sábado, 25 de maio de 2019

Contrariedades...bem aproveitadas.



     Dirigimo-nos a cama. Tinha o plano bem delineado. Estava preparado para te infligir um tratamento duro, pendurada nas tuas cordas. Ja na minha imaginaçao estavam chicotes, sucçao de mamilos e outras meiguices, em suma, outra sessão brutal, imaginando um fim glamoroso. Esse final aconteceu, mas de maneira totalmente diferente do imaginado.
     Deitamo-nos tapados, fruto de algum frio que sentíamos, dando inicio ao aquecimento, roçando, com varias massagens nas tuas costas, apertões e  outros mimos mais ou menos habituais. Ao fim de algum tempo, com a tua mao a estimular-me, entrei em pre-ejaculaçao, as tuas maos estavam a fazer maravilhas em conjunto com os gemidos sensuais que vocalizavas. Tinha que parar com aquilo antes que acontecesse. Nao era a altura.
     Perguntei se querias um cigarro ao que respondeste algo surpresa com um "nao, obrigada". Entao levantei-me e fui em busca de um, deitei-me a saboreá-lo  e encostei-me a ti em conchinha, o que nos sabe bem...Entao tudo começou.
      Encostei o membro ao teu anus enquanto fumava, descansando-te quanto ao entrar, ainda por cima sem qq lubrificante. Sempre quis tentar uma coisa e foi a oportunidade. O facto de nao ter lubrificante descansa-te em relaçao a uma entrada mais feroz. Por outro lado, encostando-o a ti, com umas quantas massagens, podes por ti propria o meter dentro, de forma controlada por ti. Ainda por cima, como nao vives sem um pouco de dor, essa mesma podes procura-la tu. Com este pensamento, iniciei uma massagem em ti, nas costas, dolorosa mas em simultaneo, sensual. E deu resultado.
     O teu corpo começou a ondular, em especial o traseiro que, alem de ondular, procurava o contacto mais forte, pressionava o anus contra o meu sexo. Alem de tudo, puxavas de forma delicada, a nadega, abrindo caminho a entrada do sexo. As tuas maos acariciavam os testiculos tambem.
      Entretanto, apaguei o cigarro, abri a tua perna, suportando-a com a minha e passei a acariciar-te o clitoris. A reacção foi imediata. Se antes pressionavas, agora sentia o teu corpo a engoli-lo. As pregas abriam a minha entrada e os teus gemidos cada vez maiores. O teu sexo estava encharcado, o teu corpo cada vez mais se movimentava, o clitoris enrijava  na minha mao, os teus gritos de prazer aumentavam ate que, o orgasmo veio, como sempre intenso, brutal, demorado. Sei que e prolongado porque o clitóris fica intocável quando acontece, no principio nao toleras toque sequer, e desde esse momento ate ao ocaso, e interminável momento de sensuais e intensos gritos, movimentos, respiraçao difícil, um conjunto de fenómenos que me excitam ao limite.
     Quando (finalmente) acalmaste, perguntei como te sentias depois de teres um orgasmo daqueles comigo dentro de ti. Respondeste que nao, que nao estava dentro e nesse momento retirei de uma vez, para te castigar ao que gritaste de dor e te encolheste. Depois disse-te que era o castigo por te teres vindo e negares a evidencia. Respondeste que nao o sentias, nao sentias a dor de estar dentro.
     Acalmei e novamente encostei no mesmo sitio. Era a minha vez de tentar o climax naquela posiçao, no mesmo orificio.
      Entao encostei e de novo, massagens fortes, dolorosas, e de novo o teu corpo me recebeu, dessa vez mais facilmente. Continuo a salientar, sem lubrificação acessória.
      Senti-me nas nuvens. Por uma das 1ªs vezes, sentia prazer em ti, penetrando-te no anus. Sei que as massagens tiveram uma quota parte na coisa, mas quero pensar que nao foi a única coisa, chegaste a puxar-me para dentro de ti, gritaste de dor e prazer diversas vezes ate que, nao aguentei tanto estimulo e o meu semen preencheu o teu interior. Foi soberbo, ate pelos movimentos que fui sentindo do teu corpo a receber o meu liquido.
     Quedamo-nos, esperando que o sexo saísse por si, nao fazia sentido fazer-te sentir dor tirando sem do. Ainda ganhei uns apertos no meu sexo feito com o teu anel, brincadeira que ia prolongando a erecção.
     Passado algum tempo, com a tua ajuda, sai de dentro de ti, realizado, por tudo o que aconteceu. Nem sempre o imaginado acontece e neste caso, ainda bem.

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