sábado, 2 de fevereiro de 2019

Vicissitudes do casamento BDSM. 2º capitulo

 


      Apos aquele belo 1º momento de intimidade, onde eu cheguei ao fim e tu nem por isso, apesar de nao estar habituado a essa decepção, a minha preocupação foi sondar o maximo que consegui de ti, das tuas experiencias anteriores, conhecer o que mexia contigo. Disseste que nunca tinhas atingido o fim com penetração. Que so conseguias esse final sendo manipulada. Desde esse momento tive como objectivo quebrar essa insuficiência. Isso tinha que ser mudado. E foi.

    Um dia, apos 12 horas de trabalho, um domingo de manha, fui-te buscar ao comboio, tomamos o pequeno almoço e dirigimo-nos a um motel da zona.

    Tinhamos cerca de 11 horas pela frente juntos, ate ter de voltar as obrigaçoes profissionais.
     Apos um banho a dois, começaram as brincadeiras sexuais, introduzimos alguma "luta", provocavas-me para que aplicasse os meus dotes fisicos, inserisse alguma forma de me impor fisicamente, o que ficou ainda mais evidente apos tomarmos 1 litro de sangria. Despertou ainda mais a tua busca por te submeter a força, controlada, claro, mas obrigar-te a cederes a minha vontade foi uma evidente procura.
     Esse dia foi muito especial para mim e, pelo que me apercebi quando te fui levar ao comboio, foi tambem magico para ti. Nao sei quantas vezes tivemos orgasmos mas um foi especial: De 4, penetrei-te fortemente, imobilizei-te o corpo, numa restia de força (ate porque dormi uma hora apos esse derradeiro combate) e sentimos o teu 1º orgasmo sendo penetrada. Isto apos 9 horas de infindaveis brincadeiras sexuais. Sei que mexeu contigo porque adormeci com os teus carinhos, expressao sonhadora e brilho nos olhos. Acordei contigo no banho, vendo os serpenteantes contornos do teu corpo sendo ensaboado com a inigualável sensualidade das tuas maos. Por muitos anos que se passem, jamais esquecerei esse dia.
     A partir dai tudo em nos cresceu. O meu casamento que havia anos era uma fachada doentia, falsa e sem qq sentido, morreu. A minha mulher eras tu, o meu objectivo de vida eras tu, o meu bem estar era junto a ti. Claro que nao era so o sexo. Tambem o dizeres sentires que tinhamos tudo para dar certo, a dedicaçao que sentia da tua parte eram motivaçao extra.
     Passamos a aproveitar todos os momentos para estarmos juntos, para falarmos, fazermos planos, termos sexo, sexo esse cada vez mais radical, em que abusava mais de ti e do teu corpo e me confrontava com paragens da tua parte, confundida com o porque de sentires tanto prazer com atitudes e palavras que antigamente te afastavam do desejo e das pessoas com quem estavas
envolvida. Recordo como, numa cavalgada no banco traseiro do carro, uma boa palmada no rabo te fez arrefecer e te fez encarar-me cheia de raiva vociferando que aquilo era negativo. Sorri-te, mandei-te voltar a posiçao e, alem de te dar outra forte palmada chamei-te puta agarrando-te no cabelo e esperando a tua reaçao. Choraste, queixaste-te que esse nome nao o eras, mas, como continuei a penetrar-te fortemente vieste-te ejaculando (sei porque o banco ficou molhado onde estavas) e a unica queixa que tiveste, meio a serio, meio a brincar, era que tinha de te comprar um capacete pois fazia-te bater com a cabeça com muita força na porta.Cada vez tinha mais certeza de que eras tudo o que precisava e eu ia levar-te a desnudar a mente aberta e sexual que durante muitíssimos anos esteve escondida, travestida de preconceitos e tabus que te limitavam e castravam.

   

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