quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Carinhos de Verdugo 1ª parte


    Combinamos dormir fora, numa casinha que, com a colaboração mutua, cada vez mais e o nosso ninho. Estas agora a dar-lhe um toque so teu.
     Deitas-te e pedes para te exorcizar a frente.
Sucedem-se as chicotadas em forma de chuva, aquecendo a tua pele e  a alma. Gingas o corpo eroticamente, gemendo.
Vagina, pernas, barriga e peito, tudo tem o seu quinhão de atenção, avermelhando a pele, empolgando-te a ti pelo sentir e a mim pela visão e audição.
     Para a chuva/chicotadas que recebias e a escova de aço entra em ação.   De imediato, em sintonia com os sulcos vermelhos que se formam na tua pele, os gemidos mudam de tom, algo entre a dor atroz e o prazer imenso, o que nem me interessa muito. So o deleite das tuas reações me alimenta...e arrebata. Mamas, pernas, ancas, são "molestadas" com intensas penetrações na pele. Lacrimejas mas em simultâneo mais te das, na procura incessante daquela dor que te perturba o raciocínio e te enche de luxuria. Bato-te de forma mais ou menos suave com a mesma, ao que o teu corpo corresponde com pequenos saltos, como se eles te aliviassem a dor da entrada dos milímetros de aço fino no corpo.
Para te "acalmar", rego-te com uma boa porção de álcool, provocando mais gemidos, lagrimas e também gozo. Massajo suavemente as partes ofendidas. Sais de orbita, os teus olhos estão abertos, não se vê o castanho dos mesmos que subiu, so a expressão insana de um regalo extraterreno, para onde viajaste recentemente numa mescla por ti tao desejada de sensações fortes.
Despertas por uma chibata que te fustiga as pernas. Sais do teu estado alucinado para o racional, sofrendo agora dor menos tolerável para ti. Precisei fazer para que despertasses e para que o orgasmo ainda não acontecesse. Também não o querias. Entao voltas-te, dando a traseira a minha vontade. Confias que não farei nada que te prejudique, embora te faça sair muitas vezes da zona de conforto, o que adoras.
      Novamente aqueço a tua pele. Sei que estas "quente" mas prolongar o teu estado de graça da a possibilidade de ir mais longe com o teu corpo, com a tua mente.
       A chibata entra em ação, suave mas constante. O medo que sentes da lugar a exultação, a excitação e crescente, já não temes, entregas o corpo as batidas, gemendo novamente, agradada por esse impacto ligeiro e ao mesmo tempo sentido.
       Interrompo a chibata e gritas...a escova penetra com as suas finas pontas de aço o traseiro. Mas um grito de entusiasmo, algo entre a loucura e o deleite. A escova, sempre ela, penetra em vários sítios mais carnudos do teu corpo e alma, proporcionando novamente o estado febril do aprazimento irracional. Mais uma vez so o corpo permanece naquela cama enquanto navegas por mares so teus.
     Gemes baixinho, apesar de seres penetrada vigorosamente pela tua adorada e cruel sanguinária.
     Vendo o teu corpo tao torturado, procuro o estimulo final onde te percas na delicia explosiva do prazer supremo.
      Agarro no chicote e varro-te as costas com intensidade crescente, fustigando sem do as omoplatas. Finalmente a luxuria da lugar ao arrebatamento do prazer sublime, mordes a almofada, serpenteias, moves-te como se atingida por diversos choques electricos ate que cedes e com as mãos no ar pedes rendição, quedando-te por algum tempo num torpor delicioso, preludio de inação demorada, como se desmaiasses, como que morta de prazer.


Fim 1ª parte

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