DOIS ALIENADOS

   Brincávamos e beijávamos como muitas vezes fazemos...o ambiente era alegre, as mãos tocavam os corpos que reagiam em firmeza e humidade aos estímulos dissimulados...Entre uma caricia mais ousada e um puxao no cabelo, "sugeri-te" ficares de 4 a meus pes, assente no chez, confortavel, exibindo o por mim tao desejado traseiro.
   Abrindo suavemente os montes magnificos que escondem o mais recôndito dos orificios do meu desejo, brindei-o com uma generosa dose de lubrificante, penetrando o dedo de quando em vez e abrindo ligeiramente, sempre com palavras de carinho e conforto, ajudando dessa maneira o liquido viscoso a invadir o teu interior.Quando verifiquei estares bem besuntada e um pouco descontraida, preenchi-te com um dildo esse maravilhoso ninho de prazeres insanos...ficaste pouco avontade, um pouco receosa, mas mantiveste-o dentro de ti,apertando-o, segurando-o entre as paredes intestinais que o tinham acolhido.
   A partir dai,tudo mudou. Ordenei que o mantivesses dentro de ti, prometendo que, se acaso caisse, levarias 10 sticadas bem fortes como castigo, com o teu amado/odiado stick especial...aquele que adoras e nao aguentas.
   Cheguei a frente,dobrei um pouco as pernas e ofereci-te o meu falo de amor que aceitas-te e provaste de imediato, primeiro lentamente mas aumentando o ritmo a medida que ias ficando mais entusiasmada...O dildo entretanto continuava no seu lugar o que me agradou pois (ainda) nao era altura de cair....

 A escova de cerdas cortadas passou a "acariciar-te" a pele das costas, marcando ligeiramente o caminho por onde passava. Tu ias perdendo a compostura, facto que me convidou a forçar-te mais a entrada e permanencia dentro da tua boca...olhavas-me sempre que tinhas um intervalo para descansar, sorriso matreiro que me excitava  sobremaneira..Era minha vontade substituir-me ao dildo, mas tinha ainda outro prazer em mente: Sticar-te as nadegas...Fazer-te  gritar de dor...sentir ao mesmo tempo entre pernas que fluiam os teus liquidos quentes...
  Procurei uma vela e despejei sobre a tua pele ja sensibilizada pela escova ligeiramente cortante uma razoavel quantidade de cera quente, agarrando-te na cabeça mantendo o meu mastro de amor todo enterrado na tua boca,sufocando-te e fazendo-te salivar, lubrificando-me toda a zona que escorria o teu desejo emanado da boca.Claro que o teu desespero era enorme e o dildo, com os movimentos instintivos de toda a zona entre pernas, inevitavelmente saiu...Recordando-te que o meu prazer nao era em nada inferior ao que sentias, a alegria de poder castigar-te com uma razao foi quase orgasmica.O medo transpareceu nos teus olhos quando viste o que tinha nas maos...ia cumprir o prometido e apresentava-me perante ti, hirto na minha masculinidade e acompanhado pelo stick...Cerraste os dentes e, em submissao, encostaste a cabeça ao chez, uma postura que me excitou ainda mais, se possivel. Estavas ajoelhada, fazendo um L invertido, perfeito. A saliencia do teu amado traseiro convidava a devassidão sexual...Uma primeira sticada, relativamente leve, fez-te estremecer sensualmente e olhar para mim, sorrindo, dessa vez com gratidao...a primeira nao tinha feito estragos... mais tres se seguiram com a leveza da primeira mas em partes diferentes..ate que,uma veio mais forte fazendo-te curvar o corpo e aparecer uma lagrima nos olhos brilhantes...baixei-te novamente a cabeça enquanto verificava a humidade do teu sexo...como pensei, molhada e quente.Passando a mao numa caricia leve onde antes tinha vergastado,mais uma vez o teu corpo ondulou...mais tres sticadas suaves te invadiram...mais um carinho te enterneceu...entao, duas ultimas sticadas e um grito...a ultima marcou com um risco o teu avermelhado traseiro...Estava belo, o teu choro, o brilho liquido que vislumbrava entre as tuas pernas,a imagem do teu rosado e marcado rabo, impeliram-me a entrar em ti, pela frente, entrada violenta, rasgando as paredes o acolhiam embora apertadas lubrificadas pelo teu prazer.Agora ja nao choravas, mas gritavas e gemias...gritavas por prazer, gemias de emoçao, tremias as pernas, faltando-te as forças,sustentada pelo apoio do chez e direita pela força das minhas maos nas tuas costas e cabelo...
    Tirei entao de onde estava e encostei onde antes saira o dildo...sentindo o teu "corpo" fechar, ordenei, firme mas suave, como se te fizesse um convite irrecusável que te abrisses toda para mim...dito e feito, o teu corpo "convidou-me" a entrar e a grossa parte cimeira do meu falo alojou-se em ti.
    Parei, queria que te habituasses a ele. Tu, agarrando as minhas pernas foste moderando a minha invasao...O percorrer o teu apertado interior era de tal forma excitante que o orgasmo teve que ser contido...ficamos unidos, nao cabia um cabelo entre os nossos corpos, eu pulsava dentro de ti...moveste entao vagarosamente o teu corpo em vai-vem, retirando um pouco e novamente fazendo-te invadir na totalidade.Estava optimo,o teu corpo estava a habituar-se bem, ajudado por aquele tempo em que um dildo o ocupou...Senti que finalmente os meus avanços e recuos dentro de ti podiam e deveriam ganhar velocidade. Gemidos da tua boca saiam, embora ainda a rigidez do teu corpo revelasse pouco avontade...Resolvi entao dar-te naquele momento o meu orgasmo, afinal tinha mais planos para ti. Os movimentos eram avassaladores, esse momento era o meu prazer...Fazer-te sentir que a invasao que tanto te incomoda tinha um objectivo nobre e brindei-te como compensaçao com umas golfadas poderosas do meu mel...senti que unias mais uma vez o teu corpo ao meu, um carinho que vazou o meu interior por complecto. Beijei-te as costas e acariciei-te todo o corpo, desafiando-te para o banho. Encaminhamo-nos para a casa de banho,abraçados e chegados la, mandei-te entrar e deitar na banheira e lavei-te cuidadosamente...claro que ao lavar-te as maos e a agua quente incidiam com frequencia no teu clitoris, acendendo os teus desejos lascivos... enfiei os dedos em ti e junto com o jato de agua no clitoris o momento que esperavamos aconteceu...gritos e liquidos orgasmicos emanaram de ti..avassalador, inebriante, momento sublime. Esperneaste em convulsoes violentas, ate que tudo findou e a calma regressou ao teu cansado rosto. Entrando na banheira, tomei eu entao o meu banho rapido sendo observado pelos teus lindos e ternos olhos. Fui em busca de duas toalhas e ajudando a levantar-te,abracei-te com uma,secando-te lentamente, aproveitando para te acariciar em simultâneo. Disseste-me ter frio.Encaminhei-te  para o quarto, sentei-te na cama,cobri o teu corpo com um cobertor e fui em busca de um cafe quente e um copo de Porto para que bebesses e aquecesses.
   O cafe e o alcool produziram o efeito desejado e a variaçao de temperatura que te e tao peculiar deu-se novamente...Agora eram calores, calores do vinho, do cafe e de pequenos arremessos que o meu corpo te dava. Aproveitei que estavas sentada e novamente introduzi na tua gulosa boca...novamente a tua boca engolia o que te dava enquanto o teu olhar se fixava no meu. A tua lingua brincava nas minhas veias,virilhas, o teu cabelo era agarrado pela minha mao, umas vezes mais suavemente, outras fazendo com que erguesses um pouco da cama. Estavamos novamente dispostos a nos entregar a luta amorosa. Chupavas copiosamente o meu sexo e apertava-te os bicos das mamas puxando-te para mim, sendo que o engolias nessas alturas completamente. Resolvi entao deitar-me contigo de lado, cabeça com pes e as nossas maos invadiram os sexos molhados de desejo, sequiosos da atençao que lhe era prestada. As bocas aproximavam-se quer de um quer de outro, juntando o calor que delas emanava ao resto das caricias que iam-nos enlouquecendo. Foi entao que, entrelaçamos as nossas pernas um no outro e os nossos sexos, coxas, nadegas, forçaram uma aproximaçao maxima,libertando as maos para carinhos de outro genero, mas tao doces e intensos que os orgasmos se aproximavam rapidamente.

 
    As tuas maos enleavam-me de atençoes, as unhas arranhavam-me as pernas barriga e nadegas....as minhas maos batiam,beliscavam,acarinhavam todo o lado direito do teu corpo que entre pernas dançava numa lascivia sem fim. Êxtase puro,  algo sobre natural. Sexos vermelhos de contactos violentos mas tambem de desejo sem fim, glande enrubescida, quente, imponente, clitoris inchado, vermelho de tanta entrega mas tambem de irrigação demasiada. O penis pulsante foi apontado nessa posiçao a tua sôfrega e turbulenta vagina que se movimentava num abre e fecha de quem precisa algo para aplacar o desejo, a entrada facilitada pelas nossas maos num acarinhar direccionador e, novamente os corpos se colaram tendo o bastão de amor como centro de uniao. Ai a luta foi intensa, violenta, os corpos batiam como martelos,o som do chapinhar junto com o bater dos corpos era a mais bela sinfonia...a cabeça nao pensava, so beleza era vivida, tudo a nossa volta era maravilhoso sem poder ser descrito...Um sonho, pesadelo, inferno, paraíso, tudo se misturava...Dor nao era dor, quando os olhares se confrontavam num misto de desejo e loucura, uma chapada na tua face que, com a violencia cedia para voltar a posiçao inicial, as tuas unhas cravadas de desespero na minha pele, laivos de sangue apareciam, sangue das unhadas mas tambem do fluxo exacerbado que o coraçao bombeava...os teus olhos lacrimejavam de luxuria, os meus sentia-os fulminantes, diabolicos, ardiam de prazer....gritos, ardor ao sair o mel que se acumulava em mim e que por excessivo, queimava e forçava os canais para a libertaçao, o teu esguicho quente na minha barriga e pernas, pernas que se entrelaçaram desta vez fazendo-nos apequenar de tao juntos estarmos, cheiros, ruidos, injurias apaixonadas que em nos dois alucinados podemos proferir como um grito de uniao plena, a perfeita cumplicidade desse momento, momento que perdurou uma imensidão, acalmando gradualmente, consumindo-nos, vazando-nos, extenuando-nos. Depois de emoções tao fortes, os nossos corpos uma derradeira vez se aproximaram antes de adormecerem, num beijo cheio de juras, promessas, desejos e certezas, completando a hiper-sensaçao que acabáramos de viver.