sábado, 30 de novembro de 2019

Instintos animalescos

(quarta-feira, 5 de junho de 2013)



Tínhamos chegado da praia. A minha preocupação naquele momento era fazer o almoço o mais rapidamente possível pois o tempo já era curto e tinhas que ir trabalhar.
Apesar do meu corpo sentir desejo pelo teu continuei na cozinha.
Senti a tua aproximação. Não me voltei. Colocaste a tua mão no meu rabo e recebi um beijo carinhoso teu, cheio de desejo e paixão. De repente curvas o meu corpo para a frente... A tua mão faz força nas minhas costas enquanto a outra aplica uma série de palmadas no meu traseiro.... Se já me encontrava excitada esse teu arrebatamento deixou-me ainda mais excitada... enquanto continuavas a dar-me aquelas palmadas fortes meteste a mão dentro das minhas calças e acariciaste-me o sexo... sentiste que já estava bem molhada... pronta para tudo... pronta para ti...


Num ímpeto agarras-me e quase que me atiras para o sofá... fico de 4 com o meu traseiro à mercê da tua mão... sinto essa tua parte animal, completamente entregue aos teus instintos... essa tua força que me excita e me quebra à tua vontade. As minhas calças são quase arrancadas à força e o teu sexo entra em mim à bruta arrancando das minhas entranhas um grito animalesco... a tua mão tapa-me a boca ao mesmo tempo que puxas a minha cabeça para trás... estamos entregues aos nossos instintos... o macho que domina e uma fêmea completamente submissa que geme e grita cada vez que aquele sexo rijo a penetra sem dó nem compaixão... em movimentos de vai e vem rápidos... impossível conter o grito a cada investida daquele macho que reclama a sua fêmea...
Sinto o meu traseiro  a arder... as tuas palmadas provocam ondas de calor pelo meu corpo... viras-me de frente e mergulhas a tua boca no meu sexo... lambes, mordes, chupas... estou a perder a pouca lucidez que já tenho, embrenhada naquele oceano de prazeres... deixo de sentir a tua boca para sentir os teus dedos dentro de mim... mexem e remexem as minhas entranhas... cada vez mais fundo... com movimentos mais rápidos... o meu corpo está febril.... o meu sexo lateja... arqueio os quadris e movimento o corpo ao encontro da tua mão... recebo palmadas na minha vagina... procuro fugir para trás... fico com a cabeça e ombros pendentes sobre o braço do sofá... aproveitas essa minha posição para enfiares o teu sexo na minha boca... estou ofegante... prendes-me os braços e continuas a enfiar cada vez mais fundo na minha garganta...  estou desesperada... não consigo controlar a minha respiração... sentas-te por cima de mim e volto a sentir a tua mão dentro da minha vagina...  vais alternando palmadas com caricias no meu clítoris... estou  prestes a vir-me... o meu corpo entra em convulsão... a tua voz ordena que me venha... os meus gritos soam pela sala... gritos de um prazer prestes a explodir... começo a mexer as ancas... quero fugir mas cada vez mais vou ao encontro dessa tua mão que me tortura... a minha explosão surge com a tua mão dentro de mim... mas poderia muito bem acontecer durante as tuas palmadas no meu sexo.... já estava tão excitada que um simples toque... uma simples palmada me faria vir...


Estou exausta... viras-me de 4 novamente e entras de novo à força dentro de mim... as tuas investidas comandam os movimentos do meu corpo.... estou sem forças... completamente abandonada... entregue  aos teus ímpetos... aos teus prazeres... puxas-me pelo cabelo para obrigar o meu corpo a receber as tuas estocadas.... por vezes devagar até enterrares o teu sexo fundo... outras vezes com maior brutalidade que impeliam o meu corpo para a frente... sinto-o rijo... latejando dentro de mim... sinto-te mergulhado nas sensações de macho.... possuído pelo instinto animal... possuindo a sua fêmea... Apertas-me a garganta... sinto-me a desfalecer... sinto também que estás quase a vir-te dentro de mim... o teu corpo fala isso para mim... as tuas palavras confirmam e a tua explosão acontece numa estocada final... entre gemidos, grunhidos e tremores... e eu exausta recebo o teu néctar dentro de mim... precioso tesouro que me concedes... uma dádiva tua pelo tesão que provoco em ti...
Ainda os nossos corpos não acalmaram... dás-me uma palmadinha no rabo e falas:
- Podes continuar a fazer o almoço!

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

Sexo Anal

     - Ha uma paranóia masculina por sexo anal. O facto de ser uma zona "proibida" para muitas (senao todas) as mulheres, tem o aliciante para nos de a conquistar. Se para algumas mulheres e muito difícil a penetração, ao ponto de nunca mais quererem experimentar tal com o pioneiro, outras (poucas) existem que o preferem. Ora, porque?
     - Ha um medo muito grande das jovens senhoras de engravidar, em especial algumas que nao podem por motivos de saúde usar ou tomar contraceptivos. Ora se ha um orifício em que sao possuídas e podem usufruir sem medo do sexo, e natural procurarem esse prazer. Alem disso, qq homem que obtenha os favores de uma mulher por tao idolatrado orifício, torna-se muito mais fogoso, transmitindo a parceira um desejo único.  A mulher por sua vez ao sentir esse desejo do parceiro por ela, quebra qualquer resistência e sentindo-se amada dessa forma, tem o ego alimentado, o que a torna propensa ao gozo. Possivelmente os 1ºs orgasmos terao de acontecer com ajuda da masturbação, por razoes diversas como sejam a ansiedade, o demorar muito tempo ou ate medo de sentir uma dor durante o acto. Mas quando se sente confiante, deixa essa necessidade de se masturbar e estando a vontade,  consegue perfeitamente atingir o clímax porque esta pronta para sentir tudo o que o parceiro lhe da, desde a penetração ao entusiasmo passando pelas caricias e demais sensações.

    - Vamos aos outros casos. Senhoras existem que nem querem ouvir falar de tal pratica. Porque? E simples.
    - A fogosidade do homem por tal parte, como escrito em cima, e imensa. Sendo uma zona muito sensível, que nao tem lubrificação própria, tem uma elasticidade diminuta, o homem tera que, nas 1ªs investidas, ser extremamente cuidadoso ao abordar tal pitéu. Ter atenção redobrada com a fêmea e meio caminho andado para o sucesso. Ate pode ser que a mulher em causa suporte bem a introdução numa 1ª vez, apos caricias, cuidados, etc, querendo mais impetuosidade, estando relaxada e pronta. Se for esse o (raro) caso, maravilha, e sempre a andar. Se for um caso mais usual, o homem tera que ter paciência e abordar sempre com muita sensibilidade  o assunto, preparando muito, estimulando muito, falando o quanto deseja dar-lhe e  ter esse prazer, demonstrando-lhe ser digno de confiança e muitas vezes, depois e muito namoro e preliminares, convida-la a penetrar-se. 


Deixa-la ser a dominante nessa altura, para ela procurar a maneira menos dolorosa de entrar, sempre mimando-a muito, encorajando mas cumprir o que prometeu. Se promete que nao se mexe, nao o faça ate que ela de sinal. Sao pontos que ganha na consideração da sua amante que, se sentira confiante e ira fazer de tudo para lhe dar prazer. Nas caricias tentar masturba-la um pouco, leva-a a faze-lo, o que ainda ajuda mais a relaxar. Quem conhece o nosso corpo somos nos mesmos. Sendo assim, a mulher masturbando-se chegara ao orgasmo muito mais depressa. Como perde as estribeiras ao se aproximar o momento, ela própria, se nao o fez ate ao momento, penetra-se mais fundo. Ora, se o sexo esta mais dentro dela, mostra-lhe que e possível ser penetrada ali, porque muita mulher também tem medo que a enormidade que e um sexo, nao caiba dentro dela. Vencidas essas barreiras e continuar a elogia-la como amante no seu todo, fazendo algumas referencias ao quanto foi bom sentir-se dentro dela daquela maneira, sentindo-a por dentro aquando do seu orgasmo. Se o homem tiver todos os cuidados,  for carinhoso, respeitador e fizer dela uma pessoa especial, a mulher a pouco e pouco vai, através da confiança, libertar-se e vai prescindir da masturbação, desnecessária para atingir o clímax, procurando com isso sentir o companheiro ejacular por aquela via, atingindo também ela o seu.

Tua fêmea

(sexta-feira, 2 de outubro de 2015)



Tua fêmea

Na cama não quero ser a tua princesa ou mulher bem comportada...
Quero ser a tua fêmea... entregue aos seus instintos animais
Sem tabus, despojada do certo e do errado... 
A fêmea que está sempre em estado de cio constante...
que grita de dor ou geme de prazer... sempre receptiva ao seu macho
Ser arrebatada, saciada...  profanada… degustada
devorar  sensações, encharcada de  emoções...
Ser dominada, subjugada, apertada, mordida e arranhada...
Sentir o meu corpo atormentado, em agonia e a alma alforriada
E no afã e no delírio  do prazer
Nos braços do meu macho morrer 
Se tal me fosse possível escolher...
E acordar mulher apaixonada, embevecida, 
deslumbrada, emocionada e extasiada...

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Uma senhora em sociedade, uma puta na intimidade

    Tenho uma mulher fantástica. Consegue ser varias mulheres, preenchendo os meus desejos, as minhas necessidades.
     E submissa, a entrega que tem no dia a dia prova-o, sendo feliz por adivinhar qualquer desejo meu, seja um lanche, seja uma refeição mais elaborada, seja um whisky e um café. A atenção que me devota e sem igual. No nosso dia a dia, e usual ve-la a arranjar-me a roupa antes do banho, a dar-me a toalha maior e mais seca, deixando para si uma que ate nem esta em tantas condições. Como tomamos banho juntos, sente um agrado especial por lhe lavar o cabelo. 
Banhos em que exista sexo, também sao comuns. Ou masturbação, ou mesmo penetração e algumas vezes, com banhos de imerçao, de quatro na banheira, meto-lhe a cabeça debaixo de agua aquando do orgasmo. Podem acreditar que para uma pessoa normal, nao e difícil suportar uns segundos de asfixia, mas para uma que tem fobia, a cabeça debaixo de agua, e um suplicio. Claro que proporciona orgasmos muito mais intensos.
     A roupa, ela da-me todas as manhas. A posição como poe os braços e de submissao, a posição da cabeça e de humildade. E isto após varias vezes lhe dizer que eu posso fazer isso. As refeições, adora servir, adora preparar tudo e so me chamar para a mesa quando a comida esta servida e tudo arranjado. Se se esquece do picante ou do sal, fica furibunda com ela própria e se lhe der tempo e ela que pede licença e se levanta para ir buscar. Novamente a submissao e humildade estao presentes na maneira de me dar os respectivos frascos. Tudo isto sem que lhe tivesse ensinado ou encaminhado para tal. Ate posso fazer uma confissão. Como gosto muito de assar peixe ou carne, por norma era eu que o fazia e servia. Ela tirou-me isso. Mas nao pensem que fiquei aborrecido. Vejo a felicidade com que o faz e isso e muito importante para mim. Em suma, vive para me servir.

    Nao bastando ser assim em casa, também em sociedade, apesar ou ate porque nao a obrigo ou instigo a ter comportamentos submissos, olha-me como que pedindo para falar, nunca me interrompe e esta sempre na retaguarda em relação a mim. Penso que seja em parte a tal humildade, protecção e respeito. Nunca lho pedi ou exigi mas sinceramente, gosto. Sai dela, e uma vontade própria que me envaidece. Alias, tudo o que faz me valoriza como homem. Embora exibicionista, obedece ao meu querer, so se exibe e se mostra exuberante quando para tal e convidada. Nunca lhe passaria pela cabeça faze-lo sem autorização minha. Agora quando lhe digo para se mostrar, para se curvar, para abrir as pernas ou para se masturbar no carro, vejo o sorriso de satisfação e nao hesita em ser a mais deslumbrante das exibicionistas. Talvez por ter sido durante muitos anos coibida de usar o que mais gosta, ser o que mais quer, agora tira um proveito enorme de fugir a norma instituída. E como adoro dar uma ordem e ser de imediato obedecido, nao por coacção mas por querer, por desejo de me obedecer e também desejo de mostrar ao mundo o quanto e minha e bela. Qual o homem confiante que nao se sentiria embevecido pela sua esposa viver em prol das suas vontades?
    Agora vamos a parte da puta. Sim, puta para mim e um elogio. Qual a esposa que nao quer ser considerada a puta do marido?
    A competitividade nas mulheres e tao grande entre elas como nos homens, se nao maior. Toda a mulher sonha em ser na intimidade tao perfeita que preencha todas as necessidades do companheiro.
    Quando no convívio a dois, seja em brincadeiras, seja sexualmente, transforma-se numa obscena doidivanas. Tem a capacidade de entrar em modo meretriz, despe a capa sociedade, despojando-se de preconceitos e entregando-se a luxuria de forma desabrida. A Dama passa a rameira e para mim e ainda hoje maravilhoso assistir e usufruir de tamanha antítese.
 
  Cada pessoa e uma individualidade, tem a sua própria maneira de ser e sentir. Quando me refiro a minha mulher como uma vadia na cama, a minha vadia, e com muito agrado pelo seu desempenho como amante. A maneira como me serve na sexualidade e so mais um fruto da sua submissao. Seja sexo oral, seja manual, seja no que for, ha uma vontade de agradar notável. Mesmo quando lhe "limpo" a alma com sessões de sadismo, as vezes dignas de um verdugo, a servidao esta la, a maneira pronta como se posiciona de 4, necessitando da minha entrada brutal. O seu masoquismo e submissao andam de maos dadas. A única coisa que me e pedido e cuidado com ela, nao a perder, ter sempre foco nos seus desvarios. E essa incumbência assenta-me bem. E um papel que adoro representar. O meu diamante esta quase lapidado, tendo eu o dever de o aprimorar mais sempre que veja essa possibilidade. A puta vive bem assim e eu, levito de felicidade.   

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

Fantasias e fetiches

A maioria das minhas fantasias sexuais eram sempre uma decepção. Mas, sempre incentivada pelo esposo, se não corriam bem da primeira vez, da segunda já corriam melhor.
Na minha mente controlo as minhas fantasias, decido como as vou colocar em prática, a forma como vou sentir-me mas, na prática nem sempre funcionam, quer por surgirem pormenores com os quais não estou à espera ou, então, o meu corpo não reage da forma como eu desejaria.
Sei que as fantasias sexuais são sempre uma mais valia para o nosso relacionamento, assim como os brinquedos eróticos.
Claro que preciso de muita coragem para partilhá-las com o  esposo, por isso prefiro fazer surpresas. Também tenho o prazer de o surpreender algumas vezes. 


Uma das minhas fantasias preferidas, embora o nome possa soar a algo aberrante, é a fantasia de estupro. Brincar de inocente e ingénua, desafiando os limites do esposo, fazendo-me de difícil e o esposo, como um predador me agarrar à força, sentir-me dominada, submetida e penetrada à força, apesar de continuar a debater-me, mas em vão... é uma das sensações mais incríveis que vivo. No entanto, esta fantasia, parece fazer de mim uma pervertida, mas esse sentimento desaparece na hora quando o esposo arranca de mim um orgasmo animalesco.


Não importa se considero as minhas fantasias tabu ou fora dos chamados "padrões normais", se elas são selvagens ou perversas, tendo um esposo de espírito muito aberto sinto-me segura. Acho que o segredo é mesmo esse, abrir a mente e desfrutar cada uma das nossas fantasias.
Ser dominada "contra minha vontade" é incrivelmente excitante tornando as cenas mais apetitosas durante o sexo.
Também o ser amarrada, vendada é estimulante, só o facto de me sentir imobilizada e privada da visão, tentado adivinhar o que vem por aí e sentir-me incapacitada perante os diversos avanços do esposo, quer através da dor, de velas pingando sobre o meu corpo nu ou até ser estimulada quase até ao orgasmo também é aliciante.


Sugador vaginal (pussy pumping)


Talvez já tenhamos referido este acessório num dos nossos textos mas achei que deveria escrever um pouco mais sobre ele.
Refiro-me a  um sugador vaginal (pussy pumping).


A primeira vez que o esposo experimentou em mim, estava muito nervosa. Aliás é sempre assim com algum brinquedo novo que compramos.
A sucção doeu no início, ao que o esposo começou a fazer aos poucos até me habituar àquela sensação.
Estimula a zona genital aumentando o volume dos lábios vaginais e tornando o clitóris, para além de aumentar também, muito mais sensível, sobretudo quando a seguir vem o calor da língua do esposo num sexo oral fenomenal.
Ou seja, aumenta a minha sensibilidade,  talvez pela sucção criar um vácuo que faz com que o sangue aflua naquela zona.

As primeiras bombadas são incríveis e o mais interessante é apertar rápido e soltar devagar.
O ideal será sempre ter a zona genital depilada pois assim ajuda a selar melhor e aconselhável também é estar deitada de costas com as pernas abertas, bem escancarada para o esposo poder trabalhar em condições, para prazer de ambos. Por aquilo que ele fala fico com a vagina rechonchuda e muito apelativa.
Para finalizar aconselho este brinquedo pois enaltece sensações extremamente agradáveis, excitantes e prazerosas

Comentário

Hoje o meu esposo descobriu um blogue onde eu, felizmente, consigo comentar, expondo os meus pontos de vista. Não sei se terei resposta mas também não é importante.
Importante é a liberdade que temos em comentar ou trocar ideias sobre textos que nos dizem algo, sobretudo sobre a nossa experiência de vida.


Aqui fica o comentário que deixei. Se alguém ler o mesmo espero que falem ou escrevam sobre a vossa própria experiência de vida. 

"Até alguns atrás sexo era tabu para mim. Talvez a educação que tive (quase nenhuma sobre sexo) foi muito castrante. A mulher era educada para o casamento, cuidar dos filhos e, sobretudo, apenas satisfazer as necessidades do marido. O prazer da mulher não era muito incentivado. Hoje, felizmente, estou casada, há sete anos, com um esposo, cúmplice, companheiro, amigo e, acima de tudo, um excelente amante. 

Hoje eu sei o que é ter orgasmos. Descobri a minha sexualidade quase aos 53 anos... e farei de tudo, nos restantes anos que me restam, para viver a minha sexualidade (que tem as suas particularidades) da melhor forma possível.  Falamos muito sobre a nossa peculiar sexualidade o que nos leva a melhorar cada vez mais as nossas práticas. Com 59 anos não tenho problemas de lubrificação. Preliminares existem sempre ao longo do dia, seja com um beijo, um carinho, uma palavra mais ousada sussurrada ao ouvido... enfim, sinto-me desejada e sempre pronta para o sexo que não tem lugar ou hora marcada. Acho que o diálogo é essencial com o nosso companheiro/esposo. Falarmos dos nossos fetiches  ou fantasias. Em parte compreendo quando ao fim de algum tempo, o companheiro fique surpreendido quando a companheira  lhe fala que tem fingido orgasmos. Para ele estaria sempre tudo bem, e isto falando de homens mais sensibilizados ao prazer da mulher quando esse será o principal objectivo do homem. Não vou aqui falar de outros cujo egoísmo ou educação  os leva a não pensar na mulher. E, realmente, é verdade que o sexo para a mulher é, acima de tudo, psicológico. Mas tem que existir respeito e muito amor para que, a dois, consigam superar algum desconforto durante o sexo, uma abertura muito grande de espírito. Quanto a factores físicos, clínicos, a dois sempre, será aconselhável uma ida ao médico de família.
Obrigado pelo texto e pela oportunidade de poder comentar algo com substrato. "

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Liberdade de escolha

   Desde muito novo que faço as minhas escolhas. Algumas erradas, outras que me orgulham como homem. Uma delas e a minha sexualidade. Devemos ter a noçao que todos temos as nossas preferencias, e as minhas sao por demais conhecidas. Conhecidas por quem me rodeia, esta bem de ver, por quem convive comigo. Serao as melhores? Talvez nem sempre, mas sao minhas e nao prescindo. Valores como educação, frontalidade, verticalidade, nao prescindo. Assim como sexualmente me descobri sádico, tarado sexual, sempre pronto a "pinar", mas um sadico que precisa de uma companhia masoquista para se saciar. Nunca honestamente, obriguei ninguem a fazer o que nao queria, sempre preferi extrair o melhor que as pessoas têm, descobrir onde e quem poderia caminhar comigo, querer ser a minha "tela", onde pudesse desenhar belas obras.
   Diz-se que um Dominador adora lapidar diamantes ate a sua forma perfeita. Valorizar o mais possivel a sua posse, valorizando-a, valoriza-se a ele proprio.
   Creio ter conseguido ate hoje tornar-te mais bela, melhor pessoa, uma mulher que o sabe ser. Assim como tu conseguiste fazer de mim melhor pessoa, atencioso e melhor homem.
   Quando nos descobrimos, disse-te coisas que ainda hoje me dizes ferirem a tua susceptibilidade, te trouxeram tristeza, que te magoaram. Pode ser, visto a tua maneira. Por outro lado, devido a tudo que te contei, tambem tens a certeza da minha honestidade e da pessoa que sou. Vaidoso, nao mentiroso como te provei inumeras vezes.
    Nunca te obriguei a ser alguem que nao eras. Extraímos de ti o que podias e querias ser, se como amante te descobriste um animal, tambem adoraste sentir o bem que e servir, a beleza da mulher exibicionista, quanta alegria tens em vestir-te de maneira ousada e atrevida, passeando a meu lado segura, bela, provocante.
    Com a idade a avançar, descobriste com tristeza que nem tudo o que queres podes fazer, a ginástica do teu corpo ja nao permite posições de acrobacias mas, tambem eu ja nao posso fazer de tudo. Mas descobrimos que, no nosso mundo, as escolhas sao praticamente infindáveis, nunca o nosso sexo e repetitivo, temos sempre alternativas, tens sempre ao teu dispor alguem que mesmo sadicamente quer alimentar-te, quer fazer-te feliz, seja la de que maneira for. Somos ambos flexiveis, nao fisicamente mas psicologicamente, fortes e com um grau de improvisação muito grande. Continuemos o nosso caminho, improvisemos sempre, adequemos tudo o que existe a nos, sem freios ou lamentos, nao nos refreemos perante nada.

sexta-feira, 22 de novembro de 2019

(in)Submissão

(Terça-feira, 29 de outubro de 2013)

A minha submissão não é sempre igual e eu a manifesto de formas diferentes. Gosto de ser submissa quando menos esperas  e rebelde quando esperas a minha submissão. Gosto de fazer prevalecer a minha insubmissão em determinados momentos de forma provocadora.
Não quero obedecer apenas por obedecer. Preciso que arranques a minha submissão de dentro de mim. Não quero ceder. Tu tens que me forçar, obrigar a ser submissa, quebrares a minha vontade. Gosto de desobedecer, desafiar e provocar.... irritar-te... tirar-te do sério.... preciso ser forçada, subjugada, dominada, vencida.... Isso me excita.... Assim tu me mostras o quanto me amas e me desejas.... tão desejada que precisas de me forçar, amarrar, escravizar....
Adoro passar do estado rebelde ao estado submisso. Quero sentir na pele o teu poder absoluto sobre mim.... que exorcizes o meu corpo e libertes a minha alma!

Agarraste-me com força... deitaste-me no teu colo... estava completamente imobilizada... enquanto me açoitavas ias enfiando os dedos na minha vagina... queria fugir dessas palmadas mas o teu aperto era cada vez mais forte... gritei de dor... de desconforto... gemi de prazer.... as minhas nádegas ardiam e o meu sexo latejava... as palmadas foram ficando cada vez mais fortes... as lágrimas deslizam... sinto o seu sabor salgado na minha boca... os meus soluços são interrompidos por gemidos de prazer... estava completamente molhada... completamente desejosa de ser penetrada... não sabia mais se gritava, soluçava ou gemia... e tu continuavas a brincar com os dedos dentro de mim... abrandas um pouco as palmadas e aceleras o movimento dos teus dedos dentro da minha vagina... estás a deixar-me louca... estou quase a vir-me... procuro controlar a minha respiração... conter os meus gemidos... calar os gritos.... mas os movimentos do meu corpo atraiçoam-me... atento percebes que estou quase a vir-me... os teus dedos páram e as palmadas regressam mais fortes que nunca... as minhas nádegas estão quentes, doridas... solto um grito de dor... um grito longo... animalesco... o meu corpo se curva.... se contorce... fico soluçando em silêncio...
Os teus dedos voltam a entrar dentro de mim.... estimulando e acariciando o meu clitóris ao mesmo tempo....  o meu corpo por momentos não reage a esses estímulos....  começas a acariciar-me as nádegas... o calor da tua mão acalma-me e alivia a dor que sinto...  os teus dedos continuam a acariciar o meu sexo.... devagarinho... a tua mão passa das nádegas para o meu cabelo que afagas com carinho... isso me conforta....  a paz que sinto naquele momento me emociona...  são lágrimas de emoção e de amor as que deslizam pelo meu rosto.... uma paz curta pois de novo o meu corpo começa a reagir e a excitação volta...desta vez mais intensa...  os teus dedos aceleram o vai e vem dentro de mim... empurro o meu corpo contra a tua mão...  quero mais fundo...  sinto-me completamente encharcada.... a minha respiração acelera... o coração parece querer saltar do peito....  gemo de prazer... grito de paixão... Ahhh.... assim... não páres.... palavras que balbucio a medo.... um pedido que podes recusar.... estou quase a vir-me.... assim.... Ahhh.... entre espasmos e gemidos.... ecoa um grito alucinante... de desespero, alívio e prazer.... muito prazer.... Estou exausta.... extenuada.... mas sentindo uma paz e uma felicidade que só tu me podes dar...

quarta-feira, 20 de novembro de 2019

No restolhar das folhas (III)

(domingo, 21 de agosto de 2016)


- Faz-me vir...  - murmurei baixinho.
Colaste a tua boca na minha num beijo de língua tão longo e apaixonado que me convenceu que irias atender ao meu pedido e acabar como meu suplício...
Como estava enganada...
Depois de um abraço bem apertado afastaste-me de mim...
- Fica aqui!


A tua voz serena não me tranquilizou... que outros planos terias para mim?
Ouvi abrires a porta do carro para a fechares quase de imediato...
Senti a tua respiração no meu pescoço e um calafrio percorreu o meu corpo.
Murmuraste baixinho no meu ouvido.
- Despe-te...
- Como? - Não queria acreditar no que ouvia... despir-me ali?  Sabia que estávamos longe da cidade  pela ausência dos seus sons característicos... Mas onde?
- Ouviste bem. Despe-te já e nem penses em tirar a venda!
A revolta que sentia dentro de mim arrancou-me suspiros profundos e pausados... talvez para controlar a minha raiva e evitar as lágrimas que surgiam...
Com cuidado para não desviar a venda, despi o vestido lentamente... instintivamente agarrei o vestido com as duas mãos e encostei-o ao meu corpo... uma brisa fresca bafejou e arrepiou o meu corpo... junto veio aquele aroma que eu tão bem conhecia... o cheiro do teu after shave  entrou nas minhas narinas. Estavas pertinho de mim... o coração disparou... agarrei o vestido com mais força... mas ele logo me foi arrebatado das mãos com violência...
Fiquei completamente nua no meio da noite... de pernas apertadas e mãos sobre o peito aguardei... Não sabia o que me esperava e o frio estava a incomodar-me...
- Coloca os braços na nuca e afasta as pernas!
Apesar de ter demorado um pouco a atender à tua ordem recebi um elogio teu...
- Cadelinha obediente...
O meu pescoço foi apertado com tal força que ia desfalecendo... as minhas pernas vacilaram e cairia no chão se não me tivesses agarrado pela cintura...


Os teus dedos mergulharam na minha vagina.
- Humm... molhadinha...
De imediato enfias os dedos na minha boca simulando uma penetração... um vai e vem acelerado... por vezes roçando a garganta fazendo-me engasgar...
Agora sinto as tuas mãos nos meus seios... estimulando-os, apertando-os e  acariciando-os suavemente...
Uma palmada forte num deles fez-me encolher e saltar para trás...
-Quieta cadela!
Endireitei-me e começaste a torcer devagarinho os meus mamilos entre os teus dedos... vieram dois puxões fortes a seguir... contorci o corpo com a dor... e logo duas palmadas no rabo me fizeram endireitar de novo... estava muito complicado manter o equilíbrio de salto alto...  sem estar apoiada...
Agarras-me pela cintura e enfias de novo os dedos na vagina... os teus movimentos rápidos e fundos fizeram-me apoiar os  braços no teu peito... nada disseste e acabei por apoiar o meu corpo sobre o teu porque as minhas pernas tremiam cada vez mais... estava completamente molhada porque o sentia escorrer pelas pernas e ouvia aquele som molhado... os meus gemidos eram cada vez mais altos...
- Grita puta! Pede para te fazer vir!!!
Cravei as minhas unhas nos teus ombros... estava quase a atingir o clímax... mais umas investidas tuas e não dava mais para parar... ia finalmente saborear o meu tão almejado momento...
- Ahhhh.... faz-me vir... assim... não pares...
- O que é que tu és?
- Sou tua puta... - balbuciei gemendo de prazer... - Continua... assim... por favor...

No restolhar das folhas (II)

(sábado, 20 de agosto de 2016)


- Um cigarro?
Devo ter emitido algum som inaudível porque voltaste a perguntar...
- Sim. Obrigado... Posso retirar a venda?
- Não!
Endireitei-me no banco e quando me preparava para baixar o vestido...
- Quero-te assim...aberta para mim...
Quando afastava de novo as pernas senti o cigarro perto da minha boca...
Agarrei-o e encostei a cabeça no assento... de vez em quando encaminhavas a minha mão até ao cinzeiro...
Foram momentos de silêncio entre nós... sentia no meu rosto a brisa suave da noite que entrava pela  janela do meu lado... provocando-me arrepios deliciosos... continuava quente por dentro e o meu sexo pulsava... não fazia a mínima ideia onde estávamos... lá  fora apenas o cantar dos grilos...
Ouvi a porta abrir-se e passados alguns instantes estavas a abrir a porta do meu lado...
- Sai!
Deste-me a mão e depois de fechares a porta atrás de mim fui voltada e encostada  ao capô do carro... uma das tuas mãos pressionou as minhas costas... enquanto a outra me afastava as pernas... e de seguida senti os teus dedos entrarem dentro de mim... com a impetuosidade na ponta dos teus dedos foi impossível não soltar gemidos que cortavam o silêncio da noite... entreguei-me completamente às tuas arrebatadoras carícias... esqueci tudo à minha volta... apoiei melhor os braços sobre o carro e empinei o rabo afastando as pernas o mais que pude... estava tão molhada que já escorria entre pernas... as minhas pernas tremiam...
- Não quero que te venhas já!
- Não aguento mais... - murmurei entre gemidos...
Se continuasses a masturbar-me daquela maneira o meu orgasmo viria... estava quase... só mais um pouquinho...
Uma palmada forte nas nádegas trouxe-me à terra... outra palmada e outras se seguiram... não consegui conter as lágrimas e os primeiros soluços surgiram... paraste...
As nádegas ardiam muito... e os seios doíam sobre o capô devido à força que tinhas feito sobre as minhas costas...
Era tanto o desconforto agora que nem parecia ter estado à beira de um orgasmo momentos antes... Só queria voltar para dentro do carro... o fogo das minhas nádegas contrastava com o frio que sentia...
- Volta-te!

Endireitei-me e apesar do tremor sentido nas pernas voltei-me para ti devagarinho.
Envolveste-me nos teus braços... que sensação deliciosa... a tua mão desceu sobre os meus rins e começou a acariciar-me as nádegas... suspirei... encostei a cabeça no teu peito... já não sentia mais frio... as tuas carícias geravam gemidos meus... a rigidez do teu sexo contra a minha barriga despertou de novo os meus sentidos...
Aos poucos o meu corpo ganhava vida... as carícias nas nádegas misturadas com alguns apertões já me faziam ferver por dentro...
- Faz-me vir...  - murmurei baixinho.
Colaste a tua boca na minha num beijo de língua tão longo e apaixonado que me convenceu que irias atender ao meu pedido e acabar como meu suplício...
Como estava enganada...

No restolhar das folhas (I)

(segunda-feira, 15 de agosto de 2016)


As 23 horas aproximavam-se... Sentada na sala esperava que chegasses a qualquer momento. Olhei de relance para a malinha que estava a meu lado. Não sabia o que estava dentro dela porque foi preparada por ti antes de saíres. Apesar da minha curiosidade resisti à tentação de a abrir... Aquele mistério à volta dela preencheu a minha mente ao longo da tarde mas respeitei a tua ordem.
- Esta mala não é para abrir!
Durante os meus afazeres domésticos passava por ela algumas vezes imaginado o que poderia conter...
A minha roupa também tinha sido escolhida por ti... vestido preto curto, salto alto e sem calcinha... pintada e de coleira posta... aquela que eu aprecio muito pois tem as tuas iniciais...
Os meus pensamentos foram interrompidos pela chegada do carro...
Saí de casa e ao entrar no carro fui agarrada pelos cabelos e recebi um beijo arrebatador que me deixou sem fôlego...
- Tudo bem?
- Sim - respondi baixinho...
Coloquei as mãos sobre o regaço e olhei em frente quando colocaste o carro em andamento...
A noite estava linda. Apesar de não haver lua o céu estava estrelado...
Senti a tua mão apertar com força a minha coxa... e na quietude da noite mergulhei num jogo nocturno de suposições...
Aquele caminho que percorremos levou-nos ao nosso café...
Ao sair do carro ajustei o vestido na tentativa de o tornar mais comprido...
Ao entrarmos no café senti alguns olhares sobre nós... numa comunidade pequena não é muito usual ver uma mulher de coleira... ligeiramente incomodada mas orgulhosa fui encaminhada por ti em direcção a uma mesa... Agora sim estava bastante atrapalhada... sem calcinha qual a forma correcta para me sentar com aquele vestido tão curto? Fiquei estática frente à mesa... Notaste a minha atrapalhação porque vieste em meu auxílio... colocaste-te atrás da cadeira e só assim eu sentei-me...
Juntei as pernas e enquanto puxava o vestido uma vez mais foste buscar os cafés...
Para descontrair puxaste conversa sobre as nossas tardes, enquanto bebíamos o café e fumávamos um cigarro. Foi uma conversa banal... aparentemente  estava calma mas um tremor ou outro nas minhas mãos denunciavam o meu nervosismo fazendo-te sorrir...
- Vamos?
- Sim - Apesar da firmeza na voz estava a fervilhar por dentro...
Sentada já no carro ouvi a porta de trás abrir e apercebi-me que estavas a tirar algo da misteriosa mala... Quando te sentaste à frente colocaste a venda no meu colo...
- Coloca a venda!

Arrancaste com o carro e enquanto colocava a venda pensamentos inquietantes passaram em tropel pelo meu espírito...
Levo uma palmada forte na parte interior da coxa...
- Afasta as pernas e masturba-te!!!
Apesar do receio de ser vista por alguém não me fiz de rogada e acatei de imediato tão deliciosa ordem.
Calmamente recostei-me no assento deslizando um pouco o corpo para baixo...
- Começa puta!
Devagar abri as pernas o mais que pude ficando o meu sexo completamente exposto... Com uma mão coloquei o clitóris a descoberto. Apesar da humidade existente entre pernas, fiz questão de levar os dedos da outra mão à minha boca...  fiz alguns movimentos de vai e vem... imaginando o teu sexo...
Eu sei o quanto adoras esta imagem... mesmo privada da visão adivinhava o teu olhar sobre mim... A excitação cresceu... deslizei os dedos molhados e introduzi-os dentro de mim... uma sensação óptima tactear a quentura do meu interior...
Enquanto friccionava o clitóris imaginava a tua língua... me lambendo... sugando, mordiscando, provando...
Impulsionei o corpo mais para a frente para sentir melhor a pressão dos dedos dentro mim, sem de estimular e esfregar o clitóris...
- Fode-te puta!
Gemia de prazer a cada esfregadela... tirei os dedos da vagina e escancarei ainda mais o clitóris para melhor fricção... acelerei os movimentos... gemendo... Espasmos vaginais e aquele delicioso calor entre pernas eram prenúncio de um orgasmo... não hesitei e fui em busca dele...
-Pára!!!
Levei uma forte palmada no meu sexo... doeu bastante... a excitação e a vontade de me fazer vir aumentou... retomei os movimentos...
-Pára já!!!
Desta vez foram duas palmadas mais fortes... parei... respirei fundo para acalmar aquele fervor...
Só então me apercebi que o carro estava parado...
- Um cigarro?
Devo ter emitido algum som inaudível porque voltaste a perguntar...
- Sim. Obrigado... Posso retirar a venda?
- Não!

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Rapidinha

(quarta-feira, 8 de junho de 2016)

Por motivos vários, na véspera estava ligeiramente "aborrecida" contigo... nada que um diálogo a dois não resolva. Só que esse diálogo adiei para a manhã de segunda-feira. Mas antes, de madrugada, senti o teu corpo encostado ao meu... o teu sexo rígido deambulava à entrada da minha vagina... Claro que, a qualquer momento, estou sempre pronta para te receber... e sem mais demoras entras em mim... agarrei-me à almofada e deixei-me embalar pelas tuas investidas... cada vez mais intensas...
Mas o facto de estar "aborrecida" fez com que apenas, em silêncio, te servisse naquela hora. Era contraditório  para  mim estar "aborrecida" e ao mesmo tempo ceder àquele prazer que me levaria a um orgasmo se não me controlasse... Estava bastante lubrificada quando o teu orgasmo chegou... Adoro estar sempre pronta e disponível para ti... o facto do meu orgasmo não acontecer não me tirou todo o prazer que senti durante a penetração assim como o prazer de te servir... voltámos a adormecer... encostados...
Toda eu era desejo... no meu pensamento almejava que a manhã chegasse depressa para podermos  falar sobre o que se tinha passado na véspera... e aí... Ahhh... aí iria reivindicar o meu orgasmo!
Quando a manhã chegou e junto veio um longo beijo apaixonado atrevi-me a reclamar pelo meu orgasmo...

De imediato me viras de costas, agarras-me pelos cabelos e arrastas-me até ao sofá da sala... Reparei que a janela já estava aberta e o receio de  ser  surpreendida ou ouvida provocou alguma ansiedade em mim... Ainda tentei chamar-te a atenção para isso mas já tinha sido atirada  sobre o sofá... vestido levantado ( habitualmente não uso cueca) e penetrada de rompante... Esqueci a janela... a tensão e o desejo toldaram-me a razão... gemia e gritava a cada estocada tua... apoiei as mãos sobre o sofá,  dobrei um pouco os joelhos e empinei as nádegas para melhor te receber... A fêmea que se agacha para receber o seu macho... Naquele momento não existe romantismo pois os instintos animais falam mais alto e tudo é selvagem...  tomas posse do que é teu por direito... para prazer meu... 
O meu orgasmo chegou... rápido mas brutal... extenuante... com as pernas trémulas sentei-me... sentaste-te a meu lado...ambos ofegantes ainda... sorrimos... felicidade plena...
Uma rapidinha não é romântica mas é divertida e com sabor a aventura...
Os estímulos eróticos estão na própria adrenalina da rapidez daquele momento, o risco de sermos surpreendidos aumenta a tensão e a excitação, dispensando quaisquer preliminares...
Adoro ser surpreendida assim por ti...

domingo, 17 de novembro de 2019

Dias Surreais ( Última Parte)

(terça-feira, 3 de novembro de 2015)


Devagarinho levas-me para a cama... é tudo o que eu mais desejo naquele momento... sentir-me abraçada... e o teu abraço forte, aos poucos... acalma o meu corpo e traz-me a paz que só encontro no teu colo...
Baixinho falaste:
- Vamos fazer uma pausa...

Após uns aperitivos, café e um cigarro, peço-te as "minhas cordas"...
- Tens a certeza?
- Não...  - respondi.  Mas gostaria de tentar...
Preparaste as minhas cordas... dirigi-me até elas... encostada à parede, de costas para ti e pernas ligeiramente afastadas... aguardei...
As primeiras chicotadas surgiram... nas nádegas e costas... levemente... apenas para aquecer...
Tudo bem até aqui... mas assim que as chicotadas começaram a ser mais fortes... gemia de dor e as pernas cediam... voltava a erguer-me,  agarrando-me firmemente às cordas... mais uma série de chicotadas fortes e as pernas voltaram a ceder...
Não foi preciso pedir-te para parar... voltei-me para ti e um longo beijo de língua aliviou a tensão daquele momento...
Olhei para as velas de aromas... olhei para ti e perguntei:
- Queres experimentar as velas que comprámos?
Em silêncio pegaste uma... como nunca tínhamos experimentado aquelas, estiquei o meu braço para testar a sua temperatura... Apagaste a vela e caíram os primeiros pingos... sorri para ti... e de novo voltei-me de costas e agarrei-me às cordas...

Senti a tua mão a acariciar-me... um pingo primeiro... outro e mais outro...
Respirei fundo.... Sinto então já a cera escorrendo pelas costas... Nunca pensei que aquelas velas conseguissem me proporcionar tanto prazer... a cera descia... deslizando... aquecendo a pele no seu caminho... e em sentido oposto o meu corpo era percorrido por deliciosos arrepios... os meus gemidos de prazer fizeram-te continuar... e a cera já deslizava em várias zonas das minhas costas... e quando chegava às minhas nádegas... puro êxtase...
Enquanto foste buscar a outra vela virei-me de frente... quis oferecer-te os seios... uma zona sempre muito desconfortável para mim... mas eu queria tanto que experimentasses ali também... e as maravilhosas sensações continuaram... nos mamilos erectos... escorrendo pelo peito e barriga... gemidos e arrepios... um misto de dor e muito prazer...
A minha humidade escorria pelo interior das coxas...
- Vem!
Acompanhaste-me até ao chaise... e deitaste-me de costas sobre ele. Baixaste o colchão da cama e sentaste-te... com as velas do teu lado... puxaste o chaise para ti, colocaste os meus pés sobre a cama... afastaste as minhas coxas e eu fiquei ali... completamente aberta e exposta para ti...
Senti o calor da cera sobre o meu sexo... fechei os olhos para me deliciar com aquele calorzinho tão bom... escorrendo pelo clitóris... contorcia-me com aquele prazer... aos poucos o meu sexo ficou coberto de cera... E como ela não esfriava logo... o prazer era prolongado...
A tua mão quente pressionou a camada de cera... que sensação fantástica... se estava quente por fora... queimava por dentro... 

Pegaste no stick e começaste a dar pancadinhas leves... e eu abria mais as pernas para as receber...
Alternavas umas mais fortes... a cera era arrancada... juntaste outro stick e durante algum tempo brincaste com o meu sexo...
Quando dei por mim já tinha as pernas levantadas e o teu sexo entrando fundo...  movimentando-o lentamente... depois acelerando o vai e vem... o meu corpo era projectado para trás com a impetuosidade dos teus movimentos... Eu já gritava... as minhas unhas fincaram-se no teu peito... o meu orgasmo não demorou muito... acompanhado de tremores... calores... gritos... e um alívio enorme chegou... o coração parecia querer saltar do peito... as minhas pernas estavam trémulas...
Debruçaste-te sobre mim... peito com peito... boca com boca... língua com língua...
Nem me lembro como me levantei... sei que a seguir fui jogada sobre a cama... e fiquei de quatro... e já me estocavas com força... finquei as mãos sobre a cama e empinei as nádegas para te receber melhor... agarraste-me pelo cabelo... puxaste a minha cabeça para trás e cavalgaste sobre mim...
Cada estocada tua arrancava gritos e gemidos de mim... impossível não chegar a um novo orgasmo daquela forma... a enfiares com aquela força, a bateres-me no rosto... eu perco  a noção de tudo... apenas te sinto dentro de mim... tudo o que fazes em mim... e eu completamente entregue... não existe sensação melhor que estar entregue a ti... subjugada e cavalgada com tamanha loucura...
Os nossos orgasmos chegaram em simultâneo...e as minhas pernas acabaram por ceder... deitaste-te e puxaste-me para ti... e assim ficámos, em silêncio... até os nossos corpos acalmaram...

Dias Surreais ( Parte II )

(domingo, 1 de novembro de 2015)


Preciso que páres... sinto o meu orgasmo muito perto... preciso parar... sair de cima de ti... Assim pensei, assim fiz... saltei de cima de ti e dirijo-me a um dos postes da nossa cama... agarro-me a ela e começo a balançar o meu corpo... convidando-te para esta dança...


De imediato te colocas atrás de mim... agarras-te também ao poste e o meu corpo é empurrado contra ele... faço força e empurro-te com as minhas nádegas... baixo-me e vou esfregando-as de baixo para cima no teu corpo... sinto o teu sexo rijo... isso me agrada muito... surgem as primeiras palmadas... leves... puxas-me pelo pescoço e sinto a tua boca no meu pescoço... sinto a tua respiração acelerada... afasto a minha cabeça e sou de novo prensada contra o poste... afasto as pernas e agacho os quadris... sou penetrada dessa forma... à força... várias estocadas que me alucinam... sei que se continuasses o meu orgasmo chegaria... mas tu afastas-te... sais de dentro de mim... Não sei o que pretendes... não virei a cabeça para saber... continuei no poste, arfante... expectante...
O teu chicote faz contacto com as minhas nádegas... estremeço e grito a cada chicotada... vais alternando entre as nádegas e as minhas costas... perco as forças nas minhas mãos e as pernas cedem um pouco... O meu corpo está dorido...
Começo a pensar que não vou conseguir aguentar mais tempo... quero o meu masoquismo... preciso dele...Há alturas em que  a minha relação com a dor  é maravilhosa... O teu sadismo alimenta e sacia o meu masoquismo...   ambos partilhamos as nossas afinidades... mas neste momento a dor que sinto não me é prazerosa...
O chicote parou... respiro fundo...


Sou encaminhada até ao chaise longue... de joelhos no chão e peito assente sobre ele, as minhas nádegas são de novo fustigadas... não consigo controlar as emoções... fico exasperada com a dor... impossível conter o choro...
De novo sou assaltada por pensamentos negativos... estava tudo perfeito até agora... mais uma vez sou atraiçoada por mim mesma... Detesto que isto aconteça... porque razão não sou constante?... Se tenho plena consciência que sou masoquista ( e demorou tanto tempo até eu assumir essa nova faceta minha ), porque razão não sinto a dor sempre da mesma forma... São momentos de perfeita harmonia e outros,  momentos de pura tortura...  Não é nada bom eu estar a pensar enquanto me chicoteias... Puxa... quero aqueles momentos em que a dor me leva para outra dimensão...  o meu corpo dança ao sabor e ao ritmo das tuas chicotadas...   extrais de mim sons  de prazeres sublimes... onde desafio o teu sadismo com um sorriso...




Quebrei... não consigo conter os soluços... abandono o corpo...
À minha volta o silêncio impera...
As chicotadas pararam...
Devagarinho levas-me para a cama... é tudo o que eu mais desejo naquele momento... sentir-me abraçada... e o teu abraço forte, aos poucos... acalma o meu corpo e traz-me a paz que só encontro no teu colo...
Baixinho falaste:
- Vamos fazer uma pausa...

sábado, 16 de novembro de 2019

Miminho para a Pink Poison

Aqui ,bem em mim

Dizem que debaixo de pele, bem fundo, estão as nossas emoções, diz o povo chinês, que a verdadeira massagem consiste em deixar a pessoa negra, porque tem que chegar às nossas emoções… 
Eu já levei uma “tareia” dessas e a verdade é que cheguei ao carro e desatei 
a chorar sem motivo aparente.
Mas com o amor…

Sim, o nome de uma canção, uma letra de uma canção, apenas mais umas entre milhares que falam de amor. 
Ter alguém no sangue, ter alguém em cada suspiro, em cada olhar, ver-te com o canto do olho e querer-te. 
Ver-te com os meus dedos de olhos fechados, saborear cada centímetro de pele que tens. Para me entranhar, para estar debaixo da tua pele. 
Na tua mente que voa longe, lá naquele sítio escondido que apenas alguns conseguem alcançar...


Autora: Pink Poison

https://mundopinkpoison.blogspot.com/





Instintos..uma reflexao




    Subjugaçao ou nao

   -Na natureza, nas espécies animais, ha sempre quem mande, um(a) líder, sendo o(a) responsável pelo bem estar do grupo, tomando decisões, protegendo, ensinando e reproduzindo.
   -Esse animal mantém a ordem no grupo, mantendo a hierarquia e em consequência, a harmonia. Cada elemento tem a sua função que desempenha confortavelmente.
   -Na nossa espécie, na família, também era assim. O homem fornecia o alimento, procriava e protegia a família, a mulher fazia as refeições, cuidava do lar, tinha filhos e educava-os, preparava-os para a vida adulta. Isso mudou, a nossa sociedade deturpou as leis da natureza, mudou os nossos instintos.Hoje na nossa sociedade, as mulheres têm por motivos económicos de trabalhar ao lado do homem, os filhos sao desacompanhados (falta de tempo útil para os mesmos) e somos escravos de uma sociedade que dizem de igualdade, sem o ser. Como pode haver igualdade quando numa mesma funçao ha disparidades de ordenados? Quando pode ser igualitária quando a mulher nao pode engravidar quando quer com medo de perder o emprego? Como pode ser justa quando os filhos andam ao abandono porque o tempo dos pais e exíguo quando mais sao precisos?
E os nossos instintos? Neste momento, homem e mulher so têm um, o de sobrevivência, sendo que, as únicas preocupações sao dar um tecto a familia e alimenta-la. Com maior ou menor ostentação, sao essas as primordiais preocupações.
   - Pela minha experiência de ja alguns aninhos, os nossos instintos animais mantêm-se dentro de nos, so que os colocamos num lugar tao escondido que muitas vezes nem nos lembramos deles se nao forem despoletados por alguem ou situação de vida.
   Quantas mulheres nao dariam tudo para cumprirem o papel de maes e esposas integralmente? Nao tenho a veleidade e dizer todas porque nao e verdade. Mas muitas, se se deparassem com essa situação nao olhavam para trás. Quantos homens nao se sentiriam seguros e compensados no papel de macho tradicional que, chegando ao fim do dia levava o alimento para casa, sentido-se confortável no seu lar, na companhia e mulher e filhos? Claro que, como sao instintos, poderão os papeis serem trocados (menos o de procriar), porque ha homens e mulheres cujo instinto e inverso. Com certeza alguns e algumas leitores(as) consideram esta opinião machista, retrograda, antiquada. Mas os instintos vivem connosco desde sempre, sempre os tivemos e as mudanças que a sociedade nos impos, castraram-nos.
   -Aqui chego ao BDSM.
Os verdadeiramente adeptos, os que nao se aproveitam desta forma de viver para terem relaçoes fáceis, compreendem o que escrevo. Ha nuances nesta forma de viver, submisso ou Senhor nao tem a ver com género mas sim com os primitivos instintos.
   -Ha sempre as duas faces da mesma moeda. Quantos Dons ou Dommes nao haverá por ai, que sonham com o desempenho próprio da sua escolha? Quantos escravos(as), submissas(os) nao desejariam cumprir um papel de acordo com a sua necessidade? Mais uma vez, a parte económica e um entrave, mais uma vez a sociedade que construímos se encarrega de nos tornar infelizes ou pelo menos impede em parte a nossa realização pessoal. Quando temos um poder monetário grande, podemos dar-nos ao luxo de, pelo menos de tempos a tempos, preenchermos as nossas vontades e desejos.
   - Quantos submissos existem na alta sociedade? Pois, bastantes, que devido ao poder económico, pagam a profissionais para que as suas necessidades sejam preenchidas durante algum tempo. Isto sempre num sigilo (talvez com algumas excepções), porque a sociedade condena essa postura e se o individuo se assumisse como tal provavelmente teria repercussões negativas no seu emprego.
   -Os Dominadores com muitos recursos materiais ainda conseguem levar mais longe o preenchimento do seu eu. Podem, porque têm meios para tal, ter um harém de pessoas felizes em o servir, porque assim o desejam e porque têm tudo o que precisam sem procupaçoes. Deixam todas as decisões a outro, no fundo o que ambicionam, com uma so escolha, dependerem. E como isso faz feliz tanta gente.
 
    -Sei que este tema vai gerar diversas reacções. Nao prescindam de comentar porque, nao ha certo ou errado, cada um tem a sua opinião sobre todas as temáticas e gosto de evoluir e conhecer diferentes formas de pensar.

Dias surreais ( Parte I )

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sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Orgasmos diversos

No início da nossa vida a dois, procurava encontrar respostas lógicas para tudo o que o meu corpo e mente sentiam... Acabei por desistir... não vale a pena questionar porque razão sentimos prazer em diversas partes do corpo, porque o meu prazer não existe apenas entre pernas.
Já o meu esposo se tinha assumido como sádico quando eu, aos poucos, fui descobrindo o meu masoquismo. Óptimo! Complementávamo-nos no sexo.


Explicar a razão do meu masoquismo também não consigo e nem estou preocupada com isso. É algo que me dá um prazer imenso e, por vezes, orgásmico.
Palmadas, chicotadas, palmatórias, sticks é algo muito prazeroso para mim. Sei, no entanto, que o meu masoquismo varia muito. Há dias em que estou óptima para sessões porque o meu masoquismo está em alta, mas outros dias existem em o meu corpo não está predisposto para essa prática. Mas como a nossa sexualidade é tão heterogênea, multifacetada e completamente insana, temos sempre alternativas a imprevistos.
Há dias em que, como costumo dizer, preciso ser exorcizada... e após uma boa sessão sadomasoquista, fico em estado de graça, bem por dentro e por fora, apesar de ficarem algumas marquinhas...
Dizem os especialistas que todo o corpo feminino é erógeno. Pelo menos era o que costumava ler à procura de respostas. Sendo isso verdadeiro então qualquer estímulo, carícias ou "batimentos" é precursor de reacções  ou sensações eróticas que nos conduzem a uma excitação tal que se manifestam todos os sinais físicos, potencializando a sexualidade, associados ao clímax. Na minha modesta opinião, diversos estímulos no corpo devem accionar a mesma região do cérebro que o clitóris ou a vagina. O cérebro parece entrar num frenesim tão louco que eu "flutuo" no espaço, mente, corpo e batidas entram em sintonia... uma perfeita melodia, por vezes interrompida pelo esposo, sempre preocupado com o meu estar.


Ele costuma dizer que estou tão calma, apesar das batidas, como se não estivesse neste mundo... daí a sua preocupação  em me fazer regressar à "terra".
 Esses estímulos corporais, no meu caso com diversos instrumentos (chicote, sempre o meu preferido) desencadeiam uma grande lubrificação para além de sentir contracções pélvicas e vaginais... e já vivi orgasmos com batidas bem fortes nas costas (uma das minhas zonas preferidas para esses actos), com batidas repetidas mas mais ligeiras, sobre a vagina. Sem esquecer os orgasmos através da voz sensual do esposo, no meu ouvido ou mesmo com determinadas massagens com o pénis do esposo deslizando e fazendo pressão sobre as minhas costas (a parte direita para aquecimento e a esquerda para chegar ao orgasmo).
Não posso deixar de referir também o estímulo da língua e pequenas mordidelas nos mamilos assim como aquele beijo longo em que a língua do esposo quase que penetra a minha garganta como se de um pénis se tratasse… enfim… estímulos que me deixam à beira de um ataque de loucura, no bom sentido claro!
Tudo isto é como vivo e sinto determinadas situações. Mais uma vez repito que não vale a pena procurar explicações.
O que sei é que não existe um mapa erógeno padrão. Ter espírito aberto e descobrir o nosso corpo a dois é a melhor fórmula para, no nosso caso, vivermos uma sexualidade plena e saudável, por vezes um pouquinho insana.
Como diz um velho provérbio... "de são e louco, todos temos um pouco.

Ontem, visao dos dois

VISAO DOMINOUS

      Após um começo de noite em que escreveste no blog pedaços da nossa vida, fomos para a cama.Tinhas ar cansado e frio. Aninhaste-te em mim e pediste umas massagens fortes nas costas em forma de abraço. Apertei-te varias vezes, massajando as costas e tu parecias-me cada vez mais aconchegada. A tua mao agora massajava o meu sexo, com algum entusiasmo, fazendo-me passar por momentos de alguma força de vontade , impedindo a minha ejaculação. Claro que um aperto mais forte em zonas (ainda) mais erogenas nas costas, um aperto no pescoço que te limitava a entrada de ar ou mesmo massagem no pescoço levavam-te a incapacidade de te dedicares a mim, fazendo um intervalo a estimulação. Controlava assim, ainda por cima elevando a tua libido.
      Apos um ultimo aperto no pescoço, voltaste costas e encostaste em conchinha a mim, metendo o meu sexo entre pernas. Encostaste o meu sexo ao teu anus e brincaste um pouco com ele ali. Brincavas sem introduzir, mas notei estares extremamente lubrificada, o que confirmei com a mao.
Mantinha-me impávido, tinhas pedido para so receber, para nao fazer nada o que cumpri a custo. Sinto o pénis entrar em ti enquanto rebolavas....quanto mais rebolavas mais te penetravas. Uma sensação óptima.
    Abrindo as pernas levaste a minha mao ao teu sexo para te acariciar. Estávamos muito excitados e mais fiquei quando pediste para entrar em ti com os dedos. Fi-lo com todo o gosto e quando te senti próximo do orgasmo, tao entusiasmada, eu proprio tive o meu, preenchendo o teu interior do meu desejo. Noite simples, cheia de sabores.



VISÂO KAYA

A noite estava fria e o frio condiciona um pouco a nossa actividade sexual. Mas já no aconchego dos lençois e o calor que o teu corpo emanava acendeu a chama, a dose certa para me estimular e entrar no clima.
O facto de me encostares a ti e me apertares com força, estimulando as minhas costas com abraços bem fortes e o bem estar que isso me proporcionava foi o clique para desencadear a minha excitação juntamente com o falares baixinho ao ouvido, os teus apertões já extraiam de mim gemidos de prazer, ao mesmo tempo que uma das tuas mãos constatavam o quanto molhada já estava. Claro que aproveitei a ocasião para brincar com o teu sexo, sentir a sua vivacidade e o quão rijo ele já estava, pronto para me arrombar a qualquer momento.
Aproveitei a deixa e voltei-me de costas para ti, apontando o teu sexo em direcção ao meu ânus, abrindo um pouco mais as nádegas, passando uma das pernas por cima do teu corpo. Comecei a rebolar sobre o teu sexo, brincando um pouco, dar-te a entender o que tu mais querias naquele momento e ao mesmo tempo negando esse teu desejo... despertar em ti uma excitação exasperante, uma ansiedade tão grande por algo que almejavas e cobiçavas... segurando o teu sexo, esfregava-o contra a entrada do ânus... e,  continuando a rebolar sobre ele... aos poucos começou a entrar... mesmo a seco, apenas com a minha já abundante lubrificação, a cabeça entrou devagarinho sem qualquer tipo de dor... momento que aproveitei para fazer pequenas contrações que adoraste sentir...
Levei a tua mão até à minha vagina... não pretendia que me estimulasses o clitóris como pensaste... encaminhei os teus dedos para dentro da vagina, bem fundo...
Queria que os teus dedos sentissem o teu sexo no meu intestino.

- Sentes?


Ao responderes-me que sim pedi que os teus dedos me fecundassem ao mesmo tempo que continuava a estimular-te com o ânus... os nossos gemidos se se fundiam, uma melodia de sons e movimentos... sentia que ao ser estimulada daquela forma, o meu orgasmo estava muito próximo... pedi-te para continuares com o vai e vem dos dedos e, como em muitos outros momentos, estou tão excitada e empolgada com a chegada do meu orgasmo, que aquele momento é vivido por mim de uma forma tão arrebatadora que me esqueço de ti... após um orgasmo tão electrizante, intenso e arrebatador, ainda consegui balbuciar... 
- E agora tu?
Fiquei um pouco surpreendida mas ao mesmo tempo senti-me afortunada quando me respondeste:
- Enquanto estavas tão entusiasmada eu tive o meu orgasmo!
Isto, por vezes já aconteceu , infelizmente para mim, que adoro sentir o teu orgasmo mas sei que compreendes que, quando estou tão excitada perco, um pouco, a noção da realidade. Estou tão envolvida, intrometida com sensações tão deliciosas, intensas e prazerosas que não dou pelo teu.

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Gengibre (figging)


Quando o esposo resolveu comprar gengibre fiquei desconfiada, mas ele respondeu que o gengibre trazia muitos benefícios à saúde e poderia ser usado de diversas formas... bom, tudo o que diga respeito a qualidade de vida é sempre bem vindo.
Tinhamos idealizado uma sessão para essa tarde e é caso para dizer que o esposo demorou algum tempo na cozinha enquanto eu, vendada e de 4 sobre a cama, aguardava ansiosamente pelo seu regresso.
Estava de rabo empinado quando senti algo frio encostado à minha vagina, umas palmadinhas nas nádegas e algo a brincar na entrada da vagina.
Então senti que algo me preenchia por dentro ao mesmo tempo que o clitóris estava a ser estimulado também... ainda pensei que fosse um vibrador que funciona nos dois locais ao mesmo tempo mas depressa me apercebi de uma sensação de calor em crescendo... aquele objecto, frio no início, começou a aquecer e de que maneira as minhas entranhas... o toque  e o ardor que sentia no clitóris era espectacular... só dava vontade de me enfiar e esfregar mais... sabem... aquela coceira que vem e só dá vontade de coçar mais e mais??? Pois, essa era a vontade que tinha naquele momento. Estava a ferver por dentro e por fora tal era o meu estado de excitação...  Quando apertava as nádegas involuntariamente devido a uma ou outra chicotada pelo meio, parecia que o gengibre libertava mais suco, provocando maior ardência interna contrastando com o ardor ou dor externa provocada pelo chicote… um efeito deveras interessante…  O esposo começou então a fazer movimentos de vai e vem o que me deixava ainda mais louca e desejosa de ser penetrada, o que veio a acontecer. Retirou o gengibre e enfiou todo o seu sexo dentro de mim... ardendo por dentro o calor do seu sexo veio aumentar o meu desejo de me esfregar e empurrar as minhas nádegas contra o corpo dele... o meu clitóris latejava de tão inchado que estava e aquela quentura não desaparecia... uma prazerosa ardência. Estava alucinada quando, de repente, o marido pega em mim e me vira de barriga para cima, mergulhando o seu rosto entre as minhas pernas... foi um delírio... sentir o calor dos seus lábios e a língua a judiar com o clitóris, saltou-me a tampa... agarrei-o pelos cabelos, empurrando o seu rosto contra o clitóris e esfreguei-me o mais que pude... aquela coceira não passava de maneira nenhuma... até que não aguentei mais e o orgasmo chegou de forma brutal... continuava fervente e posso dizer que foi um dos orgasmos mais picantes que já senti... 


Hoje ainda admiro a paciência do esposo em esculpir o gengibre. Claro que esta experiência se voltou a repetir... mas a primeira vez é sempre a primeira vez...