanhavam a aproximação inevitável de um climax epico que se estendeu por o que me pareceu uma eternidade. Algo bizarro, mas que  almejo voltar a ver. Cria um misto de receio pela longa inercia, e de gratificaçao pelo 1º olhar pos tempestade.


N.B - Seguirei o relato noutra mensagem em virtude da extençao desta 1ª parte.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Carinhos de Verdugo 2ª parte


     Como contado no texto atras, ficaste prostrada durante algum tempo, inerte, sem vida. Mas, como sempre, a recuperação finalmente aconteceu, num impeto, levantaste-te e acenaste. Queixaste-te de cansaço mas estavas feliz. Brinquei que queria continuar o que recentemente tinha parado e respondeste nao te achares capaz. Nao dei atençao e meti o meu sexo na tua boca que se abriu para o receber. Apos algum (pouco) vai vem, logo as tuas maos cercavam o meu corpo e as unhas carregavam na pele. Sinal claro de que reiniciavas.
      Deitei-te de costas e iniciei a incersão em ti com a mao. Bem cheia de vaselina ia introduzindo e movimentando dentro de ti. A boca abria, mordias e lambias os labios,gemias... mas os nos cimeiros dos meus dedos nao passavam.Fui tentando abrir, calmamente sem resultado ate que manifestaste dor forte. Tirei a mao, nao tentei mais. Depois do teu orgasmo, passas a ter menor resistencia a dor e, para a mao entrar por completo tens de estar totalmente relaxada o que ja nao era o caso.
     Decidi por 4 dedos no teu anus, enterrar um pouco, preparando para o passo que se seguiria. Enquanto isso beijavamo-nos, acariciando tu o meu sexo. Os dedos penetravam-te em vai vem, suave e certeiro ritmo, reagindo tu com grande avontade.
     Parei, mandei-te por em posiçao para receberes o meu sexo e assim fizeste. Deitei-me em concha contigo e apontaste enquanto eu entrava. Novamente mostraste o teu receio em relaçao ao acto mas nao impediste nada, inclusive ajudaste com movimentos que ajudavam a entrar. Parei dentro de ti e massajei as costas o que sei adorares e senti relaxares o que foi aproveitado para entrar mais um pouco, ate te queixares da quantidade que sentias dentro de ti.
Nao querendo que aumentasse o teu desconforto, iniciei entao o meu processo para o orgasmo, o que aconteceu, com violencia, passado pouco tempo. Tens dito que os meus jactos estao muito poderosos, tambem eu os sentindo como tal.

Tudo o contado nestas duas partes foram realidade da noite de ontem. Estou desejoso do que acontecera hoje. A nossa sexualidade esta de vento em poupa e a idade so nos tem ajudado a queimar etapas na descoberta de uma relaçao sadomasoquista que e a nossa necessidade.

Carinhos de Verdugo 1ª parte


    Combinamos dormir fora, numa casinha que, com a colaboração mutua, cada vez mais e o nosso ninho. Estas agora a dar-lhe um toque so teu.
     Deitas-te e pedes para te exorcizar a frente.
Sucedem-se as chicotadas em forma de chuva, aquecendo a tua pele e  a alma. Gingas o corpo eroticamente, gemendo.
Vagina, pernas, barriga e peito, tudo tem o seu quinhão de atenção, avermelhando a pele, empolgando-te a ti pelo sentir e a mim pela visão e audição.
     Para a chuva/chicotadas que recebias e a escova de aço entra em ação.   De imediato, em sintonia com os sulcos vermelhos que se formam na tua pele, os gemidos mudam de tom, algo entre a dor atroz e o prazer imenso, o que nem me interessa muito. So o deleite das tuas reações me alimenta...e arrebata. Mamas, pernas, ancas, são "molestadas" com intensas penetrações na pele. Lacrimejas mas em simultâneo mais te das, na procura incessante daquela dor que te perturba o raciocínio e te enche de luxuria. Bato-te de forma mais ou menos suave com a mesma, ao que o teu corpo corresponde com pequenos saltos, como se eles te aliviassem a dor da entrada dos milímetros de aço fino no corpo.
Para te "acalmar", rego-te com uma boa porção de álcool, provocando mais gemidos, lagrimas e também gozo. Massajo suavemente as partes ofendidas. Sais de orbita, os teus olhos estão abertos, não se vê o castanho dos mesmos que subiu, so a expressão insana de um regalo extraterreno, para onde viajaste recentemente numa mescla por ti tao desejada de sensações fortes.
Despertas por uma chibata que te fustiga as pernas. Sais do teu estado alucinado para o racional, sofrendo agora dor menos tolerável para ti. Precisei fazer para que despertasses e para que o orgasmo ainda não acontecesse. Também não o querias. Entao voltas-te, dando a traseira a minha vontade. Confias que não farei nada que te prejudique, embora te faça sair muitas vezes da zona de conforto, o que adoras.
      Novamente aqueço a tua pele. Sei que estas "quente" mas prolongar o teu estado de graça da a possibilidade de ir mais longe com o teu corpo, com a tua mente.
       A chibata entra em ação, suave mas constante. O medo que sentes da lugar a exultação, a excitação e crescente, já não temes, entregas o corpo as batidas, gemendo novamente, agradada por esse impacto ligeiro e ao mesmo tempo sentido.
       Interrompo a chibata e gritas...a escova penetra com as suas finas pontas de aço o traseiro. Mas um grito de entusiasmo, algo entre a loucura e o deleite. A escova, sempre ela, penetra em vários sítios mais carnudos do teu corpo e alma, proporcionando novamente o estado febril do aprazimento irracional. Mais uma vez so o corpo permanece naquela cama enquanto navegas por mares so teus.
     Gemes baixinho, apesar de seres penetrada vigorosamente pela tua adorada e cruel sanguinária.
     Vendo o teu corpo tao torturado, procuro o estimulo final onde te percas na delicia explosiva do prazer supremo.
      Agarro no chicote e varro-te as costas com intensidade crescente, fustigando sem do as omoplatas. Finalmente a luxuria da lugar ao arrebatamento do prazer sublime, mordes a almofada, serpenteias, moves-te como se atingida por diversos choques electricos ate que cedes e com as mãos no ar pedes rendição, quedando-te por algum tempo num torpor delicioso, preludio de inação demorada, como se desmaiasses, como que morta de prazer.


Fim 1ª parte

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Asfixia




Suave vertigem... cabeça leve... corpo mole... perda de controlo... desmaio...
Refém daquele  momento certo em que desfazes a asfixia.
Um acordar relaxante... muito semelhante aos instantes que se seguem a um orgasmo fulminante.
No entanto... a asfixia, sem desmaio, quando precede ou coincide com o orgasmo,  também é uma das melhores sensações que já experimentei... mais intenso... e a seguir o relaxamento completo do corpo... e da mente