sábado, 16 de fevereiro de 2019

Vicissitudes do casamento BDSM. 5º capitulo



   Assim fomos de descoberta em descoberta aproximando-nos da uniao, da vida a dois. O desejo da vida em comum, sem os hiatos proprios de quem mora longe, o afastamento que nos consumia, ja nao era racional. Tinhamos que juntar as nossas vidas. E foi repentinamente. Uma oportunidade, uma casa emprestada por um tempo e consumou-se. Estavamos juntos. A partir de agora, tudo poderia andar mais rapidamente, ao ritmo que entendessemos.
   
    Assim, a felicidade que sentiamos nos encontros, alastrou, salpicada aqui e ali com pequenos atritos, arestas que a nossa experiencia permite limar com alguma facilidade. Sempre conversamos muito e isso e fundamental. Alem de tudo, juntos, cada vez manifestávamos mais facilmente os nossos objectivos na relaçao, o BDSM começava a ser levado mais a serio. Eu mantinha a minha faceta Dominadora e tu sentias-te bem com actos de submissao. Como sempre, os avanços eram subtis, tentava sempre induzir-te a necessidade de algo, levando-te a cada vez mais, manifestares vontade de mais coisas acontecerem. Por muito que te custasse admitir gostares de situaçoes que nao dominavas, o certo e que a felicidade irradiava dos teus gestos, olhares e expressoes. Medos eram muitos, mas a vontade de "viver" tambem.
   
     Começou aqui entao verdadeiramente a descoberta do teu masoquismo, aceitação da tua parte e o querer desenfreado  do sofrimento. Primeira vez atada, inibida de qq movimento, bloqueada de receio mas ao mesmo tempo assoberbada de um desejo imenso, fruto de te ter pegado ao colo e colocar-te cuidadosamente em frente a lareira. A partir dai foram momentos de prazer indescritíveis, o facto de teres que te abandonar a sorte mexeu muito. Foi uma tarde magnifica.
    A noite, ainda em estado de graça, tiveste o 1º orgasmo multiplo, muito tempo com espasmos silenciosos, ansia sem fim, e quando tudo acabou adormeceste nos meus braços, incapaz de conversar. Foi um dos orais mais longos, delicados, lentos que te dei. Mas um dos mais marcantes.

     Poucos dias depois, estando a cozinhar, tinha de comer para ir trabalhar, aproximei-me de ti, na cozinha e nao resisti. Estavas levemente vestida. Abalroei-te, agarrando-te pelos cabelos e foste "violada" autenticamente. Foi uma rapidinha intensa, que te encantou ate pelo depois. Dando-te uma boa palmada no rabo, mandei-te continuar a cozinhar.
    Essa palmada nao foi inocente. Queria ver a reacção a uma situação algo estranha ate entao, uma boa palmada depois de, acompanhada por uma ordem. Ok, senti-me livre para avançar. Aquilo tinha mexido contigo.

     Outras experiencias iam sendo refeitas, orgasmos provocados com palavras ao teu ouvido, caricias nos peitos, apertoes cada vez mais longos no pescoço, tudo provocava sensaçoes orgasmicas mais fortes, diferentes, novas. As palmadas tornaram-se mais fortes e continuadas. Estava a "viciar-te" pouco a pouco.

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